20 dezembro 2006

Um Santo Natal

Um Bom, Genuíno e Fraterno Natal e um Excelso e Feliz Ano Novo.



PS: Volto em Janeiro, com mais assiduidade e a mesma acutilância.

21 novembro 2006

Menos 5 milhões de euros na região

Há cerca de um mês os trabalhadores da Johnson souberam, de um dia para o outro, que a empresa ia encerrar. São 700 pessoas. Na semana passada a Malhacila comunicou o encerramento e colocou na rua 105 trabalhadores. A um salário médio de 500 euros e em contas que pecam, necessariamente, por defeito, são menos 5 milhões e meio de euros que ficam na região. E já se sabe que vêm aí mais encerramentos. Situações que colocam em causa a aposta no desenvolvimento no eixo da EN 234. Salários baixos mas que permitiram a muitos jovens desenborregar e lançar-se na vida activa. E que temos nós actualmente? Tricas politicas entre PSD e PS que nada resolvem e nada adiantam. Com a Bulgária à porta da EU, com salários mínimos de 85 euros (e acreditem que naquelas paragens é algum dinheiro) que temos nós que possa contrariar esta situação? Zero. Nada. Nada que traga estes postos de trabalho de volta e nada que recupere o investimento perdido. Nada que reduza a burocracia para quem quer investir. Nada que agilize a criação de novos empregadores e nada que traga a estas pessoas um paliativo de esperança. São estes tempos, modernos e socialistas onde o que se diz e o que se pode fazer é dar uma palavrinha aos cavalheiros da segurança social e do instituto de emprego para que estas pessoas recebam da parte do Estado, aquilo a que têm direito. É obra.

16 novembro 2006

Amadeu Araújo, bombeiro do Quadro de Honra dos Bombeiros Voluntários de Viseu desde 26-06-2003

Outro blog, este em http://bombeirosviseu.blogspot.com/ vão sendo desfiados os dias negros de determinada instituição. Como de costume, lá estou eu, de frontal bem aberto. Pena é, que ao contrário do que dizia esta semana Rita Ferro Rodrigues na sua habitual coluna no «Expresso» sobre a temática, o anonimato seja usado, não para denunciar situações menos claras e mais esconsas, mas para denegrir, insultar e vilipendiar. Por mim prefiro a frontalidade e, se preciso for, as bengaladas. Porque posso ter sido tudo e feito tudo. Mas algumas certezas, eu tenho. Ganhei o direito ao Quadro de Honra e isso deve ser engulho que custa a muita gente. E isso, para o bem e para o mal, faz de mim, também, Bombeiro. E antes disso, fui despedido dos bombeiros e ganhei o processo no Tribunal de Trabalho. Aos dois patrões. Ao que se escondia na cooperação técnico operacional e ao que dava a cara e emprestava os números de contribuinte e da segurança social. Contra tudo e contra todos, o acordo foi assinado. Depois e da única vez que queimei documentos de instituições ligadas aos bombeiros, foi feito o respectivo auto de abate e discriminado tintin por tintin o que foi queimado. Por outro lado nunca vendi a alma para deixar de ser bombeiro voluntário e passar a ser profissional de bombeiros. Seja sapador, aéreo, municipal, telecomunicações, motorista e por aí fora. Não estou, jamais estive e jamais estarei à venda. E quanto ao jogo sujo, ao diz que disse, às ameaças veladas de que se falas, levanto-te mais um podre, estou perfeitamente tranquilo. Estou-me bem a cagar para aquilo que se conta, se afirma, se sussurra e se ventila. São 35 anos de total transparência. Até em puto, quando me cagava, borrava-me à vista de todos e à tripa forra. Sem subterfúgios e sem fazer fretes. Porque, voltando ao blog, conheço-vos quase a todos. Sei os basbaques que não percebem nada de informática e encomendam a missão. Conheço as famílias que defendem a família. Conheço os «Canarinhos» que se acobardam no anonimato. Conheço os que não me gramam e enviam o recado. Enfim, como já disse esta semana por e-mail a alguém, mesmo que não os conhecesse, tenho a tecnologia e os contactos para saber quem são os camursas, os pingalume, os mosquetões, os coordenadores, os dos pirulitos, os internacionais, os ferros. Enfim, conheço-os todos. E a ultima certeza que tenho é que tenho profissão ganha por mérito próprio e sobretudo respeito-a. E pratico-a. E sei muito bem distinguir os factos da opinião. E os factos são óbvios. A gestão dos Bombeiros Voluntários de Viseu não tem sido transparente e por isso está a ser investigada. Depois, como a instituição é de Utilidade Publica, usufrui de vantagens fiscais por essa via e recebe dinheiros públicos para a prossecução dos seus fins, interessa a toda, mas toda, a gente. Por fim, nesta casa, como noutras idênticas, lê-se algures que e cito de cor, “a associação existe para prover as necessidades do corpo activo”. Haja discernimento, inteligência e sobretudo compostura de quem a deve ostentar. Portanto, hoje como em 1997, 2000 e 2003, continuo a dar a cara e não viro a cara à luta, nem tão pouco fujo nem escondo o passado. Por isso meus amigos, façam o favor de ser felizes porque de bombeiros, de honradez e sobretudo de discernimento estamos conversados.

PS: Em Leiria um individuo foi a tribunal por causa de um blog. A acção corre os seus trâmites. Na Covilhã outro indivíduo está a contas com a justiça por cauda de um blog. Como vêm, quando é preciso saber quem é quem, tudo se descobre e tudo se sabe.

PS 2: Neste blog os comentários são completamente livres e ficam postados ad eternum.

Quero ser um boy, pleeeease!

Lê-se no «Viseu Senhora da Beira», disponível em http://gamvis.blogspot.com/ e não se acredita. Um director de um organismo público, pago com o dinheiro dos nossos impostos, resolveu encerrar o departamento para comemorar o aniversário. Fica-se estupefacto. Não podia ser ao jantar? Este é o reflexo do plano tecnológico? E o cidadão? Que se cosa? Mas temos mais. Um cidadão que seja funcionário público, para ganhar 10 euros, tem que trabalhar no mínimo 4 horas. Pois não é, que em Viseu, um conservador, de uma das conservatórias da cidade, parece um relógio? Nove da manhã e já ele está numa conservatória, carregada de funcionários que não têm nada para fazer, a não ser aborrecerem-se de tédio, e levanta uns documentos. No final do dia, idêntica demarche. E zumba, paguem lá mais dez euros por dia ao senhor conservador. Entretanto, alegando dificuldades orçamentais, o governo eleito pelo Partido Socialista, o tal de esquerda e de preocupações sociais (os que criaram o rendimento mínimo, lembram-se?), resolveu cortar um direito com 20 anos e que foi instituído por Cavaco Silva. A célebre redução de 50 % no custo da factura telefónica da PT dos cidadãos idosos e cuja reforma é menos do salário mínimo nacional. Vamos ser completos. Fecha-se o SAP, as escolas e tudo o resto, deixa-se o idoso isolado e agora, pumba, cortamos-lhe o telefone. Ilação, se cortássemos o desperdício desteS boys não era melhor? Se reduzíssemos a despesa e aproveitássemos o aumento da receita para melhorar e dar dignidade à vida de quem mais precisa não era melhor? Enfim, cala-te e come. Haja socialismo.

12 novembro 2006

Em Viseu também contribuímos para o défice, PORRA!!!

