09 maio 2006

O medidor de produtividade

Nas finanças, um cérebro inventou aquilo a que se chama um medidor de produtividade. Trata-se de uma ferramenta informática que vai aferindo através do controlo do sistema informático das finanças se os objectivos estão a ser cumpridos, quanto dinheiro está a entrar, quantos processos o funcionário está a despachar e por aí fora. Uma novidade que os homens, sábios homens da DIGITA desenvolveram. E que, se recomenda vivamente que seja aplicada a outros ministérios e a outros organismos. Por exemplo no MAI e na PSP. E se me permitem a ousadia, na PSP de Viseu. O novel comandante, homem operacional e pouco dado a papeis, segundo a imprensa cá do burgo anda entusiasmado com a produtividade. E a imprensa, segue-lhe o rasto. E de novo os putos e as putas. Um tipo ia comprar charutos (gabo-lhe a paciência é coisa que não tem aparecido por cá) e zumba. Foi catado. Nem quero saber quanto custa manter uma esquadra de policia. Nem discuto a natureza do crime. Se é crime, em larga ou pequena escala é para ser combatido. Todavia, lembram-se do incêndio que pegaram no sintético do Fontelo? Dou 100 euros por cada policia que encontrarem por lá durante a noite! Lembra-se das corridas e dos tunning’s? Dou 1000 euros por cada corrida que a policia desmantelar. E entretanto o Nissan MR lá vai indo à Quinta do galo à hora do almoço, os bolos continuam-se a vender de madrugada que nem pães quentes e nós cá continuamos a verificar a imensa operacionalidade e a extrema produtividade da nossa policia. É quase como um tipo ir caçar pardais de Uzi… Eláce. Haja operacionalidade.

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