10 outubro 2006

Dos 8 aos 79

Tarde de terça-feira. A chuva ameaça ruir. Algures na rotunda do Lord (e quando não tinha rotunda?), um cidadão atarantado, um men da autarquia (dizem-me que era fiscal, ou policia municipal, ou coisa assim), uma pausa, para ler a intrigante e sempre útil sinalética municipal e zás, um apito, um ronco na mota e lá vai o zeloso bófia. Isto em Viseu, entretanto, sinopse.
Mais a norte, quem vai para o Porto pela estrada fluvial…
Nota: Por duas vezes.
A GNR executa uma ordem de paragem. Destas das quais já fizeram cinco este ano.
Coincidências? Exagero?
Não. A nossa policia, a de Viseu, aquela aqui da edilidade, a que mais directamente usufruía do dinheiro dos nossos impostos (agora, ainda bem! O governo do PS cortou o dinheiro para as forças de segurança municipais, fechando a torneira da municipalidade, aquela que jorrava água quase boa), está a ficar contagiada e já rosna perante incautos cidadãos, ou alheios usufruidores da coisa publica (a municipal ainda é coisa publica, não é?).
Entrementes, no trailler,
Como não equiparam a porra da carreira de tiro (naquela esquadra que foi pelos ares, conquanto um néscio armazenou ali uma pouca de gel para os cabelos…), tiros aqui no bairro e toda a gente feliz, que o computador e a falta de recursos fazem milagres e tanga aqui, patranha acolá! Viva a porra desta municipalidade, e estas atordoadas e as empresas que alugam activos por quinhentos euros mês e despacha-te que eu quero tratar-me comvidinha, e bla bla e mais bla bla.
Vai dos oito aos 79, quando não, malha nele de novo, mas, milagre milagre, só mesmo laranja com açúcar e vinho de 1991.

PS: Eu também quero uma estrada no bairro e uma gasolineira no parque.

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