28 junho 2007

O leite que a vaca mama

Terras bonitas mas comezinhas com gente imprestavél. Ainda devo estar a pagar a frontalidade na questão bombeiristica. Mas como diria o Bordalo, "há gente que quando caga, liberta o melhor que tem dentro". Deve ser do leite ou do queijo, mas tem gente a cagar-se bem. Os fretes não os faço eu e gostei do plural, um dos melhores. Pois se fosse um dos melhores tinha tido uma amplitude homérica. Quando se regressa á casita da infância para nos afirmarmos, tá tudo dito. O que me parece é que esta gente com tamanha qualidade não deixe de ser burra. Eu vou ali fazer uma queixinha e tu vais apanhar. É assim que as coisas funcionam? Já não estamos nos tempos da dinamização cultural e o verão já não é quente de há muito. Tudo o resto são cães a ladrar enquanto a caravana passa.
Lás nos encontraremos na balança, porque quem não deve não teme, e tem gajos que só mesmo enfiando-lhes a verdade pelas trombas a dentro começam a calcular que ela exista. Mas ainda desconfiam. Pobre gente minuscula.

22 junho 2007

Leva-me lá!

Posted by Picasa

É isso aí!

É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

19 junho 2007

Caro Júlio

Conhecemo-nos naquela discoteca fenomenal que a cidade mais alta tem. Já vão mais de 6 anos, mas eu lembro-me porque tinha aquela loira, também fenomenal e jamais esqueci esse dia. Também estavamos ébrios. Tempos felizes esses. Ainda hoje o são. A ti, os inimigos do costume,a malta da ferrovia, lá te vai assando em lume brando. A mim, que não tenho inimigos são as gajas que me moiem. Por isso me lembrei de ti esta manhã. Fui ao circo e vi uma gaja tão boa, mas tão boa que me lembrei imediatamente da Jerónimo (sabes a tal loira e que é grande campeã de artes marciais, além de gira e linda!). O problema e o que me deixou estranhado foi que, sabendo-se como se sabe que eu sou um gajo feio como a merda, a gaja me tenha dito que gostava muito de mim. Não sei se terá dito que me amava ou que gostava, mas vi, pelo olhar dela que quis seguramente dizer "hei-de foder-te". Lembro-me os olhos e no nariz, lindo, ela tinha um diamante. Do diamante e dos olhos não esqueço. O inolvidavel mesmo é aquela expressão, que ainda agora recordo, foi há minutos atrás, "hei-de foder-te".
Foi então caro Julio que me lembrei de ti e dos nossos tempos belos, felizes e ébrios (ai se eu fosse alcoólico...). Poucos dias depois davas-me um livro que eu agora não sei que lhe fiz. Como sabes eu sou um bruto, não ligo nada à animação cultural e apenas gosto de eucaliptos. E ou queimei o teu livro ou o deixei levar aquando do divórcio. Bem, rapaz, faz-me a fineza de me amandares com outro exemplar do "Por mim adentro" que eu preciso. E faz-me um favor, tu que és conhecido pelas tuas empolgantes companhias e por teres tido (ainda tens não tens?) as mulheres mais desejosas, descobre-me a gaja. Descobre-me esta gaja. Eu vi-a e ela viu-me na Xafarica do Zé, mesmo ali ao lado da Tasca da Donzilia. Pareceu-me loira (e também burra!) e de olhos azuis. E claro, dás logo com ela, tem um diamante no nariz que dá seguramente para comprar-mos umas cinquenta linhas de coca-cola. É que eu não tive oportunidade e gostava de lhe cuspir na cara.
Um abraço.

PS: Foda-se, Julio não é insulto quer dizer post scriptum: não te deixes enredar por essa malta xunga dos cialistas. A dor de corno deles é que tiveram a coisa perdida e agora que a recuperaram que merda fizeram? Nada. Acredita que esses, os tais da democracia e das abriladas nada podem contra o bom povo que já cá anda não há 31 anos (e como houve o Manel 25, haverá o Manel do 31) mas há 36 anos. E como tu sabes, melhor do que eu, a malta da razão é objectiva e não descarrila.

16 junho 2007

1986

"Nasceste antes de 1986? Então lê isto... Se não tens...lê na mesma.. Esta merece!!!!! Deliciem-se... Nascidos antes de 1986.
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentose depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos. Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos PlayStation, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossosmas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns! Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios. A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986. Chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco. Agora vamos ver se estamos a ficar velhos: 1. Entendes o que está escrito acima e sorris. 2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada. 3. Os teus amigos estão casados ou a casar. 4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores. 5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis. 6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez). 7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos. 8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar. SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças"

13 junho 2007

Felizes os convidados para a ceia do Senho

Exmos. Senhores

Duarte Caldeira
Presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses
Director do Jornal dos Bombeiros de Portugal

Um abraço de solidariedade. Não daquela vã que VEXA apregoa, mas da autêntica. Aos fracos de espírito recomenda-se.

