11 maio 2008
06 maio 2008
Dos amigos que não me insultam nem me amandam com o dicionário às trombas
Foi em Março de 2006 que postei aqui http://ovosquadrados.blogspot.com/2006/03/viseu-as-putas-e-os-putos.html. Uma alma generosa que não se dedica a insultar-me nem a rever os meus textos aproveitou e brindou-me com este naco de prosa. Aproveitei e resgatei o primeiro também. E, a coisa anda se mantém de pé, ou como diria um emigrante sul africano que eu bem conheço, com tesão.
Do Zé dolhao:
"Em Novembro de 2004 existiam em Viseu cerca de 110 putas,quase na maioria brasileiras.Este trabalho levado a efeito por duas pessoas,chegaram a esta conclusão depois de as visitarem aproveitando os anúncios publicados no Correio da Manhã e do Diário Viseu Regional.Sendo os Bairros do Grilo, Quinta do Galo, e na estrada n16 à saída p S.Pedro do Sul,Junto ao Lider Sofa os locais onde se concentravam mais.No entanto a Praça de Goa e Av da Estação também zonas de putas de apartamentos.A maioria disse que tencionavam ficar três ou quatro anos e depois montarem um negócio no interior do Brasil donde vieram,principalmente de Mato Grosso e do Estado de S.Paulo. O problema é que não são sempre as mesmas.Em cada apartamento existiam três ou quatro putas,embora só visse o nº telefone de uma delas."
De um anónimo:
"Neste momento em Viseu começamos a ter Bairros onde se começa a ser impensável viver com a família, agora eu vou citar alguns, começamos pela Quinta do Galo onde não existe um bloco onde não haja xungosas de putas brasileiras, de seguida temos a Quinta do Grilo onde elas se encontram nas janelas em topless a aliciar possíveis clientes, uma pura vergonha, mas também no Bairro das Mesuras no Bloco 11 existe o mesmo problema, de seguida vamos até a Praça de Goa onde cada vez mais existem apartamentos a com essas mulheres, depois mesmo nas barbas da PSP no Bairro do Serrado no Bloco 1 porta logo em frente a porta temos uma verdadeira exploração de mulheres mas vamos descendo no Bloco 5 na Porta A no 2º andar na porta esquerda do elevador temos um apartamento que é utilizado por mulheres casadas e outras com namorado para ganhar mais umas coroas estas normalmente são putas Portuguesas,depois vamos para junto do Governo Civil mesmo em frente existe um apartamento com putas Brasileiras, vamos continuando pela avenida, e chegando ao Bairro da Balsa deparamos com um monte de apartamentos com essa mesma tralha algumas Portuguesas mas na maioria Brasucas, em Marzovelos também temos alguma oferta de novo em maioria Brasucas, vamos descendo, junto da Central de camionagem junto do minipreço temos um monte da mesma raça, e chegamos ao centro comercial 2000 onde temos diversos apartamentos com a mesma tralha de seguida nas barbas da GNR temos mais uma vivenda cheia delas, vamos para a zona da quinta agrária e continuamos com o mesmo problema, mas se formos para a Rua Formosa também existem, agora eu ponho a seguinte questão o porque destas pessoas não pagarem impostos?Senhor Sócrates abra o olho ponha-as a pagar IRS e deixe de nos xular tanto."
Do Zé dolhao:
"Em Novembro de 2004 existiam em Viseu cerca de 110 putas,quase na maioria brasileiras.Este trabalho levado a efeito por duas pessoas,chegaram a esta conclusão depois de as visitarem aproveitando os anúncios publicados no Correio da Manhã e do Diário Viseu Regional.Sendo os Bairros do Grilo, Quinta do Galo, e na estrada n16 à saída p S.Pedro do Sul,Junto ao Lider Sofa os locais onde se concentravam mais.No entanto a Praça de Goa e Av da Estação também zonas de putas de apartamentos.A maioria disse que tencionavam ficar três ou quatro anos e depois montarem um negócio no interior do Brasil donde vieram,principalmente de Mato Grosso e do Estado de S.Paulo. O problema é que não são sempre as mesmas.Em cada apartamento existiam três ou quatro putas,embora só visse o nº telefone de uma delas."
