29 dezembro 2007

ora aqui A (meto espaço ou deixo tudo junto?) tendes.

Ora,

A todos vós que me escutais (afinal Ana…) queria-vos dizer que 2008 irá ser, por certo, mais, melhor, maior e generoso, que 2008. Não quero saber do dinheiro, da fama, da verdade, do trabalho, de tudo o resto. Quero apenas saber do Viver. Do Viver com decência e justiça e por mais piancho que isto vos pareça estes são os meus votos. A música segue acima.

PS: Deus e a Maya garantem-no. A Musica e as Puras querem-se sempre acima.
PS 1 (porque a seguir ao PS vem sempre o ps): Vai ser um ano de guerrilha. Pressinto o fumo dos guerrilheiros. Habituem-se.

Penultimo estertor do estupor!

26 dezembro 2007

Hoy no somos princesas. Hoy somos putas|

Me llaman Caye,
pisando baldosas,
la revoltosa y tan perdida.
Me llaman Caye,
calle de noche,
calle de día.
Me llaman Caye,
voy tan cansada,
voy tan vacía,
como martinita
por la gran ciudad.

Me llaman Caye,
me subo a tu coche,
me llaman Caye de malegría.
Calle dolida,
calle cansada de tanto amar.

Voy calle abajo,
voy calle arriba,
no me rebajo ni por la vida.
Me llaman Caye y ese es mi orgullo,
yo sé que un día llegará,
yo sé que un día vendrá mi suerte,
un día me vendrá a buscar
a la salida un hombre bueno
pa to la vida y sin pagar
mi corazón no es de alquila.

Me llaman Caye,
me llaman Caye
calle sufrida,
calle tristeza de tanto amar.
Me llaman Caye
calle más calle.

Me llaman Caye
siempre atrevida
me llaman Caye
de esquina a esquina.
Me llaman Caye
bala perdida
asi me disparó la vida.
Me llaman Caye
del desengaño
calle fracaso, calle perdida.

Me llaman Caye
vas sin futuro
Me llaman Caye
va sin salida
Me llaman Caye
calle más calle
las tres mujeres de la vida
suben pa bajo
bajan pa arriba
como martinita por la gran ciudad.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar
Me llaman Caye
calle más calle.

Me llaman siempre
y a cualquier hora,
me llaman guapa
siempre a deshora,
me llaman puta
también princesa
me llaman calle sin nobleza.
Me llaman Caye
calle sufrida,
calle perdida de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar...



- ¿TU LE VAS A COBRAR AL TUYO?
- HOY NO SOMOS PUTAS, HOY SOMOS PRINCESAS.

O funcionalismo manda mentir?

Manda Ana? Manda Gisela? Vendeis a palavra a troco de quê? Uma queca mais no molaflex comprado com o cartão de crédito que se paga com as prestações do 13 e do 14 mês? Puta de vida mesquinha reles e ruim a vossa. E isso é viver?

23 dezembro 2007

Outros Natais!!!

Upa

Upa!

Vem. Não te atrases!

AG

Ameaças vãs que não surtem efeito. Apesar disso um Grande Bem-Haja pelo
mail.
Um Santo Natal e um Próspero Ano Novo.

----- Original Message -----
From: "ana ana"
To: "amadeuaraujo"
Sent: Saturday, December 22, 2007 3:55 PM
Subject: RE: lembranças



Olá,

O menino tá muito nervoso hoje, não fiques assim porque não vale a pena.
Tenho sim brincado contigo a sério, o que a mim e tem acompanhado esta
brincadeira tem dado muito gozo.
Quanto ao saberes quem sou, eu também sei quem és ..... O que alguém te vai
fazer em relaçao ás tuas "divagações", também sei mas não digo.
Se a minha tola funciona bem? É claro que não! Isso era um viver chato e
ainda acabava como "irmãzita da misericórdia".
Assédio? Por ti nadinha, não fazes meu género.
Spam? Esta é melhorzita.