Diz-me a imprensa nacional, ampliada pela única rádio da cidade que a “bossa de camelo”, aquele insulto à engenharia portuguesa, já contribuiu com 2,8 milhões de euros para os cofres da república. E aquilo fica assim. Não vai ter arranjo, nem compostura, nem solução. Primeiro porque se a tivesse, não seria feita - era o cumulo dos desperdício. Depois porque para ser feita de outra maneira iria chatear alguém e para isso já se chateou que chegue. Pelo menos os 47 mil habitantes que lá passaram e que poderiam nem estar de passagem. Quem usa veiculo nas deslocações urbanas, sabe que por ali e pelo IP 5 que sobrou, se chega mais rápido e mais seguro a qualquer ponto da malha urbana envolvente. Por isso, alegar aleivosias e brindar-nos com parvoíces é o que vamos continuar a ouvir. Porque na minha Pátria, as auto-estradas têm um aborto e na minha região as auto-estradas imitam os camelos. E entretanto esta rapaziada que ali passa, reduziu para velocidade segura e ainda assim, contribui aqui para o deficit. Por isso eu acho que a malta devia protestar e protestar pela mesma linguagem do governo. Não queremos mais cortes financeiros para o distrito, porque já contribuímos com mais de trinta milhões (sim eu sei, esqueci-me de contar o aumento exponencial de tráfego em Agosto) para o deficit. Ou então, exigimos uma portagem, e recuperamos o que o governo nos corta por via do PIDDAC. E aí. Aí é fácil. Processamos o concessionário. Porque como não podemos provar que somos nós que efectivamente pagamos a SCUT, poderíamos provar que pagamos o titulo. E entretanto, a cada dia que passa, mais pataco menos pataco, noventa e cinco mil euros diários de contributo para o deficit. Aquilo até foi bem baptizado. “Bossa do Camelo”, que somos nós todos que não exigimos que nos tratem com o respeito devido e ainda deixa-mos que nos enrolem com a de que vamos analisar e vamos monitorizar. Vão o quê? Vão à fava mas é.

25 outubro 2006

Valha-nos Deus!

Um país moderno, aplica uma força de bombeiros no caudal de um rio, de manga curta, sem mosquetões para dar segurança? Um país moderno assiste a um governador civil falar que as infra-estruturas têm que ser melhoradas? Um país moderno assiste a uma viagem de Coimbra para Viseu feita em quatro horas por causa do mau tempo? Um país moderno, assiste a altos responsáveis pela administração dizerem que “estamos habituados”? Um país moderno assiste a chuvas no interior de um hospital? Um país moderno assiste a uma população enclausurada numa povoação durante sete horas? Não. Não. E não. Mal vêm umas chuvinhas (e de acordo com os cientistas estes fenómenos extremos serão cada vez mais graves), e lá vamos nós à lenga lenga do costume, algerozes limpos, sarjetas e bueiros desimpedidos, bem como caleiros e sucedâneos. Mas o que é um facto é que nem temos equipamento próprio para equipar a nossa (in)defesa civil, quanto mais chamá-la de protecção? Protegem quem, se nem eles próprios se conseguem proteger, agasalhar e ficar enxuto? No Verão temos os fogos florestais, que mobilizam milhões, compram-se aeronaves e equipamentos próprios. No Outono, chove a potes e nada. E entretanto somos capazes de mandar uma companhia de engenheiros para reconstruir um país a mais de 3 mil quilómetros de casa. Isto não é um país, uma pátria, uma nação, um Estado. Isto é uma jorda, uma merda, um caos, governado por um bando de malvados, cujo presidente demora dois dias a deslocar-se a zonas afectadas por umas chuvadas mais fortes e onde não se vê um tipo, dos 54 que nos governam a vir a publico tranquilizar as pessoas. Sossegá-las. Serená-las. Somos incapazes, como aconteceu em Freixo de Espada à Cinta, de tirar uns milhares de euros do esbanjamento constante da paródia de quem nos governa, para ajudar quem de repente tudo perde. A solidariedade social é bonita. No programa do governo. Mais do resto, fundos de calamidade para aqui e de intempérie para acolá e nada. Nem um tostão, de empréstimo que seja, para o povo, voltar a arrancar. Isto não é um país. È uma choldra.

PS: O país que temos é este em que a quarta figura do Estado, diz e cito, que a comunicação social produz “mensagens criptadas de poderes fácticos que têm servido para uma desligitimação larvar e surda dos tribunais”. E pronto, pagamos a este cavalheiro para ser, profissionalmente irresponsável e pumba. Dai-lhe com o verbo.

24 outubro 2006

O meu hospital é melhor que o teu

O PS e o PSD cá da terra trocaram uns galhardetes e umas acusações, porque um diz que o hospital dá menos dinheiro e teve prejuízo e outro que não, que até teve bons resultados. Tudo isto, traduzido num ping pong politico que brada aos céus e na minha opinião, é insultuosa para com a rapaziada do burgo. Primeiro porque muda o governo, muda a administração hospitalar. Depois porque eu, e penso que alguns dos viseenses também, não querem saber disso para nada. São salpicos de manjerona e alecrim que não nos dizem respeito. A verdade é sempre servida à medida de cada um. O que me estranha é que eu julgava que eram os revisores oficiais de contas que davam parecer sobre as contas e afinal não são. Tudo o resto, à malta não interessa. Fariam melhor os senhores Deputados em nos dizerem onde e quando é que podemos ser recebidos para reclamar de coisas verdadeiramente importantes e às quais ninguém nos responde. A saber:

1) Acham que iremos ter comboio neste milénio?
2) A A 25 vai ter portagens, não vai?
3) Quando é que podemos ir para Coimbra de auto-estrada sem ter que ir por Aveiro?
4) O hospital de Lamego é miragem ou vai ser real?

23 outubro 2006

Noites de Budapeste

Lá dizia o Adolfo, e ele para além de brilhante musico, também é brilhante advogado, portanto sabe do que fala.
Lá, nas duas cidades unidas pelas pontes que cruzam o Danúbio a rapaziada inflamou-se. Ao que consta porque um primeiro-ministro mentiu ao país. Por cá a coisa é mais ou menos tal e qual, se bem com uma ou outra diferença. Nem está em causa o IVA, nem tão pouco as SCUT’s. Está em causa o acesso à saúde cada vez mais para os ricos. Está em causa a tributação da banca que apresenta lucros obscenos e paga o mesmo de IRC que pagava em 2005; 2004 e etc. Está em causa a EDP, que lucra um dinheiro quase pornográfico e não basta ouvir as alarvidades de um baboia que é secretário de Estado só porque é amigo do PS, o que é um facto é que vamos pagar mais seis por cento, no pico do Inverno. E agora (todos ficamos lixados quando mexem nos nossos bolsos) o regime dos recibos verdes. Já não basta a precariedade do trabalho a recibo verde. Já não basta o emitir o recibo e ficar dias, semanas, meses à espera do pilim e entretanto ir pagando o IVA e afins. Já não basta pagar mais de vinte por cento para a segurança social e não ter direito a baixa médica e a subsídio de desemprego, estes caramelos ainda querem que a malta passe a pagar trinta por cento. É obra. Uma obra medonha que só nos deixa duas alternativas. Ou gastamos os escassos proventos nuns riscos de cavalo e numas linhas de cocaína, ou então, toca a rock’n rollar e então…O Adolfo Luxúria não se importa e a malta rouba-lhe a musica e muda a letra. São noites de Lisboa. Lembram-se da ponte e desse bloqueio memorável?

PS: Um sururo danado por causa de um museu do estado, dito de novo. Aconteceu, foi verdade, não adianta esconder. Qual é o mal?

PS 2: Todos somos vaidosos e quem disser o contrário, mente. Primeiro o Bazookas que me linkou nesse farol de Viseu que é o Senhora da Beira. Agora o Lamego Hoje que cita aqui o blog. A fama dá-nos orgasmos, mas também responsabilidade. De qualquer modo, Bem Hajam.

17 outubro 2006

Mais prós que contras!