De um anónimo:
"Neste momento em Viseu começamos a ter Bairros onde se começa a ser impensável viver com a família, agora eu vou citar alguns, começamos pela Quinta do Galo onde não existe um bloco onde não haja xungosas de putas brasileiras, de seguida temos a Quinta do Grilo onde elas se encontram nas janelas em topless a aliciar possíveis clientes, uma pura vergonha, mas também no Bairro das Mesuras no Bloco 11 existe o mesmo problema, de seguida vamos até a Praça de Goa onde cada vez mais existem apartamentos a com essas mulheres, depois mesmo nas barbas da PSP no Bairro do Serrado no Bloco 1 porta logo em frente a porta temos uma verdadeira exploração de mulheres mas vamos descendo no Bloco 5 na Porta A no 2º andar na porta esquerda do elevador temos um apartamento que é utilizado por mulheres casadas e outras com namorado para ganhar mais umas coroas estas normalmente são putas Portuguesas,depois vamos para junto do Governo Civil mesmo em frente existe um apartamento com putas Brasileiras, vamos continuando pela avenida, e chegando ao Bairro da Balsa deparamos com um monte de apartamentos com essa mesma tralha algumas Portuguesas mas na maioria Brasucas, em Marzovelos também temos alguma oferta de novo em maioria Brasucas, vamos descendo, junto da Central de camionagem junto do minipreço temos um monte da mesma raça, e chegamos ao centro comercial 2000 onde temos diversos apartamentos com a mesma tralha de seguida nas barbas da GNR temos mais uma vivenda cheia delas, vamos para a zona da quinta agrária e continuamos com o mesmo problema, mas se formos para a Rua Formosa também existem, agora eu ponho a seguinte questão o porque destas pessoas não pagarem impostos?Senhor Sócrates abra o olho ponha-as a pagar IRS e deixe de nos xular tanto."
30 abril 2008
18 anos depois o prédio vem abaixo
O governo alugou um edifício para colocar o Tribunal de Santa Maria da Feira que funciona num prédio, construído de raiz, em avançado estado de degradação. O mesmo governo que anunciou tão expedita medida não anunciou a necessária decência. Como é que um prédio construído e pago com dinheiros públicos se apresenta neste estado apenas 18 míseros anos depois da sua inauguração, com pompa e circunstância?
Como em tudo neste país a culpa não só morre solteira como se abafa. E perante isto ninguém pergunta nem ninguém questiona. Deve ser da orografia. Só pode.
Como em tudo neste país a culpa não só morre solteira como se abafa. E perante isto ninguém pergunta nem ninguém questiona. Deve ser da orografia. Só pode.
28 abril 2008
Acudam! Ó da Guarda quem nos acode?
Um cidadão perseguido e acossado procura refugio numa esquadra de polícia. Nessa esquadra só está um agente de serviço. É sovado no interior perante a passividade do agente policial a quem a republica paga o salário. E no entanto ninguém reage. Sem que se perceba porque um indivíduo pode ser morto porque não parou numa operação policial e sai disparo. Remotamente, em Sacavém, um indivíduo ficou sem cabeça porque foi decapitado por um agente policial. Mais fresco: um agente policial está no recato do escuro com a amiga e porque um mirone se cola ao vidro saí disparo. Não um mas três. Em Moscavide um agente policial dentro de uma esquadra não dispara um único tiro para defender o obvio. Um indivíduo em fuga porque foi agredido e queria apresentar uma queixa. E, onde não poderia estar mais seguro é que é agredido. Pergunto: porque motivo o agente não usou disparos de intimidação ou de advertência? Quem autorizou a que apenas um e só um agente permanecesse de serviço numa esquadra? E se tiver uma borreira? Um AVC? Um enfarte? Entretanto por aqui, na dita de provinxia, agentes da polícia ficam horas emboscados com um radar apontado a quem passa. Noutra esquadra vão de carro policial ao café em frente tomar a bica. Outro caso lembra-nos que se o assunto for parcómetros existem meia dúzia deles a verificar os talões. Se sairmos para o mar então é o caos. Na investigação criminal é atropelo de competência atrás de atropelo. E agora até na floresta e no ambiente as policias medram que nem cogumelos em Fevereiro. Todas as polícias têm intervenção em tudo. Se houver gratificados para fazer ou obras na casa dum qualquer comandante aparecem sempre agentes. Para conduzir o capitão sai carro e agente. Para servir na messe sai agente. E por aí fora. E para proteger um cidadão, dentro de uma esquadra não se dispara um tiro? E não se justificam? E quer esta rapaziada o direito à greve? Só se for uma greve ausente porque a mais do resto o imobilismo já é, per si, uma greve.