Tem calma!

beijitos





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From: amadeuaraujo@gmail.com
To: ag-58@hotmail.com
Subject: lembranças
Date: Sat, 22 Dec 2007 15:13:08 +0000





Ou tás louca ou tás possuída pelo demo. Compreendo e aceito a tua indignação
mas tens que convir que cada um de nós é apenas parte do mundo e não o
centro do mundo. Seria fastidioso enumerar-te aqui o modo como os factos
funcionam. Podia citar os amigos do Marques, do Soares, a mim próprio, mas
tens que te recentrar na essência. E sei precisamente o que isso é e quem tu
és. Os factos são o que são e não tem aqui nada de pessoal, de tráfico do
que quer que seja ou da mercantilização que apregoas. Tem pessoas decentes.
Por mais que isso te custe as coisas são o que são. Se houver algo de novo
para acrescentar, esclarecer ou informar, parece-me que como pessoa tão
proeficiente como és, saberás os caminhos a percorrer. Mais do resto, diria
o Soares, todos temos o direito à indignação. E em definitivo não tenho
podres, rabos de palha, telhados de vidro, o que quer que seja. sou um
sujeitinho tranquilo. Tudo o mais, se fosse Marista diria que "invios são os
caminhos do Senhor". Por isso bota lá o telefone, o fax, o mail, bota lá
tudo. E o meu nome também. Sou eu mesmo que assino e assumo. Como sempre fiz
e sempre farei. Mais do resto tenho sobejam três duvidas:



1)) A tua tola funciona bem?

2) És um caso de assédio?

3) Ou serás um problema de spam?

21 dezembro 2007

Loiras. E pretas. Muitas.

E tudo se escapou!

Fora uma monumental bubadeira. Daquelas etilicamente violentas mas prenhas de boas intenções e boas conversas. A equipa é que se ia reduzindo mas também houve quem faltasse à chamada. Tanto melhor que sempre se escorropichou mais um pouco. Eram as circunstâncias os tempos, as oportunidades, os momentos, as ocasiões, os ensejos propícios ao lavar da alma. Ah! Mau grado termos fígado, que meia volta precisava ser ungido e aspergido, foi uma barrela e um enxaguamento de três em pipa. Bem bondavam os 14,6 º da velha rusticidade mais fora o resto. E que resto. Nobres gentes das terras altas à bulha com a génese da terra quente. Ruas velhas, comidas pelas pegadas e aconchegadas nas geadas. Oh glorioso mundo de Marvila. Fora o equinócio. De certeza que fora. Eram tempos de invernia e valentia. Até porque, contava-se nas fraldas do quotidiano, nunca devemos tentar fazer um porco cantar. Primeiro, porque perdemos o tempo e depois porque corremos o risco de irritar profundamente o porco. Noutros salões conta-se que quem não arrisca é porque não tem caneta. Ou teclas.

20 dezembro 2007

Tudo o mais que ainda escapa!

Insistir, diria ela por entre aquela petulância de trazer a liberdade, igualdade e fraternidade a tudo quanto era conversa. Ora era o vinho, ora o Rochefoucauld ora o devenir. Ou será devennir? Isso hoje não interessava. Antes o français latino, que sempre atiçava mais a lascívia, do que a sageza da wikipedia. Mas de que adiantava insistir se de cada vez que se marchava as trincheiras ficavam cada vez mais longe? Népias. Nem pensar nisso. Para já esse tudo o mais teria muitos aindas a escaparem-se-me que nem fogo fátuo na estopa. Ccontinuaria a escapar-se-me. Por entre as subtilezas e os sussurros murmurados era chegado o tempo. De podar. Podar um pouco antes do nó. É o que se faz em Janeiro e quanto mais geadeiro melhor a poda. A Primavera vinha longe e mais logo principiaria o equinócio. Upa. Como de costume as pontes estariam franqueadas. Eram chegados os tempos conforme o foram outrora. Não era o tempo dos bárbaros nem dos bravos. Dos Barbaros de Guimaraes ou das Bravas de Esmolfe. Era tão simplesmente o tempo, a oportunidade, o momento, a ocasião a circunstância, o ensejo. Enfim o vagar e o lugar estavam conjurados. E também fora a lua cheia. Mas cominados apenas para o Inverno que batia à porta. Tempos do Mazouco. Upa.

