21 dezembro 2007

E tudo se escapou!

Fora uma monumental bubadeira. Daquelas etilicamente violentas mas prenhas de boas intenções e boas conversas. A equipa é que se ia reduzindo mas também houve quem faltasse à chamada. Tanto melhor que sempre se escorropichou mais um pouco. Eram as circunstâncias os tempos, as oportunidades, os momentos, as ocasiões, os ensejos propícios ao lavar da alma. Ah! Mau grado termos fígado, que meia volta precisava ser ungido e aspergido, foi uma barrela e um enxaguamento de três em pipa. Bem bondavam os 14,6 º da velha rusticidade mais fora o resto. E que resto. Nobres gentes das terras altas à bulha com a génese da terra quente. Ruas velhas, comidas pelas pegadas e aconchegadas nas geadas. Oh glorioso mundo de Marvila. Fora o equinócio. De certeza que fora. Eram tempos de invernia e valentia. Até porque, contava-se nas fraldas do quotidiano, nunca devemos tentar fazer um porco cantar. Primeiro, porque perdemos o tempo e depois porque corremos o risco de irritar profundamente o porco. Noutros salões conta-se que quem não arrisca é porque não tem caneta. Ou teclas.

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