Este episódio tem pelo menos o condão de nos lembrar que não estamos seguros e que os investimentos e aquisições na melhoria da operacionalidade das forças armadas continuam em velocidade parada. E isto num país onde querem à viva força recolher as armas e os explosivos que estão em mãos menos claras. Num país onde o carjacking já representa 16% da criminalidade da Policia Judiciária e onde os assaltos, tomada de reféns e roubos estão cada vez mais violentos.
Vai sendo pois tempo de tomarmos consciência e de nos começarmos a unir em torno de uma verdadeira polícia. Uma policia civil que á falta de forças armadas onde o conceito de intervenção interna (não só nas tarefas de natureza policial mas também de protecção civil o Exército não pode assumir o comando de nada) continua arredado. E no oásis que é a cabeça de quem nos governa o crime está a baixar. Claro. Como o desemprego do outro.
Este episódio tem pelo menos o condão de nos lembrar que não estamos seguros e que os investimentos e aquisições na melhoria da operacionalidade das forças armadas continuam em velocidade parada. E isto num país onde querem à viva força recolher as armas e os explosivos que estão em mãos menos claras. Num país onde o carjacking já representa 16% da criminalidade da Policia Judiciária e onde os assaltos, tomada de reféns e roubos estão cada vez mais violentos.
Vai sendo pois tempo de tomarmos consciência e de nos começarmos a unir em torno de uma verdadeira polícia. Uma policia civil que á falta de forças armadas onde o conceito de intervenção interna (não só nas tarefas de natureza policial mas também de protecção civil o Exército não pode assumir o comando de nada) continua arredado. E no oásis que é a cabeça de quem nos governa o crime está a baixar. Claro. Como o desemprego do outro.
24 abril 2008
17 abril 2008
11 abril 2008
08 abril 2008
04 abril 2008
09 março 2008
Crónicas do Queijo, II
Que os ruins não mudam o mundo isso, já o sabíamos, desde que nascemos. Que não vale a pena imitar o Sancho e combater os moinhos também já o sabemos desde que morávamos na raia. Que o Soares disse que devíamos ter direito à indignação também o disse se bem que ninguém o pareceu levar a sério. Agora que este país está de pantanas e que, nenhum empregado da Republica pretende fazer mais nada do que amealhar o pré, garantir tempo para a aposentadoria e passar incólume e sem chatices pelos deveres profissionais pensávamos que era a excepção mas afinal é a regra. Ora atente-se:
Sexta-feira, dia 7
Um tipo vem na A 25, que bem basta ter uma curva com proibição de circular a 80 km/h, entre o designado nó da Ratoeira, em Celorico e Fornos de Algodres. Pois acreditem que tem um sinal que estabelece o limite máximo de 100 km/h desde o nó da Guarda Sul até Fornos. Na descida do Alvendre, já o sabemos de há muito, montaram um radar sub-reptício enquanto os militares estão emboscados (nem a propósito a GNR tem o estatuto militarizado). A partir de Celorico a BT circula com carros caracterizados e sem sinalizar a marcha acelera para ver se o incauto condutor cai na esparrela. E assim foi. Pouco antes da saída para Fornos escolheram os condutores e toca a sair.