Assustei-me com a televisão nesta madrugada e ainda bem que cheguei tarde. Senão vejamos. Comparar as SCUT com a antecipação de receitas por parte das autarquias é um tremendo disparate. Com efeito, com a SCUT vou daqui a Lamego. Com a antecipação das receitas vou a Lamego de SCUT e chego lá Comvida. O que é um facto é que as autarquias locais usam e abusam dos expedientes, como bem veio lembrar o CDS ontem, que em conferência de imprensa bem alertou para os recibos verdes e para os pagamentos de favores, com emprego, que se praticam na câmara de Sátão. Depois dizer-se que não se apelou ao corte de serviços ao cidadão para se dizer que se disse, apenas e cito, “aos nossos associados para cumprirem as promessas feitas aos cidadão” é de um disparate tremendo. Deixa trovejar que já vamos rezar a Santa Bárbara. E vejamos exemplos práticos de como se gasta mal, nesta cidade. Praça D. João I, requalificada uma série de vezes já neste século. E agora, a troco de instalarem uma fonte luminosa, ou não, que comenta-se á boca pequena, custa quase 150 000 euros, lá está de novo esventrada. Não era mais útil e pragmático, por exemplo comprarem mais um desses autocarros eléctricos que tão eficazes e funcionais são? Outro exemplo, moro numa cidade verde e tenho um parque gradeado. Alguém já viu um polícia municipal na rua depois das 21 horas? Para que queremos uma policia com funcionamento amanuense? Não era mais fácil e salutar, colocar alguns no Parque da Cidade e retirarem as grades? Conhecem a guerra que foi para a termos? A cidade está cheia de exemplos de obras que se fazem, que ninguém usa e ninguém percebe. Quanto custou por estas estátuas todas nas rotundas? Já existe saneamento básico em Cotões? Tanto dinheiro gasto na feira, tanta polémica, para agora termos um parque de estacionamento cheio de grades que nem sequer me deixam usufruir do passeio. E o Multiusos? Tá cheia de vida a feira, não tá? Enfim, uma última nota para a arruaça em estúdio e para a lamentável quantidade de vezes que Viseu veio à liça. Para começar, por duas vezes se falou em pedradas na assembleia municipal e não apenas uma (uma de facto, e outra pelo rescaldo do Sr. Polónio- fazem actas, não fazem?). Quem apregoar o contrário, mente. Depois dar exemplo de que fui mau porque aquele já o foi (lembrando Jorge Coelho), não revela nem ética, nem savoir faire nem tão pouco elevação. Depois o episódio Saddam das Beiras. Para quem não tem a memória curta, o apelido nasceu num sitio web que entretanto foi desalojado e caricaturava, o presidente. E antes disso houve o Cyber Porco, lembram-se da história ( e por certo não foi o jornalista que disse, "quem fez isso não foi um cibernético, foi um cyberporco")? O resto foi o crescente informativo deste país. E com certeza que o Saddam não teria a ver com parecenças físicas nem com massacres ou matar alguém. É o tipo de marteladas que só deixam ficar mal quem as pratica. E nesta luta, pois que se viaje menos e se coloquem umas manilhas de saneamento a mais. E deixem lá cortar uns dinheiritos. Já basta de empresas municipais, de bons carros, de boas viagens, mordomias, eu sei lá, tudo de mau que abunda no poder local. Porque de bom, também há-de existir alguma coisa. Alguma pouca coisa por certo. E quanto ao resto, o Saldanha nem precisa de se candidatar, porque tudo quanto diz bate certo e faz sentido. Agora, fariam bem muitos autarcas, ao invés de o denegrirem e processarem, escutarem o homem. Ainda não vi sair daquela boca nenhuma atordoada. O resto, é medo, muito medo, de se perder as manigâncias a troco da responsabilidade. E vamos ver, nas taxas de IRC / IRS que os executivos municipais podem diminuir ou aumentar, influenciando os investimentos,(na sua justa percentagem) quem o vai fazer. Vem aí outro IMI e filhos. A ver vamos.

16 outubro 2006

Choque tecnológico precisa-se. No parlamento!

Um tipo tem uma crise existencial e quer barafustar. Um tipo, cidadão atento quer que o seu deputado saiba o que se passa cá na terrinha. Um tipo, indignado com os excessivos dinheiros entregues por conta dos impostos quer reclamar. Ou sei lá, tanta coisa que há para observar e atentar, e vai daí e quer escrever ao seu deputado. Não aos 230 que se pelam pela coesão nacional e respectiva representatividade, mas a um daqueles nove que representam e falam em nome do distrito. E vai daí, estrela a bomba e o foguete vai no ar, e zumba, clique para aqui, clique para acolá, vamos escolher um deputado de um partido tecnológico, desses que fazem gala na tecnologia e vamos embora, escrever ao deputado que é um insulto gastarem 150 mil euros numa fonte aqui na praça, etecetra e coisa e tal e…Pasmo. Dos 4 deputados eleitos sob a promessa do choque tecnológico, dois não têm e-mail na página do parlamento. E em nove deputados eleitos, apenas seis mantém aberta esta via de contacto com o cidadão. Ora daqui se infaz que é bem mais fácil olhar para o que eu digo do que olhar para o que eu pratico.

Prémio de jornalismo para não jornalistas?

Acordo assim nestes inícios de semana com a parvoíce em alta, dor de cotovelo, dirão outros. Para começar, a madrugada irrompe pelas seis horas com a leitura fastidiosa da imprensa, que se edita ou se distribui em Viseu. A seguir chego-lhe na blogagem, passo pelas autarquias e por fim as entidades. A lista dos favoritos foi assim organizada pelo que, qual não é o meu espanto quando vejo que nesta prestigiada urbe nasceu um prémio de jornalismo. Destinado a autores e articulistas que contribuam para a divulgação do olvidado distrito de Viseu. Como sou um tipo curtido, parto do pressuposto que prémio de jornalismo seja para jornalistas. Apesar de corporativo, não vi, apenso na ficha de inscrição o espaço para a inserção do respectivo titulo, de preferência, válido. Também se afigura estranho que um tipo possa usar pseudónimo nesta actividade. E que sendo o que é, que seja necessário apor a profissão. É que de louco e jornalista, todos temos um pouco. E sendo o exercício da actividade de jornalista feito, por quem não é detentor de título válido, crime, espero que não se esteja a tapar o sol com a peneira. Mas como o júri nem a data para a divulgação dos vencedores é conhecida, o melhor é esperar para ver. Se corrigem a formulação dos destinatários e do prémio, ou se sou eu um misto de profeta e maluco. A ver vamos, como toca a banda.

14 outubro 2006

"Saúde para todos" na ESSV

"Baseada nos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio e nas Metas para a Saúde 21, a Escola Superior de Saúde de Viseu, vai realizar uma mesa redonda alusiva ao tema: “Saúde para Todos – diferentes perspectivas para a cooperação e desenvolvimento” no dia 24 de Outubro pelas 10h na Aula Magna do IPV no sentido de tentar promover/motivar uma reflexão conjunta, acerca do estado da saúde no mundo.

Será pois objectivo desta acção promover a descentralização, a igualdade de oportunidades e acima de tudo luta contra a indiferença. Estarão connosco nesta mesa redonda as seguintes entidades:
- Escola Superior de Educação de Viana do Castelo (Gabinete de Estudos para a Educação e Desenvolvimento);
- Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária (ISU),
- Médicos do Mundo;
- Associação Saúde em Português;
- OIKOS
- Assistência Médica Internacional (AMI).

Promover a equidade, a igualdade de oportunidades a dignidade humana na busca de uma cada vez maior justiça social, onde todas as pessoas tenham uma equidade aos cuidados de saúde são alguns dos motivos que regem a esta acção.
Todos os Viseenses interessados em participar neste momento de reflexão, poderão dirigir-se à Escola Superior de Saúde de Viseu e inscrever-se junto da telefonista até ao próximo dia 19 de Outubro.

Obrigado"

Eis o que somos!