Ignóbil é escrever as atordoadas que escreve na página 3 do Jornal dos Bombeiros de Portugal e depois mostrar aquele revanchismo que VEXA demonstra na página 4. Vamos por partes. Nem o tacho nem o pão me vergam. Nada nem ninguém me tira a noção da decência, da deontologia e da ética. Coisa que por certo VEXA apregoa e não pratica como fez acintosamente questão de mostrar no Jornal dos Bombeiros de Portugal. Vamos então pelas partes:

1) Ainda bem que a LBP só desde Outubro de 2003 se começou a preocupar com a contratação de pessoal para serviço do antigo SNBPC e nunca antes. Quando não, eu não teria sido contratado a 300$00 a hora, idos que vai o longínquo dia 15 de Maio de 1990 pelas 16 horas. Mas Deus abençoe o meu Comandante Aniceto Rodrigues Melo. Era bom homem quando me contratou primeiro para telefonista e depois para o antigo CCO.
2) A 23 de Julho de 2001 por motivos que a decência me coíbe de esclarecer, cessaram na pratica as minhas funções laborais com a Associação Viseense de Bombeiros Voluntários- CCO (está a ver porque chamei aqui o Nome daquele que me fez homem e cadete tinha eu 16 anos?)
3) Em processo por mim intentado com o patrocínio do Sindicato dos Trabalhadores da Função Publica accionei judicialmente a Associação Viseense de Bombeiros Voluntários e o então SNB. E tinha razão. Aquilo não tinha sido um processo disciplinar. Tinha sido um auto de fé. E desde 15 de Agosto de 1997 que eu já não era funcionário e passara à categoria de trabalhador cujo turno nunca acaba, que não precisa de férias e ganha sempre o mesmo pelas 14 e ás vezes mais horas diárias de serviço, sete dias por semana, 12 meses por ano. Sem falar na questão dos impostos e outras diatribes que o tribunal se encarregou de cuidar. Em 2003 fiz a fineza de aceitar um acordo (e acredite-me DEVERAS VANTAJOSO PARA A MINHA PESSOA) com aquelas entidades e fiz ainda o favor de receber a prestações (está a ver porque é que VEXA fala de cor quando escreve o que escreve na página 3?)
4) Um pouco antes, em 2002 tinha começado o estágio curricular (aquele que se pratica quando se está matriculado numa instituição do ensino superior no terceiro ano de um curso bi-etápico) num semanário do distrito da Guarda. Mas muito antes, já em 1995 eu iniciara as minhas relações profissionais com a comunicação social (as não profissionais veja bem, já datam de 1987). E em 1997 em revista de aniversário de um prestigiado jornal diário já eu publicava textos com o título “A indústria da madeira foi sendo substituída pela industria do fogo”. VEXA não sabe portanto do que fala e ao invés de se preocupar com um insignificante como eu deveria era cuidar de se preocupar com os altos funcionários de determinada estrutura que em 10 minutos e ligando à mais remota delegação exigem saber o nome do funcionário de determinada associação que falou com determinado jornalista. Vê se estivesse ressabiado não teria tido um conflito de ética e teria escrito essa pérola da decência democrática num país dito de humanitários e abnegados. O mesmo país cujos telefones e telemóveis deixam rasto em tudo quanto é sitio, incluindo na factura telefónica. Ainda não confirmei, mas até creio que o autor do telefonema terá sido homenageado publicamente por detentores de utilidade pública. Felizmente que tudo é publico e não púbico. Enfim, VEXA só não entende se não quiser.
5) Por isso escrever esta aleivosia e cito VEXA, incluindo as sempre legais reticências e a errada referência ao nome da associação uma vez que o erro é de VEXA: “Entretanto das citadas diligências o CE da LBP apurou que o sr. Amadeu Araújo exerceu funções como funcionário da Associação dos Bombeiros Voluntários Viseenses, instituição com a qual teve um conflito laboral. Certamente que se tratará de uma coincidência…” só pode ser um manifesto acto daqueles que não são ou não estão imbuídos do altruísmo necessário para servir os Bombeiros de Portugal. Meu caro Senhor, já lá vão meia dúzia de anos. Já estou ressarcido das questões havidas. Já morreu esse assunto. Só não morreu na lembrança daqueles que profissionalmente comigo privaram. Ouviu alguma coisa? Eu tenho ouvido e ainda guardo muitos desses homens no meu coração. E mesmo que não morresse não eram sentimentos de revanchismo, de acerto de contas ou quaisquer outros que me fariam pisar e sujar a minha ética profissional. Que lho digam, entre outros, aqueles com quem tratei do episódio dos voos turísticos. Houve revenchismo aí? Outros o farão, não eu. Mais um longo entretanto para lhe dizer que já vi desde o comandante nacional de uma polícia a insultar-me na redacção onde trabalhava a salas de hotéis transformadas em conferências de imprensa travestidas de comício político. Já pus as chancas em diversos tribunais e fui ouvido pelos mais variados delegados do Ministério Público (o ultimo dos quais não só arquivou a queixa como extraiu uma certidão das afirmações insertas em determinado artigo de jornal semanário nacional e as remeteu para investigação em sede policial!!!). Não me move nada disso. E VEXA pensá-lo e escreve-lo deixa-me bastante triste porque fazia de si um homem decente. Eu é que sou o revenchista? Não me parece.
