14 outubro 2006

Eis o que somos!

Esta semana um jornal local fazia uma chamada sobre a vinda do Primeiro-ministro à região. Lá dentro um anuncio justifica as parangonas. Aqui há dias, em dois jornais locais, dois directores tomavam partido numa querela local. Fazendo vista grossa da lei e sobretudo da actualidade local. Exemplos soltos, entre tantos outros que se podem chamar à liça, para demonstrar que o tal de livre e o tal de jornalismo, vai definhando cada vez mais pelas ruas negras da amargura e que só lhe resta alentar mais uns textos a custos de uns ouros. Pessimismo, rezinguice, ou o que quer que lhe chamem, o facto é este e não adianta nada escondê-lo. E? Dirão, outros. Pois, e que por vezes o mundo é negro, ruim e reles. Depois admiramo-nos de não nos respeitarem ou o mais grave. De não nos levarem a sério. Mas a mordaça, a existir, está a ser colocada por nós próprios, e qualquer dia só nos resta colocar a lápide.

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