Se tudo correr como previsto o bloco central aprova hoje uma lei, que ao contrário do que apregoam algumas almas mais apegadas ao tacho, será a melhor e mais popular medida do consulado do senhor engenheiro independente que manda no povo desde 2005. Com efeito a nova lei autárquica não pretende acabar com a representatividade dos pequenos partidos. Esses lá morrerão por si! Pretende tornar governáveis algumas câmaras e efectivamente dotar de poderes de fiscalização as assembleias municipais. Mau grado os amoques dos presidentes das juntas de freguesia, que queriam ter uma palavra a dizer em causa prórpia vamos ganhar uma verdadeira democracia. Quem ganha escolhe a equipa e pode mandar embora quem aborrece. Exemplos? Lamego, Lisboa, S. Pedro do Sul… Os presidentes de junta continuam a pertencer às assembleias municipais e fica, e bem, inibidos de votar nas grandes opções do plano. E ainda bem. Imaginem que o autarca da freguesia de Trambolhos tinha sido eleito pelo PRN e que o autarca de freguesia da Bicha da Porca tinha sido eleito pelo PH. E que a câmara era governada pelo PRN. Bem que se esfalfava o da Bicha da Porca para ter direito a uma fatia comezinha das grandes opções do plano que tinha direito a nicles. Com a nova lei é dado um passo em frente contra o caciquismo e o calculismo. E reparem, o cabeça de lista mais votado à assembleia municipal escolhe a equipa e governa em maioria na câmara mas sob escrutínio da assembleia, independentemente de aqui estar minoritário (não é contraditório não senhor). Uma boa lei, que parece-me só é condenada pelos partidos pequenos, onde é que andam esses? E pelos presidentes de junta de freguesia e se estes clamam e bradam é porque a lei é boa. Sintomático do bloco central de interesses que nos governa. Seja nos bancos, ou como agora quer o pediatra, nos painéis de opinião.
PS: Ainda havemos de ver a coisa contada à letra na imprensa escrita.
17 janeiro 2008
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