Esta semana um jornal local fazia uma chamada sobre a vinda do Primeiro-ministro à região. Lá dentro um anuncio justifica as parangonas. Aqui há dias, em dois jornais locais, dois directores tomavam partido numa querela local. Fazendo vista grossa da lei e sobretudo da actualidade local. Exemplos soltos, entre tantos outros que se podem chamar à liça, para demonstrar que o tal de livre e o tal de jornalismo, vai definhando cada vez mais pelas ruas negras da amargura e que só lhe resta alentar mais uns textos a custos de uns ouros. Pessimismo, rezinguice, ou o que quer que lhe chamem, o facto é este e não adianta nada escondê-lo. E? Dirão, outros. Pois, e que por vezes o mundo é negro, ruim e reles. Depois admiramo-nos de não nos respeitarem ou o mais grave. De não nos levarem a sério. Mas a mordaça, a existir, está a ser colocada por nós próprios, e qualquer dia só nos resta colocar a lápide.

10 outubro 2006

Dos 8 aos 79

Tarde de terça-feira. A chuva ameaça ruir. Algures na rotunda do Lord (e quando não tinha rotunda?), um cidadão atarantado, um men da autarquia (dizem-me que era fiscal, ou policia municipal, ou coisa assim), uma pausa, para ler a intrigante e sempre útil sinalética municipal e zás, um apito, um ronco na mota e lá vai o zeloso bófia. Isto em Viseu, entretanto, sinopse.
Mais a norte, quem vai para o Porto pela estrada fluvial…
Nota: Por duas vezes.
A GNR executa uma ordem de paragem. Destas das quais já fizeram cinco este ano.
Coincidências? Exagero?
Não. A nossa policia, a de Viseu, aquela aqui da edilidade, a que mais directamente usufruía do dinheiro dos nossos impostos (agora, ainda bem! O governo do PS cortou o dinheiro para as forças de segurança municipais, fechando a torneira da municipalidade, aquela que jorrava água quase boa), está a ficar contagiada e já rosna perante incautos cidadãos, ou alheios usufruidores da coisa publica (a municipal ainda é coisa publica, não é?).
Entrementes, no trailler,
Como não equiparam a porra da carreira de tiro (naquela esquadra que foi pelos ares, conquanto um néscio armazenou ali uma pouca de gel para os cabelos…), tiros aqui no bairro e toda a gente feliz, que o computador e a falta de recursos fazem milagres e tanga aqui, patranha acolá! Viva a porra desta municipalidade, e estas atordoadas e as empresas que alugam activos por quinhentos euros mês e despacha-te que eu quero tratar-me comvidinha, e bla bla e mais bla bla.
Vai dos oito aos 79, quando não, malha nele de novo, mas, milagre milagre, só mesmo laranja com açúcar e vinho de 1991.

PS: Eu também quero uma estrada no bairro e uma gasolineira no parque.

08 outubro 2006

Faz de conta que hoje é Domingo. Tduo pode acontecer!

Arroz de pato, quem dera que fosse do Octávio. Vinho do Visconde - já foi melhor do que é. Leite-creme e torrado, com canela. Divinal. Ninguém cozinha como a minha mãe. Aguardente do Avô. Café feito pelo pai. SMS e Messenger com a Sandrinha. Coisa rara nos dias que correm. Umas pernas longas, entrincheiradas num sorriso algures entre o sensível e o sensual. Vamos fazer “amor a três”. Eu, ela e a camisnha. Diacho. Tocam os Smashing e os Pearl Jam e a banda sonora do gato. Não é amor, é uma orgia e convidaram a aguardente. Preciso sair. Preciso desesperadamente sair. Preciso dum charuto. Que não há. Dizem-me. Que não desisto. Insiste a banda sonora do Gato. Ah!!! A paixão da rádio. Uga. Preciso sair. Chegam os Crainberries. Sim. O sumo e a musica. Podes vir cá ter e trazer lenha? Lenha? Sim, que está um frio dos diachos. E um filme, please. Ah. Agora entendo porque Deus criou o mundo e descansou ao sétimo dia. Descansar? Quem eu? Estou a trabalhar. A trabalhar na criação do mundo. O meu mundo. Viva o gato. Preto e Branco.

PS: Gal. "faz de conta que hoje é Domingo. Tudo pode acontecer.

Viseu e os fumadores

Uma manhã solarenga com tempo fresco, um Domingo sossegado convida à saída! Entre comprar tabaco, jornais e tomar o café da praxe, caio na Quinta do Galo. Para chegar, um tormento. Os serviços municipalizados entretém-se cada vez mais a esventrar a cidade, a incomodar os transeuntes e sobretudo a arreliar a malta que não prescinde do popó. Cafezito tomado, jornal no regaço, vamos à fumarada. Ups, que não há cinzeiros. Será que? Deixa perguntar. Só na outra sala, respondem. E pronto, lá estou eu, qual criminoso, apartado do resto do maralhal, sem que o meu direito de fumador seja respeitado. Uma vez que o actual governo entrou nesta sanha persecutória, seria possível pedir que o guito do imposto sobre o tabaco seja só aplicado a benesses que digam directamente respeito aos fumadores?

PS 1: Diz a Noar que a Quinta Agrária é capaz de ir de viola, pois muito bem, onde anda o PS Viseu e o coordenador parlamentar da agricultura? Apartados de Viseu, como os fumadores.
PS 2: O IPV reduziu a propina…Em 20 euros. Isto é noticia? É pois. Pelo ridiculo da redução.

04 outubro 2006

Um aborto de ministério

Um dos movimentos anti-aborto fez publicar num panfleto a fotografia de uma criança, que foi extraída de uma revista. O vigário (bonito nome este) da Diocese de Coimbra, onde o referido movimento tem sede, achou que a coisa não foi por mal e zumba, perdoai-lhes. Já o dito de Ministério Publico arquivou a queixa entretanto apresentada, porque não foi violada a privacidade da criança. Daqui se extraem algumas notas interessantes. A saber: os direitos da criança só interessam quando ela está no feto. Conotar a criança, de berço com uma opinião dilacerante da sociedade não conta. De pequenito se torce o pepino. Agora o tal de ministério público arquivar a queixa é assaz impertinente. Os direitos de autor, antes de mais, que se fodam. E depois, como a criança tem pais, o facto de ninguém ter perguntado aos mesmos se autorizavam a tal de publicação, também é feito para a tábua rasa dos inquiridores da coisa pública. Donde facilmente se conclui que, os movimentos anti-aborto são uma espécie de olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço. Quanto ao ministério público, é a prova viva e provada de que quem é pequeno e está do lado errado da barricada, não tem direito a justiça. Tão simples quanto isso. À atenção do novo presidente do Supremo Sindicato da Justiça.

28 setembro 2006

O estado a que o Estado chegou

60 Juizes conselheiros elegem hoje o presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Um cavalheiro azedo, amargo e pouco substancial deverá ser escolhido de entre os seus pares. Noronha do Nascimento suscita-me profundas reservas e deixa-me apraz apreensivo que alguém seja eleito para o Supremo com reivindicações. Mais regalias e menos trabalho, eis a síntese do que propõe Noronha. A saber: mais e melhor protecção social com um novo sub-sistema de protecção social, menos trabalho com menos processos e mais assessores, e, pasmo, um lugar no Conselho de Estado. Estamos cozidos, para evitar o vernáculo. Eis o estado a que chegou o Estado. Os juizes estão entrincheirados no seu poder, produzindo uma justiça onde quem tem dinheiro ganha e quem não tem perde-a. Veja-se a noticia de hoje de um cidadão que foi a tribunal dirimir com a Brisa e, adivinhem quem ganhou? A poderosa Brisa. Enfim é nesta amálgama de interesses a que estamos remetidos. Querem mais? A justiça apreendeu um computador que não devolve, porque o considera igual a armas ou dinheiro falso ou droga. Querem mais? O PGR recebeu uma ordem directa, clara e precisa sobre o envelope 9 e nada. Enfim, meus amigos, hoje é um dia triste para os portugueses e para o Estado. O mais grave é que o presidente do Supremo é também o presidente do Conselho Superior da Magistratura. Está feita a quadratura do ciclo. Portugal está cada vez mais a deixar de ser um bom sitio para se viver.

