29 maio 2006

Anuncia aí aos labregos que eu não falo

Um dos empregados da Republica Portuguesa, António Costa, ministro de Estado e da Administração Interna esteve de visita a um departamento da mesmíssima republica. Surpreendido por um jornalista, sua eminência parda mandou dizer que não falava porque a visita não tinha sido anunciada. Quem é este gajo? Quem é este velhaco que só fala quando lhe convém e que para falar tem que anunciar a sua visita? Acaso somos portugueses de segunda? Acaso precisamos de anuncio para falar com os empregados do nosso Estado? Que é ministro? E depois? Mais um motivo para ter em atenção e respeito os cidadão, que mesmo não tendo votado nele (e está bom de ver porquê), por ele são governados. E são estes gajos o governo da minha Pátria? Deixem-me citar o Gralheiro. Ah! Para onde vais tu Portugal, onde tudo está mal?

10 maio 2006

Eu é que sou o presidente!!!

Ou somos um país de burocratas, de doidos ou de supra eficientes!!!

A Junta de Freguesia de Ranhados anda num afã a entregar avisos aos moradores na área (junta na área!!!) com os novos números de polícia. Quando indagados os distribuidores, não sabem dar respostas. Os papeis são minúsculos, os números escritos à mão, numa ordem parecida como a de quem vai calcorreando a calçada e se alguém tiver duvidas pode sempre dirigir-se à junta de freguesia. Dois dias por semana e em horário nocturno. Então e os números dos lotes, usados pelos correios e pelas pessoas para a manobra da correspondência postal? Então e as urbanizações? Alguém quantificou os custos, para os cidadãos claro está, desta proficiência administrativa? E para que raio querem os cidadãos dois números na porta? Para confundir o carteiro? Para confundir os credores? E se eu tiver uma empresa, tenho que obrigar o patrão a pagar-me horas extraordinárias para ir à noite à junta tratar de um problema administrativo? Valha-nos Deus. E o presidente. Da junta.

São uns heróis...

Que me perdoem mas agradeço ao Dn mais esta pérola dos ilustres viseenses!!! Em Dezembro era um herói, vinha abrir um escritório da maior companhia mundial filatélica. Logo em Viseu, mercado apetecível de 90 mil potenciais clientes e investidores seguros em selos. Ontem foi detido. Entretanto mereceu honrarias dos rabos sentados, entrevistas e declarações. Um herói que cresceu do nada e enriqueceu a coleccionar selos. È a famigerada saga viseense de promover os Zés ninguéns deste burgo. Promover e reabilitar. Lembram-se da Tevisil e dos 200 desempregados num fecho de empresa muito pouco ortodoxo? Pois é, os mesmos rabos sentados entretém-se agora a promover o regresso do senhor Comendador. Á espera, ou da próxima detenção, ou do próximo fecho de empresa.

09 maio 2006

O medidor de produtividade

Nas finanças, um cérebro inventou aquilo a que se chama um medidor de produtividade. Trata-se de uma ferramenta informática que vai aferindo através do controlo do sistema informático das finanças se os objectivos estão a ser cumpridos, quanto dinheiro está a entrar, quantos processos o funcionário está a despachar e por aí fora. Uma novidade que os homens, sábios homens da DIGITA desenvolveram. E que, se recomenda vivamente que seja aplicada a outros ministérios e a outros organismos. Por exemplo no MAI e na PSP. E se me permitem a ousadia, na PSP de Viseu. O novel comandante, homem operacional e pouco dado a papeis, segundo a imprensa cá do burgo anda entusiasmado com a produtividade. E a imprensa, segue-lhe o rasto. E de novo os putos e as putas. Um tipo ia comprar charutos (gabo-lhe a paciência é coisa que não tem aparecido por cá) e zumba. Foi catado. Nem quero saber quanto custa manter uma esquadra de policia. Nem discuto a natureza do crime. Se é crime, em larga ou pequena escala é para ser combatido. Todavia, lembram-se do incêndio que pegaram no sintético do Fontelo? Dou 100 euros por cada policia que encontrarem por lá durante a noite! Lembra-se das corridas e dos tunning’s? Dou 1000 euros por cada corrida que a policia desmantelar. E entretanto o Nissan MR lá vai indo à Quinta do galo à hora do almoço, os bolos continuam-se a vender de madrugada que nem pães quentes e nós cá continuamos a verificar a imensa operacionalidade e a extrema produtividade da nossa policia. É quase como um tipo ir caçar pardais de Uzi… Eláce. Haja operacionalidade.