Quinta-feira, dia 6
Um cidadão morador em Viseu vê a casa apedrejada. Vidros partidos, estragos e aborrecimentos. Quanto vai à polícia apresentar queixa que não pode e que não aceitam. No local é que devia ter chamado a polícia, dizem-lhe. Então é simples vou para casa e chamo-vos. Resposta pronta: agora já sabemos. Mas aceitam uma denúncia. E entretanto não se faz nada. E claro as denuncias anónimas continuam a ser investigadas.
Domingo, dia 9
Esta madrugada passei à porta de uma delegacia. Nem um zumbido nem uma luz nada que indicasse que ali estava um departamento que tem actividade 24 horas por dia. Por certo ou foram ao prego (coisa difícil que eu andava atrás do mesmo) ou roncavam que nem Zé Carioca em tarde de Segunda-feira.
Sexta-feira, dia 7
Um tipo vem na A 25, que bem basta ter uma curva com proibição de circular a 80 km/h, entre o designado nó da Ratoeira, em Celorico e Fornos de Algodres. Pois acreditem que tem um sinal que estabelece o limite máximo de 100 km/h desde o nó da Guarda Sul até Fornos. Na descida do Alvendre, já o sabemos de há muito, montaram um radar sub-reptício enquanto os militares estão emboscados (nem a propósito a GNR tem o estatuto militarizado). A partir de Celorico a BT circula com carros caracterizados e sem sinalizar a marcha acelera para ver se o incauto condutor cai na esparrela. E assim foi. Pouco antes da saída para Fornos escolheram os condutores e toca a sair.
Quinta-feira, dia 6
Um cidadão morador em Viseu vê a casa apedrejada. Vidros partidos, estragos e aborrecimentos. Quanto vai à polícia apresentar queixa que não pode e que não aceitam. No local é que devia ter chamado a polícia, dizem-lhe. Então é simples vou para casa e chamo-vos. Resposta pronta: agora já sabemos. Mas aceitam uma denúncia. E entretanto não se faz nada. E claro as denuncias anónimas continuam a ser investigadas.
Domingo, dia 9
Esta madrugada passei à porta de uma delegacia. Nem um zumbido nem uma luz nada que indicasse que ali estava um departamento que tem actividade 24 horas por dia. Por certo ou foram ao prego (coisa difícil que eu andava atrás do mesmo) ou roncavam que nem Zé Carioca em tarde de Segunda-feira.
08 março 2008
by Adriana Mezzadri
"Siento que te conozco hace tiempo,
de otro milenio, de otro cielo.
Dime si me recuerdas aun,
solo con tocar tus manos
puedo revelarte mi alma.
Dime si reconoces mi voz...
Ye, yeh, yeh, eh...
Siento que me desnudas la mente,
cuando me besas en la frente.
Dime si traigo marcas de ayer.
Solo con tocar tus manos
puedo revelarte mi alma.
Dime si reconoces mi voz...
Ye, yeh, yeh, eh...(bis)
Siento que te conozco,
y siento que me recuerdas,
dime si reconoces mi voz.
Ye, yeh, yeh, eh...
Siento que te conozco,
siento que me recuerdas
Dime si reconoces mi voz..."
de otro milenio, de otro cielo.
Dime si me recuerdas aun,
solo con tocar tus manos
puedo revelarte mi alma.
Dime si reconoces mi voz...
Ye, yeh, yeh, eh...
Siento que me desnudas la mente,
cuando me besas en la frente.
Dime si traigo marcas de ayer.
Solo con tocar tus manos
puedo revelarte mi alma.
Dime si reconoces mi voz...
Ye, yeh, yeh, eh...(bis)
Siento que te conozco,
y siento que me recuerdas,
dime si reconoces mi voz.
Ye, yeh, yeh, eh...
Siento que te conozco,
siento que me recuerdas
Dime si reconoces mi voz..."
05 março 2008
Cronicas do queijo
Ali acima por onde ainda corre o Mondego um fazedor de quadros foi reclamar o pagamento de uma divida. Das antigas. Nos tempos Santos lá se haveria de remediar o problema. Agora parece que voltamos aos tempos do Julio e dou comigo por mim adentro a pensar nisto. Diz o Zeze, homem farto e de portentoso solar que ele que peça desculpas. E que traga um cartaz com elas. E os subordinados e já agora o raio que parta o Zeze. Que raio de tempos estes em que és o melhor e quando a tormenta arriba tornas-te no pior. Antes o outro, mal por mal o outro lá mitigava o fraco peculio. Cito-te o mestre, o grande obrador dessa imensa capital:
"Pega o leme navegador.