PS 1: O Sócrates não só é amigo do Chavez, como o apoia. Se não o fosse, já teria dito que a utilização daquela fotografia era abusiva.

PS 2: Prometeram 150 mil empregos, mas cada vez são menos. Agora foi a Johnson, a seguir a Process, depois a PSA...

25 setembro 2006

Os gajos das quintinhas

Prepara-se a Nação para assistir a mais uma elevação da história Pátria. O governo, que gasta desregradamente e que só cumpre o défice porque está a receber mais que o previsto e não a gastar menos do que devia, prepara-se para fechar a torneira dos dinheiros que escorrem para as autarquias e que nos permitem usufruir de fontes luminosas, ter a biblioteca municipal aberta apenas nas horas normais da função publica, dispor de caminhos para a casa da irmão do presidente da câmara e sucedâneos. As autarquias entretanto preparam-se para retaliar adiantando desde já que vão terminar as facilidades dadas às forças de segurança, acabam as sinergias dadas aos centros de saúde e quiçá, até vão deixar de recolher o lixo que na maior parte dos concelhos até é recolhido por empresas municipais. Uma atitude muito judaica a dos nossos autarcas, dente por dente, olho por olho. Entretanto pululam por aí empresas municipais a granel, nalgumas freguesias a associação local, a junta da freguesia e o clube desportiva são tudo emanações da mesma pessoa e entretanto, os portugueses que se amolem e se não estiverem bem que se vão queixar ao ministro que ele é que fechou a torneira do guito. Um pasmo e um abismo que nos deixa aterrorizados, como se o Estado tivesse outro estado dentro dele e como se tudo isto não fosse a Republica Portuguesa, porque na essência o que está em causa é do mais elementar bom senso. As autarquias querem recorrer ao factoring e manobras financeiras similares, de forma a que possam receber hoje o que, de outra forma, só iriam receber na altura devida. E isto meus amigos não é bom senso. É acima de tudo efabulações, ou até mesmo fatulências de gente que se julga rica e afinal, não o é. E depois as culpas são do Estado, porque as autarquias até têm saldo positivo. 308 concelhos que têm de saldo positivo 50 milhões de contos. E no meio do pasmo a crueza dos factos. A tempestade abateu-se sobre Freixo de Espada à Cinta e ninguém conseguiu por o dinheiro a correr sobre quem dele precisava para retomar a normalidade. Em Lisboa a casa do Garrett foi >à vindima porque não havia guito para a sustentar e por aí fora. E andamos nós a assistir impávidos a estas guerras de alecrim e manjerona sem que, alguém tome o tino e o siso. Com a excepção dos nossos autarcas que; no auge de um almoço, provavelmente uma chanfana regada com muito e bom vinho, decidiram que iam entregar as chaves dos municípios. E os idiotas do governo, que façam lá o favor de as receberem. Só em 308 presidentes de câmara e partindo que ganham todos 1500 euros são logo 462 mil euros vezes 14 meses dá tanto como 6 milhões e 468 mil euros por ano. E ainda não inclui aqui as ajudas de custo, as mordomias, os carros, os telefones e claro a correcção conquanto há presidentes que ganham (mesmo os reformados) mais que outros. E claro está ainda acumulam com as empresas municipais e demais acepipes. Já viram o gigantismo da poupança? E isto tudo, num ano! Fechem as câmaras municipais e chamem os generais e almirantes e coronéis e capitães e ponham-nos a administrar a coisa municipal. Por certo que serão mais contidos na linguagem e sobretudo nos gastos, que para o caso é o que nos interessa.

22 setembro 2006

Os projectos imaginados

Imagina um gajo que em 2007 vai ter de receitas, 1000 euros. Imagina um gajo que os pode pedir por antecipação e zumba, gasta a massaroca, antes do tempo. E em 2007 não tem mais nada para gastar. E depois, qual concelho económico com nova gestão, vem o presidente do conselho geral, e não o CEO- Chief Executive Officer, alertar os trabalhadores para o que devem produzir. Enfim, trapalhadas próprias da Madeira no Continente, conhecem-na? Pois é, e andamos aqui todos feitos burros, a iluminação pública, terminou nalgumas ruas e deixou o meu bairro para trás. É preciso descaramento e desfaçatez.

PS: Tia, inportas-te que gaste a herança por antecipação? Parece que é de boa gestão.

20 setembro 2006

Um país de sucesso

Diz-nos o Correio da Manhã de ontem que este país dispõe de 57 generais sendo que no exército existe um general para 470 soldados e na GNR o rácio é ligeiramente maior, um para cada dois mil. Se cada general ganhar, como é tempo de crise e andam a pé e prescindiram das mordomias, 2500 € por mês, estes funcionários da república custam uma pipa de massa. E por aqui se vê o descalabro deste país. Os gastos desmesurados e desmedidos com a rapaziada que mama da teta da republica, uma teta grande e generosa. Claro que podemos olvidar o dinheiro e concentrarmo-nos apenas no ridículo e no disparate que é ter um general para 470 homens. Um país como este que quando precisou de enviar homens para um dos teatros de operações esteve não sei quantos dias à espera de avião, um país que aderiu ao projecto do avião de transporte europeu e que depois não compra nenhum, ou um país que tem 470 generais e ainda usa uma espingarda automática com mais de 30 anos, ou um país que tem a maior zona económica exclusiva do mundo e depois não consegue comprar dois submarinos e uns navios para a vigiar. Um país cinzento que se esquece do essencial e dedica-se ao supérfluo. Um país de fachada, assim que diz, olha para o que eu sou, não para o que tenho. E claro, depois umas lições de economia para tontos, onde parece que a economia cresce e o país, percentualmente gasta menos. Gasta menos porque está a recuperar dívidas antigas e a aumentar a eficácia das cobranças de impostos, não porque efectivamente esteja a gastar menos. Porque se este país tem 57 generais, há-de ter uns 1000 gajos no governo a governarem-se. Enfim, o costumeiro fartar vilanagem e atirar de areia para os olhos dos portugueses. Só gostava de saber quantos almirantes temos. Se calhar, devemos ter um por navio, ou mais, tendo em conta o desinvestimento na armada. Haja fé e esperança em dias melhores, ou pelo menos em dias com mais siso e menos riso.

18 setembro 2006

A todos os sulistas, elitistas e liberais


Eis as minhas trombas. As trombas de um velho com existência prolongada. Venha a nós o vosso séquito e acreditai-me. Posted by Picasa

O toucinho e o Maomé

Fui baptizado no início da década de 70 do século passado. Mais por força da cultura dominante do que da minha vontade. Ainda assim fiz a primeira comunhão. E em 1991 confessei-me. E possuo a minha fé e não nego as origens da minha formação ocidental e cristã. Também não gosto do Ratzinger. Acho que pioramos ao perder um Papa Humano e ganhar um Papa Teocrático. E também agradeço aos sarracenos a picota, os algarismos e o couzcous. E acho que os judeus são um povo ímpio que destrói tudo o que os europeus investem na Palestina. Nem sequer percebo porque carga de água, sendo Israel no Médio Oriente, temos que os aturar nas competições europeias e afins. Não gosto deles. E não gosto que uns muçulmanos, ignaros e parvos de cada vez que a nossa liberdade produz criatividade que venham com aleivosias. Primeiro os «Versículos Satânicos», depois os cartoons e agora o discurso do Ratzinger. E lá vemos nós o frenesim a ulular à volta da fogueira do anti-ocidentalismo e sobretudo do anti-Cristão. Por mi, ciente que cabemos cá todos, desde que saibamos viver uns com os outros, chateia-me. Aborrece-me que cada vez que pensamos em termos livres e amplos, desempoeirados até, lá venham os autos de fé dos islâmicos e até, pasmo e abismo, que um gajo qualquer que mora em Lisboa e administra uma mesquita onde se tem que entrar descalço e lavar as trombas, venha dizer que se dá por satisfeito com os esclarecimentos papais. Quem és tu, meu rapaz? E chateia-me que nesta jorda onda vivemos, não haja uma contra resposta e um orgulho nas nossas origens. Que se aceite o radicalismo islâmico e que se calem as pessoas, como se tivéssemos recalcamentos e culpas no cartório. E sobretudo que estes políticos de merda que administram esta Europa das civilizações, tenham arrancado o cristianismo das entranhas de uma constituição que só o será, quando enxergarmos e assumir-mos de onde vimos. Dói? Pois dói, mas é a verdade. Enfim, como não me amorfo nem me amordaço, tragam-me lá a pipa do vinho, os couratos e as quarenta (são mesmo quarenta?) virgens!