6) Não posso devolver-lhe as medalhas que a LBP me atribuiu. Vontade não me falta mas não confundo as árvores com a floresta nem acredito que os pássaros estejam de volta aos ninhos do passado. Mas queira saber que enquanto BOMBEIRO DO QUADRO DE HONRA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VISEU a sua conduta enoja-me. Não é o seu estilo que eu faço dos bombeiros. A grande maioria gente boa, dedicada, culta, urbana, sábia, voluntariosa e abnegada respeita-me e fala comigo. Como eu os respeito e os ouço. Não me tomam por um ressabiado ou um ruim ou muito menos um reles. Perceberam, entenderam e até acharam normal que eu mudasse de vida profissional. Nem eu os tomo por uns tontos. Só quem já viu a própria cozinha a arder ou se esbarrou no antigo IP 5 fala assim. Ou então quem dormiu muitos anos de piquete, no tempo em que não eram remunerados. Os outros são os que ladram enquanto a caravana passa.
7) Pretender que a minha condição de revenchismo como VEXA afirma ou que a minha condição de Bombeiro do Quadro de Honra me inibam de escrever factos, verdadeiros, comprováveis, nada ficcionados e muito menos falsos é um puro disparate e era a mesma coisa que sugerir aos Bombeiros da Associação Viseense de Bombeiros Voluntários que me não socorram. Os bombeiros não são assim pois não? Os meus não são seguramente.
8) Por fim, de tão transparente que sou imagine que dei conhecimento da minha situação, dessa que VEXA confunde com ética, deontologia e consciência profissional, a quem de direito. E mais como em 2001 não fiquei ressabiado não intentei procedimento cível contra a dita associação de bombeiros. Se fosse como VEXA insinua que sou, tê-lo-ia feito. Mas como sempre comigo não há logros nem meias verdades nem tão pouco insinuações. Homem decente não insinua, afirma.
9) Penúltima nota para lhe dizer que está redondamente enganado. Seja homem de boa fé e venha a Viseu. Venha cá almoçar, jantar, falar comigo e demonstrar-lhe-ei à saciedade como está enganado e que as situações relatadas existem e só pecam por defeito. E olhe meu caro de onde menos se espera é que vem a irregularidade. Se calhar esses que o informaram têm o rabo a arder como diz o bom povo. Mas nunca, jamais e em tempo algum lhe hei-de confessar quem foi o comandante que agarrou essa borrasca ou o funcionário que me mostrou as facturas, as folhas de ocorrência e tudo o mais. E olhe que nessa corporação de bombeiros só não facturam a triplicar porque as doenças súbitas não recebem comparticipação de subsídio de combustível. E estamos a falar de um caso. Temos a factura de uma viatura com dois doentes transformada em duas facturas, os abastecimentos de água, os patrulhamentos, eu sei lá. Já para não falar das verbas que não são gastas nos recursos humanos de combate aos fogos florestais e nem passam pela conta da associação. Não quero ir por aí. Mas creia-me que me falta em tempo o que me sobeja em boas histórias.
10) Ultimas notas: como não podia deixar de ser e como sou urbano estou impedido de resolver este insulto que VEXA me pregou à boa maneira de Aquilino Ribeiro. Nessa contingência já cuidei para que a questão com o senhor Duarte Caldeira (e não com a LBP porque não confundo a arvore com a floresta) seja resolvida aqui bem perto de forma a que seja reposta as garantias que a Lei me dá, incluindo a Constituição da Republica, ao meu Bom-nome Profissional do qual até hoje ainda sou o seu legitimo detentor. E outro que não fosse, bastava-me a consciência para o saber de forma profunda e sentida. A finalizar enviei esta missiva na esperança que sem invocar o preceituado legal, o Jornal dos Bombeiros de Portugal a publique. Como não os estou a ver com a garra necessária para segurar a agulheta e publicar aquilo que a decência manda fazer, publico-a no blog http://ovosquadrados.blogspot.com e claro envio-lha com registo e aviso de recepção.