O leme que não seguras de tantas vidas à deriva
Que não controlas na noite escura.
O leme... "
Para te dizer que a vida solarenga não é só queijo e verdes. Se existe apaga.
"Pega o leme navegador.
O leme que não seguras de tantas vidas à deriva
Que não controlas na noite escura.
O leme... "
Para te dizer que a vida solarenga não é só queijo e verdes. Se existe apaga.
02 março 2008
27 fevereiro 2008
26 fevereiro 2008
Os donos da noite viseense
Conta-me gente sólida que na última sexta-feira quem quis entrar numa das discotecas do centro da cidade tinha que largar à entrada 10 €. Assim sem mais e sem receber sequer um comprovativo de pagamento. Claro que quem não tem cu não se mete a paneleiro e claro que pagar sem ter o respectivo recibo nunca. Mas as mesmas pessoas deslocaram-se a outra discoteca, esta já na Ribeira e propriedade dos mesmos. Aqui verificou-se uma novidade: o alinhamento do criativo DJ colocou toda a gente em debandada da pista. E nem assim o bom do rapaz, altivo e arrogante quanto baste, inverteu a tendência.
Mas o que me preocupa nem são os preços que se praticam nem a entrega de recibo. Essa é uma clara, nítida e despudorada acção de evasão fiscal e deve haver gente nas finanças que possa fiscalizar isso. Nas finanças ou na ASAE, que também lá há matéria para esse foro. Até se pagava e mais não fora a nítida falta de qualidade, a grosseria dos funcionários e a altivez de quem dirige tão famigerado espaço. Entretanto estes é que sã os patrões da noite e aparecem, impávidos e serenos, nos jornais a aplaudir a tão redução de horários no centro histórico. Estamos para ver se o Rossio também é parte desse casco velho. Entretanto, provavelmente os últimos senhores da noite em Viseu, bares como o Obviamente e o Irish (este em obras) vão sendo apertados com uma malha fina ajudada pelos freteiros do costume. O Obviamente já fechava às quatro da manha e ainda tinha o nome de Postigo. É por isso que quando vemos na Assembleia Municipal gente como o Fernando Figueiredo levantar e apontar o dedo sorrimos. Não de condescendência mas de concordância. Estão a matar o centro histórico em nome do sossego dos moradores. E será que os moradores exigem esse silêncio? A ver vamos essa guerra dos horários entretanto quem quiser qualidade na noite viseense e com as excepções atrás referidas tem que mudar, não de bairro mas de cidade.
Mas o que me preocupa nem são os preços que se praticam nem a entrega de recibo. Essa é uma clara, nítida e despudorada acção de evasão fiscal e deve haver gente nas finanças que possa fiscalizar isso. Nas finanças ou na ASAE, que também lá há matéria para esse foro. Até se pagava e mais não fora a nítida falta de qualidade, a grosseria dos funcionários e a altivez de quem dirige tão famigerado espaço. Entretanto estes é que sã os patrões da noite e aparecem, impávidos e serenos, nos jornais a aplaudir a tão redução de horários no centro histórico. Estamos para ver se o Rossio também é parte desse casco velho. Entretanto, provavelmente os últimos senhores da noite em Viseu, bares como o Obviamente e o Irish (este em obras) vão sendo apertados com uma malha fina ajudada pelos freteiros do costume. O Obviamente já fechava às quatro da manha e ainda tinha o nome de Postigo. É por isso que quando vemos na Assembleia Municipal gente como o Fernando Figueiredo levantar e apontar o dedo sorrimos. Não de condescendência mas de concordância. Estão a matar o centro histórico em nome do sossego dos moradores. E será que os moradores exigem esse silêncio? A ver vamos essa guerra dos horários entretanto quem quiser qualidade na noite viseense e com as excepções atrás referidas tem que mudar, não de bairro mas de cidade.
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