PS: O catálogo é laranja, tem imensas ruas e imensos erros. Até troca os nomes das sociedades e tudo. As contas prestam-se a cada quatro anos, com deve e haver, sobretudo se o haver não tiver sido já recebido. Não em catálogos cujo custo dava para recuperar mais uma dúzia de casas. Enfim.

16 setembro 2006

Qualificar o quê e para quem?

O governo da Nação e a União Europeia têm investido somas consideráveis em educação, formação profissional e no conhecimento. O actual governo fez mesmo disso a sua bandeira eleitoral. Por outro lado, com a crescente democratização do acesso ao ensino superior, há um cada vez maior número de pessoas, com licenciaturas. Muitos dos quais desempregados, pelo menos neste Portugal miserável em que vivemos e onde somos insultados por néscios e idiotas que á frente dos governos e das autarquias, se preferem governar a governar-nos. Para quê tanta formação e tanta educação, tantos subsídios à formação profissional e demais incentivos? Vamos aos factos. Uma pessoa minha conhecida respondeu a um anúncio que pedia pessoas para desempenhar função de operários fabris. E lá foi. A um sábado. De manhã. Quando chegou foi questionado sobre as suas habilitações escolares. Que tinha licenciatura. E que a entrevista terminava ali. Mas o bom do meu amigo, obstinado, perguntou o porquê. Porque tinha habilitações a mais e que naquele perfil apenas queriam pessoas com o nono ano de escolaridade no máximo e que até já estava melhor, que antigamente o máximo era o sexto ano de escolaridade. E de lá veio o meu amigo, onde neste país é crime ter habilitações a mais para a profissão de operário fabril. Que estorva e deve impedir um bom desempenho. Mesmo que o rapaz não tenha pruridos e precise de ganhar umas massas seja em que profissão for. O que ele quer é pagar a casa e sustentar os filhos. Enfim, fugir ao desemprego. Ah! Pois. O governo desta jorda de pátria é socialista, o director daquela merda de fábrica é espanhol, e a porra daquela empresa é a PSA em Mangualde. Ilustrados? Por mim não há mais automóveis citroen nem peugeot. Quanto ao governo e aos seus prometidos 150 mil empregos que vá para a grandessíssima pátria que o pariu. A ele e aos seus propósitos de emprego e de qualificação profissional. O que está a dar mesmo, é ser-se pária numa pátria de imbecis.

16 agosto 2006

Vou andar por aí

à procura do tempo que passa. volto em breve

29 maio 2006

Anuncia aí aos labregos que eu não falo

Um dos empregados da Republica Portuguesa, António Costa, ministro de Estado e da Administração Interna esteve de visita a um departamento da mesmíssima republica. Surpreendido por um jornalista, sua eminência parda mandou dizer que não falava porque a visita não tinha sido anunciada. Quem é este gajo? Quem é este velhaco que só fala quando lhe convém e que para falar tem que anunciar a sua visita? Acaso somos portugueses de segunda? Acaso precisamos de anuncio para falar com os empregados do nosso Estado? Que é ministro? E depois? Mais um motivo para ter em atenção e respeito os cidadão, que mesmo não tendo votado nele (e está bom de ver porquê), por ele são governados. E são estes gajos o governo da minha Pátria? Deixem-me citar o Gralheiro. Ah! Para onde vais tu Portugal, onde tudo está mal?

10 maio 2006

Eu é que sou o presidente!!!

Ou somos um país de burocratas, de doidos ou de supra eficientes!!!

A Junta de Freguesia de Ranhados anda num afã a entregar avisos aos moradores na área (junta na área!!!) com os novos números de polícia. Quando indagados os distribuidores, não sabem dar respostas. Os papeis são minúsculos, os números escritos à mão, numa ordem parecida como a de quem vai calcorreando a calçada e se alguém tiver duvidas pode sempre dirigir-se à junta de freguesia. Dois dias por semana e em horário nocturno. Então e os números dos lotes, usados pelos correios e pelas pessoas para a manobra da correspondência postal? Então e as urbanizações? Alguém quantificou os custos, para os cidadãos claro está, desta proficiência administrativa? E para que raio querem os cidadãos dois números na porta? Para confundir o carteiro? Para confundir os credores? E se eu tiver uma empresa, tenho que obrigar o patrão a pagar-me horas extraordinárias para ir à noite à junta tratar de um problema administrativo? Valha-nos Deus. E o presidente. Da junta.

São uns heróis...

Que me perdoem mas agradeço ao Dn mais esta pérola dos ilustres viseenses!!! Em Dezembro era um herói, vinha abrir um escritório da maior companhia mundial filatélica. Logo em Viseu, mercado apetecível de 90 mil potenciais clientes e investidores seguros em selos. Ontem foi detido. Entretanto mereceu honrarias dos rabos sentados, entrevistas e declarações. Um herói que cresceu do nada e enriqueceu a coleccionar selos. È a famigerada saga viseense de promover os Zés ninguéns deste burgo. Promover e reabilitar. Lembram-se da Tevisil e dos 200 desempregados num fecho de empresa muito pouco ortodoxo? Pois é, os mesmos rabos sentados entretém-se agora a promover o regresso do senhor Comendador. Á espera, ou da próxima detenção, ou do próximo fecho de empresa.

09 maio 2006

O medidor de produtividade

Nas finanças, um cérebro inventou aquilo a que se chama um medidor de produtividade. Trata-se de uma ferramenta informática que vai aferindo através do controlo do sistema informático das finanças se os objectivos estão a ser cumpridos, quanto dinheiro está a entrar, quantos processos o funcionário está a despachar e por aí fora. Uma novidade que os homens, sábios homens da DIGITA desenvolveram. E que, se recomenda vivamente que seja aplicada a outros ministérios e a outros organismos. Por exemplo no MAI e na PSP. E se me permitem a ousadia, na PSP de Viseu. O novel comandante, homem operacional e pouco dado a papeis, segundo a imprensa cá do burgo anda entusiasmado com a produtividade. E a imprensa, segue-lhe o rasto. E de novo os putos e as putas. Um tipo ia comprar charutos (gabo-lhe a paciência é coisa que não tem aparecido por cá) e zumba. Foi catado. Nem quero saber quanto custa manter uma esquadra de policia. Nem discuto a natureza do crime. Se é crime, em larga ou pequena escala é para ser combatido. Todavia, lembram-se do incêndio que pegaram no sintético do Fontelo? Dou 100 euros por cada policia que encontrarem por lá durante a noite! Lembra-se das corridas e dos tunning’s? Dou 1000 euros por cada corrida que a policia desmantelar. E entretanto o Nissan MR lá vai indo à Quinta do galo à hora do almoço, os bolos continuam-se a vender de madrugada que nem pães quentes e nós cá continuamos a verificar a imensa operacionalidade e a extrema produtividade da nossa policia. É quase como um tipo ir caçar pardais de Uzi… Eláce. Haja operacionalidade.

