09 março 2008

Crónicas do Queijo, II

Que os ruins não mudam o mundo isso, já o sabíamos, desde que nascemos. Que não vale a pena imitar o Sancho e combater os moinhos também já o sabemos desde que morávamos na raia. Que o Soares disse que devíamos ter direito à indignação também o disse se bem que ninguém o pareceu levar a sério. Agora que este país está de pantanas e que, nenhum empregado da Republica pretende fazer mais nada do que amealhar o pré, garantir tempo para a aposentadoria e passar incólume e sem chatices pelos deveres profissionais pensávamos que era a excepção mas afinal é a regra. Ora atente-se:

Sexta-feira, dia 7

Um tipo vem na A 25, que bem basta ter uma curva com proibição de circular a 80 km/h, entre o designado nó da Ratoeira, em Celorico e Fornos de Algodres. Pois acreditem que tem um sinal que estabelece o limite máximo de 100 km/h desde o nó da Guarda Sul até Fornos. Na descida do Alvendre, já o sabemos de há muito, montaram um radar sub-reptício enquanto os militares estão emboscados (nem a propósito a GNR tem o estatuto militarizado). A partir de Celorico a BT circula com carros caracterizados e sem sinalizar a marcha acelera para ver se o incauto condutor cai na esparrela. E assim foi. Pouco antes da saída para Fornos escolheram os condutores e toca a sair.

Quinta-feira, dia 6

Um cidadão morador em Viseu vê a casa apedrejada. Vidros partidos, estragos e aborrecimentos. Quanto vai à polícia apresentar queixa que não pode e que não aceitam. No local é que devia ter chamado a polícia, dizem-lhe. Então é simples vou para casa e chamo-vos. Resposta pronta: agora já sabemos. Mas aceitam uma denúncia. E entretanto não se faz nada. E claro as denuncias anónimas continuam a ser investigadas.

Domingo, dia 9

Esta madrugada passei à porta de uma delegacia. Nem um zumbido nem uma luz nada que indicasse que ali estava um departamento que tem actividade 24 horas por dia. Por certo ou foram ao prego (coisa difícil que eu andava atrás do mesmo) ou roncavam que nem Zé Carioca em tarde de Segunda-feira.

08 março 2008

E pronto é Sabado!!! Yuuuuuuuuuuuppppppppppppppppiii!!!

Todos Somos Fodidos

by Adriana Mezzadri

"Siento que te conozco hace tiempo,
de otro milenio, de otro cielo.
Dime si me recuerdas aun,
solo con tocar tus manos
puedo revelarte mi alma.
Dime si reconoces mi voz...

Ye, yeh, yeh, eh...

Siento que me desnudas la mente,
cuando me besas en la frente.
Dime si traigo marcas de ayer.
Solo con tocar tus manos
puedo revelarte mi alma.
Dime si reconoces mi voz...

Ye, yeh, yeh, eh...(bis)

Siento que te conozco,
y siento que me recuerdas,
dime si reconoces mi voz.

Ye, yeh, yeh, eh...

Siento que te conozco,
siento que me recuerdas
Dime si reconoces mi voz..."

Queda Livre, 2001

Vale Formoso, Belmonte (trovoada ou Covilhã). Verão a Preta e a Marta no Dominio do Sol. Sim, Sei!

05 março 2008

Cronicas do queijo

Ali acima por onde ainda corre o Mondego um fazedor de quadros foi reclamar o pagamento de uma divida. Das antigas. Nos tempos Santos lá se haveria de remediar o problema. Agora parece que voltamos aos tempos do Julio e dou comigo por mim adentro a pensar nisto. Diz o Zeze, homem farto e de portentoso solar que ele que peça desculpas. E que traga um cartaz com elas. E os subordinados e já agora o raio que parta o Zeze. Que raio de tempos estes em que és o melhor e quando a tormenta arriba tornas-te no pior. Antes o outro, mal por mal o outro lá mitigava o fraco peculio. Cito-te o mestre, o grande obrador dessa imensa capital:

"Pega o leme navegador.
O leme que não seguras de tantas vidas à deriva
Que não controlas na noite escura.
O leme... "

Para te dizer que a vida solarenga não é só queijo e verdes. Se existe apaga.

02 março 2008