AG

18 dezembro 2007

Tudo o mais que ainda escapa!

“Entretinha-se a contar os dias que faltavam para a ‘Festa dos Rapazes’. O Janeiro fizera-se anunciar geadeiro com um mês de antecedência e já se friavam as mãos quando a neve começou a cair. Os primeiros flocos estouravam quase ao mesmo tempo que ela se materializava. Que se materializava no juízo dele porque, não fora isso, ela era apenas uma miragem que se entretinha a moer-lhe o juízo, ou de forma mais prosaica, a atazanar-lhe as ideias e a tolher-lhe as vontades. Enfim a prendê-lo a um novo costume que, podendo interessar, padecia de alguns conformes, mesmo que a ideia de um mistério amaciasse os unguentos enquanto o espírito discorria já na terra fria e no equinócio que tardava em fazer-se anunciar. Mais uns dias e seria o Inverno a ditar sentenças aconchegado por umas febras bisaras e um néctar da parte superior do rio do ouro. Seriam outros tempos os que se anunciavam. Porventura que sim mas havia um tudo o mais que “ainda escapa”, dissera ela numa daquelas aparições quase a contento do espírito dele. O tudo mais é que o atiçava. E o quase murmúrio com que aludira ao burgo velho dera-lhe um resquício de qualquer coisa. Havia de haver um mais logo, um depois e um durante até que se lhe atinasse o esboço. Por ora iam sendo tempos de ‘Virar de Século’.

17 dezembro 2007

8

Oito é o máximo de comentários que conseguimos até agora. Se a isto juntarmos a citação de que fomos alvo no Lamego Hoje estamos orgulhosos do ano que escorre para o fim. E muito mais poderia dizer mas entaramelam-se-me os dedos de tamanha comoção. Sai um copo de três!

O Coro de Santo Amaro de Oeiras ficou reservado para dia 24!

12 dezembro 2007

Querida Maria,

Não te conheço nem da cama nem da mesa. Mas cheiras-me a putéfia. Uma putéfia daquelas reles e ordinárias que se vendem por um prato de lentilhas. Tiveste a desfaçatez de me ligar hoje eram 15h15. O que demonstra que se não és loira és pelo menos burra. Foste a chamada 17 (coincidências...). Antes de mais sabes quantos anos trabalhei em telecomunicações? E porque uso um velho Motorola? Por isso toma cuidado querida. Existem softwares (iguais aqueles que as autoridades usam) que, mesmo que faças a chamada anónima, no meu velhinho Motorola é descriptada. E então agarrei-te e aproveito para mandar um abraço ao teu namorado. Enrolai-vos num tapete. Estais bem um para o outro. Apetece-me mandar uma gargalhada daquelas com que me brindaste. Sou um cabrãozito não sou? Agora as coisas sérias. Não recebo encomendas nem presto favores. Sou uma especie de gajo marado dos cornos, que crescem graças a vacas como tu, e vergo-me perante outros Valores que por certo tu nunca conheceste, não conheces e não conhecerás enquanto andares a dormir no tapete errado. Mas não sou ingénuo e tão pouco desmiolado. E tal como não há jantares gratis como não há coincidências fortuitas. Pensarás tu o que é que ele sabe que não contou? Pois é. É como em tudo: as novidades não batem à porta antes de entrar. Entram e pronto. Entretanto diz aí ao rabo sentado da tua amiga que a vida é um pau de dois bicos e que umas vezes vai-se e outras vezes vem-se. Tu estás na fase de te vires e a tua amiga de se ir.

PS: Vês até nisto sou sardónico! E convencido: Sou um gajo muito inteligente com um longo braço que nunca conta tudo o que sabe mas apenas o que pode sustentar. Assim desta maneira em que consigo falar para ti sem que mais ninguém o perceba.