20 abril 2006

Um governo pouco civil e um PS (policia simpático)

Sem pompa mas com circunstância o Governo Civil de Viseu inaugurou uma rampa de acesso para a pessoa portadora de deficiência. Chiça!!! Três anos depois do ano internacional da dita e convenhamos com pouca estética em relação ao edifício onde está instalada. E mereceu faladura do governador, dito de civil, como corolário do trabalho desenvolvido em prol dos cidadãos, que com ou sem deficiência são cidadãos como nós todos. Bolas, estou tão orgulhoso de ter conseguido realizar esta magnifica obra. Faladura? Circunstância? Para aquilo que é essencial e para a qual as pessoas pagam impostos? Orgulhoso da realização de uma rampa que deveria ter sido construída, ou inaugurada em 2003, ano em que, politico disse, se iam acabar com as barreiras arquitectónicas? Valha-nos São Asdrúbal, mais as sábias, sapientes e ilustres realizações do nosso governo civil. Na extinção deste anacronismo estaria um bom contributo para o propalado combate ao despesismo (e apesar do défice ir baixando, a despesa publica não para de crescer). Mas enfim, a classe politica, entrincheirada nas sedes partidárias continua a poder (e a mandar) mais que o desejo dos cidadãos e até, pasmo e abismo (diria o Ricardo), das intenções de um governo maioritário. Se alguém foi jantar ontem à Alemanha, era bom que ouvisse as palavras (estas realmente sábias) de António Arnault. É preciso reformar sem descurar o estado social. E exemplo patético, mesquinho e reles: com o orçamento do governo civil, quantos centros de saúde conseguiríamos manter abertos? Ou como diz outro empregado do Estado (o da saúde distrital) mais carros da saúde. Haja fé.

PS:

A PSP de Viseu tem um novo comandante cujo cunho pessoal vai ser operacional. É que estamos a importar crime, apesar da criminalidade ser na maior parte delitos contra o património, que chateiam os cidadãos. E os cidadãos pagam para quê? De resto nova esquadra? Sim, não sei, talvez… Mais meios? Sim, não sei talvez… entretanto terminou o diagnóstico da região em termos de crime. Mas esses diagnósticos não estão feitos? Eu faço o meu: 3 café em tantas estações de serviço nocturnas e não se vê um patrulheiro. Todavia, a partir das 04h30, elevada concentração de agentes na rotunda do Viso (sul e norte). Crime? Operação STOP? Bolos… Haja gula!

18 abril 2006

O jornal do Guedes e a Comissão de ética do Parlamento

Realiza-se hoje e amanhã um seminário promovido por uma comissão de ética do nosso parlamento, do nosso não - do que merecemos. E que diz o presidente dessa magnifica comissão (que já foi presidida pelo super Mário, lembram-se?)? Diz que episódios como o da semana passada acontecem e que ele, e cito a TSF, no seu entendimento de deputado, considera que “apesar de ter faltado à votação, estive a realizar trabalho parlamentar”. Entretanto aqui neste distrito alguns estavam, em Tondela (que porra chata não haver eventos destes na Pesqueira, Tabuaço ou mesmo em Cinfães…). Mas atente-se no condão ubíquo deste novel presidente ético. Claro, está mais que visto que não precisamos diminuir o número de deputados, precisamos é de o aumentar, pois então, até para que as coisas sejam aprovadas (só não percebo como é que com tanta tecnologia ainda não se lembraram de inventar o tele-deputado!). E sobretudo atente-se que estes fulanos não dão justificações, enrolam-se e claro, não representam o distrito, representam a republica. Pois então eu não quero ser representado. Entretanto no e-mail o sítio dos jornalistas dá conta que um jornal de Santa Comba Dão, dirigido por um Guedes (meu companheiro., pressuponho) se queixa que a autarquia lá do sítio não lhe dá publicidade e que a sobrevivência do jornal está ameaçada. É uma porra triste., Coitados aquilo é só empregos para a malta nova, famílias inteiras a depender do trabalho dos escribas e dos paginadores. Temos que lembrar o Trocas que está na hora de reactivar o subsídio do papel. Lembram-se desses tempos deliciosos? Queres um conselho Guedes? Fecha a tasca. Queres um concelho Guedes? Vai para Canas. Então mas agora a sobrevivência dos jornais mede-se por um único anunciante? E cadê a resistência e a independência? E no anterior mandato caía pilim? E depois, querem ver que agora as autarquias são obrigadas a subsidiar os jornais através da publicidade? Ou temos o novo modelo dos empreiteiros a fazer escola na imprensa regional?Em suma, o que liga a ética ao Guedes? Tudo. É preciso é ir vivendo, um dia de cada vez, ou melhor um plenário de cada vez, ou melhor ainda, uma edição quando calha. Valha-nos Deus. E o calendário. Hoje celebra-se o dia nacional dos

02 abril 2006

Mulher abre o vinho e dá-me a pistola que o celestino me trouxe

Lendo os jornais de hoje e ouvindo a rádio lá vem o vinho e os socialistas a implicarem (apetecia-me dizer marrar, mas por respeito pessoal ao tutor, deixemos ficar o implicar) com o vinho. Percebe-se. Em Trás-os-Montes é tudo bom, excelso e excepcional, menos o vinho. Mas porquê implicar com os viticultores e com um modo de vida que dá mérito ao país, traz dinheiro para dentro, exporta e dá emprego a uns quantos milhares? Então e as cervejeiras? E o lançamento de uma nova cerveja a cada seis meses? E os bares? E a fiscalização? Então e a culpa do grau de alcoolémia dos condutores ao volante é do Quinta do Sobral (Dão 2001) que já está a respirar e a preparar-se para acompanhar um requintado assado? Resta-nos esperar que este governo que tem o pendor das minorias (dos homossexuais, das quotas, dos imigrantes, dos apátridas, do Bloco de Esquerda) se volte um dia para a minoria dos anarco-vitivinicolas (volta Jorge Plácido) e nos deixe beber o nosso tinto em paz!!! Que merda de desgoverno que só é permissivo para o colarinho branco e para os crimes cometidos por políticos em funções! E repressivo para quem fazendo gáudio de ser português bebe um tinto, come uma pá assada, enrolada numas batatas minúsculas, dançando com broculos e cenourinhas. Isto é cada vez menos um país e cada vez mais uma coutada. Dos gajos que mandam em Lisboa, caçam no Alentejo, dispõem de motorista e carro pago por nós e pelo imposto especial de consumo e como a lei anti-tabaco já está quase vestida, fumam charutos nos passos perdidos dos corredores onde apalpam a coxa do secretário (porra- não me enganei). Chiça.

01 abril 2006

Desabafos de uma tarde melancólica e justa!!!

Que diabo, que me interessa a mim o Mourato e a assembleia municipal se se está a desenhar uma novo mapa administrativo do país (referendo só serve para gastar dinheiro)? Que me interessam a mim coisas de Aveiro? Duas boas ideias que se desmoronam, ou pelo menos que parece que. Afinidades. Beira Alta (a revista é o tachinho da elite, dita pensante, da cidade mais alta) coisas em comum, problemas idênticos (voltemos ao Mourato e ligue-se com o norte deste distrito). Enfim, ambições comuns. Depois a maneira por quem é feito. Uma escola (cá em baixo parece-me que ainda é). Uma coisa pensada e que resultou e resulta. Cá e lá. Mas lá está-se a perder a chama e…Bom tem dias que eu nem sei se hei-de ler o cartaz ou, em alternativa e pelos vistos o mais sensato, ligar-me noutro rolo e zumba no malhadinhas. Ele é bola, ele é pífaro, ele é bolos de bacalhau, eu sei lá! Que diz isso ás pessoas? Que lhes interessa isso? Se já houvesse A 25, aí, poderia condescender (quanto mais não seja porque é sábado). A outra, bem a outra chamemos-lhe betoneira (desculpai-me Amigos meus que resistis). Betoneira porque o é e por pudor, meu. Afogaram em betão e areia (espero que seja da cabeço de prego) ideias revolucionarias numa perspectiva de combate ao marasmo e ao tédio instalado). Há quem resiste, mas ainda há muito rabo sentado (e visto de trás, quase quadrado). Enfim, não quero mais o exílio, não vejo moinhos de vento. Bebo cerveja, fumo cigarros e carapau e passeio-me, indago e pergunto. Mas que diabo isto é que é a modernidade? Valha-nos a "primavera da alma"!