Com os melhores cumprimentos

Amadeu Araújo
Bombeiro de 1ª Cl QH

11 junho 2007

el desaparecido

Me llaman el desaparecido
Que cuando llega ya se ha ido
Volando vengo, volando voy
Deprisa deprisa a rumbo perdido
Cuando me buscan nunca estoy
Cuando me encuentran yo no soy
El que está enfrente porque ya
Me fui corriendo más allá
Me dicen el desaparecido
Fantasma que nunca está
Me dicen el desagradecido
Pero esa no es la verdad
Yo llevo en el cuerpo un dolor
Que no me deja respirar
Llevo en el cuerpo una condena
Que siempre me echa a caminar
Me dicen el desaparecido
Que cuando llega ya se ha ido
Volando vengo, volando voy
Deprisa deprisa a rumbo perdido
Yo llevo en el cuerpo un motor
Que nunca deja de rolar
Yo llevo en el alma un camino
Destinado a nunca llegar
Me llaman el desaparecido
Cuando llega ya se ha ido
Volando vengo, volando voy
Deprisa deprisa a rumbo perdido

Da próxima vez escreve-la tu. Entretanto não me subestimes!

Já sabemos que és o maior e multifacetado. Não sabia era que querias também fazer o meu trabalho. No local devido todos teremos direito à defesa e como deves calcular não basta chegares lá e sou o rei da vaca sagrada e ganhas á primeira. Não ganharás porque não podemos ser todos néscios. E se tu tens o circunstancialimo os outros têm as certezas. Então achavas tu que eram apenas notas? E dava-te essa vantagem? Afinal deves mesmo ter nascido loiro. É como a história da virgula, lembras-te dela?: (o gajo foi para Africa e o primo escreve-lhe da metrópole. Traz-me 1O2 macacos, se fazes a fineza! De resposta recebe um caixote com a missiva, não a do Garcia, a outra, que dizia: sem fineza mas com alento cá te mando os 102 macacos ). Faz toda a diferença. Como o ponto do Outro. Fazes parte do mundo, não és o centro do mundo. Achas mesmo que toda a minha qualidade, tempo e atenção se te dedicavam? Há coisas (dizem-me que vai nascer uma, uma Coisa- a substituta da Plágio) que estão acima das pessoas. Há valores, éticas, deontologias e o diabo a quatro, incluindo o raio que ta parta. À coisa, à presunção, à vaidade e ao que tu quiseres. Mas não me subestimes nem te sobre-estimes. Infelizmente falta-me em tempo o que sobeja de boas histórias.

PS: Como loiro que já o fui, antes de ser careca, permite-me que te recorde os 100 anos dos scouts. Por cá existem vários, recordo os 'Sempre Pronto' e os 'Alerta'. Até lá ficas engavetado na gaveta daquilo a que eu chamo, 'documentos que ainda havemos de precisar'.

08 junho 2007

A César o que é de César

Outros há, como o César, que quando deixam o associativismo deixam de cantar e passam a palrar. Junta-te ao Paulo, Tio (ainda me reconheces assim?) César. Afinal ao tio o que é de César.
Graças a Deus (Estás aí não Estás?) que no Dão ainda há bons brancos.

As vacas sagradas do regime que temos

Tem pessoas, talvez como o Sr. Paulo, que lhes deve doer o corno ou então o cotovelo, que os joanetes já lá não devem estar. Tem outros que, temendo eventuais represálias porque o braço é longo e o vinho muito, se desdizem. E tem outros que são umas vacas sagradas. Tudo questionam e nada se lhes pode perguntar. São os intocáveis. Que ninguém questiona. E como a teta da republica é farta, vai alimentando esta gente. Faz lembrar a tropa. Tudo certinho, tudo alinhado, tudo à vista e nenhum desalinho. Como diria o Jaime, "é mais fácil ser-se bom quando se é sozinho!". Enfim, a malta está acostumada. Como não os conheço, nem da cama e pelos vistos nem da mesa, não lhes posso dar umas bengaladas. Resta-me ir beber um copo de carrascão e comer um prato de lentilhas. A paga por mais um frete. Ah, reles que te vendes por tão pouco.