30 março 2006

Haja simplex!!!

Guarda prisional, um corpo de intervenção designado por NINJAS (sim como aquela policia angolana. Só que estes não são pretos - vestem de preto). GNR núcleos de investigação criminal, regimento de cavalaria, operações especiais e batalhão de intervenção. PSP, grupo de operações especiais, corpo de intervenção, brigadas de investigação criminal, trânsito, segurança pessoal e afins. PJ, grupo anti-terrorismo, equipas de intervenção e afins. Sem falarmos nos militares em que cada ramo tem policia, operações especiais, serviços secretos, núcleos de informação e afins. Temos ainda as secretas, as municipais e alguns organismos com funções policiais (autoridade alimentar, entidade reguladora da comunicação social, direitos de autor, finanças eu sei lá…) Agora temos que o governo dito SIMPLEX se prepara para alocar as ligações internacionais da PJ para as outras polícias. Ou seja modernização administrativa para os papalvos dos cidadãos, já que num país de 10 milhões, um trabalha para o estado (2 são reformados e aposentados e meio milhão está no desemprego e três milhões vivem dos rendimentos ou da fuga ao fisco ou do que quer que seja e eu é que tenho que ter uma ligação à Internet que nas finanças não me podem preencher o IRS, etc. e tal) daí que não se entende esta desconcentração num lado e concentração no outro. Ou então numa leitura algo ficcionada (desde há muito que a ficção acompanha a realidade) vejamos novos dados: agora os políticos condenados e que desempenhem cargos públicos vêm ser substituída a prisão pela perda de mandato. Os jornalistas que divulguem dados de processos ainda em segredo de justiça (devem ter a chave do tribunal por certo) são condenados na vacuidade da perturbação de inquérito em curso. Tudo leis imanadas do governo da republica e sufragado por cinquenta por cento de votantes (nem eleitores nem portugueses -apenas votantes). Ora como o socialismo é inimigo do capitalismo, eu prefiro o tinto e as melancias! Sim eu sei que melancia e tinto é mau para o negócio, mas não se apoquentem eu já mandei um fax para o médico… Haja fé e dinheiro para gastar. Na modernização administrativa e no SIMPLEX do facilitismo legal. Falta muito para 2009?

29 março 2006

O futuro é quando um homem quiser...

“O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, exortou hoje a PT e a EDP a enterrarem as linhas que permitem as suas ligações, garantindo que, de futuro, impedirá qualquer desrespeito ao meio ambiente. Fernando Ruas defendeu a necessidade de acabar com esta situação, que põe em causa o esforço de requalificação ambiental que a autarquia tem vindo a fazer.”

Ora bem vamos lá ver alguns destes esforços de requalificação ambiental:

- Alguém conhece uma sucata instalada no Aeródromo Municipal? Parece-me que talvez por razões politicas, digo eu, não sei, talvez, vá, só tem carros vermelhos!!!
- Sabem a que horas são despejados os vidrões no bairro onde moram os meus pais? Nunca antes das seis da manhã nem depois das 7h30!
- Sabem onde existe um depósito de monos? Na estrada que liga a rotunda do Viso Norte a Ranhados!
- Sabem onde se pode despejar entulho? Na estrada de Cepões para Bertelhe.

E tantas outras fotografias se podiam plantar por aí. Mas enfim, o futuro é sempre que um homem quiser…Por isso, há que sugerir aos homens do governo, aos autarcas e aos deputados (aqueles sujeitos que fazem leis que carecem de leis interpretativas…), queremos uma policia rural municipal!!!

26 março 2006

O ceguinho, o xiripiti e o Alfredinho

Tem gajos que só se sabem lamentar e chorar. Tipos como o Alfredo, não o Alfredinho. Tipos que em 120 anos de «camurças», ao invés de apregoarem à mais alta estima e consideração, zumba no ceguinho e no choradinho. Tipos que na festa dos 120 anos sabem correr para o hotel, mas são incapazes de zelarem para que os homens, comam farta e abundantemente!!! Tipos que nem sequer cuidam do xiripiti! Da arnica, se a D. Olinda fosse viva e servisse camaradas no primeiro andar. Caramelos, em cujo gabinete ele é mini-bar, descodificador de tv cabo, computadores, ecran gigante, eu sei lá!!! Tipos como o Alfredo, que deixam a corporação semanas a fio sem sistema de alerta e chamada de efectivos. Tipos que deixam o Alfredinho morrer (e ele havia lá 25 de Março sem a adega do Alfredinho?) e nem cuidam de apregoar a dor, conquanto o Alfredinho tinha amigos, não estes paraquedistas que substituíram a Micas por uma sandes na cave!!! E depois, estes nababos, estes gajos que já serviram a protecção publica, vêm com o choradinho porque não têm tacho!!! E zumba no governo que não me voltou a dar emprego. Fode-te Alfredo, tu, o teu hotel, a tua mota e o teu choradinho. Ou como disse o Américo, dinheiro há, está é mal aplicado. Ou como disse o meu tio, na sua primeira aparição pública, foram estes que me fizeram para o fogo… Tá tá tá tá!!! Fogo! Fogo! Fogo!


PS: Padrinho, amei ver a mão da Fatinha de volta ao serviço….

23 março 2006

Para ti, tens um PS! Para o resto, que se cosam, vieram em turismo foi?

Não percebo, não entendo, e nem quero saber quanto custam nem para que servem. Os cialistas escolheram o Cavaquistão para confraternizar. Se eu fosse eles, também o escolhia. A pinga é boa, a carne do melhor, com sorte ainda se encontram trutas livres e quem saiba fazer escabeche. É certo que não se encontra uma ganzita para se fumar, nem tão pouco criancinhas, todavia brasileiras e romenas é mato e com sorte, na boite do meu amigo Fraga ainda existem petiscos exóticos. Tem uma neozelandesa e pasmo e abismo, tem até uma gaja da Mongólia. Quanto ao resto, reformas do quê? De quem? E para quem? Bla bla bla, e que mais? Protagonismos serôdios de quem nem sequer está no desgoverno, porque não foi convidado? Estes fulanos haviam de ser já recambiados para Coimbra pelo IP 3 para ver como elas moem. Bem adiante e troca o passo! E que nos traz isto de novo? Nada, zero absoluto. Maternidade fechada, escolas com trancas e demais serviços em debandada. Não é a desertificação, porque haja poupança! Um canil com cinco cães de fila lá dentro só serve para gastar dinheiro e para alinhar nas manigâncias. Contudo nós queremos estradas, o porto da Régua a funcionar, a barragem de Ribeiradio, torres eólicas e muita biomassa e que temos nós? Nada e para quem nada tem, nada pode. Ide em paz e que o Nosso Senhor vos acompanhe.

PS: Agora tu! É a vida, falta a decência e a vontade de fazer, é só ganância e vaidade. Como se diz, nem se fode nem se deixa foder e noutros tempos, bem que te fodias e bem que te fodia, ainda assim, fode-te! Ganha sempre quem é mais justo. Jamais quem fode em pé!!!

20 março 2006

O professor, os afilhados e os seis meses de baixa, férias, baixa, eleições, férias…

Que sim, que é verdade. Que quando o Juiz, chegou, acompanhado do professor, o outro professor, o outro professor substituído lhe disse em tom intimidatório, ou quiçá, brincalhão como só ele sabe ser que falariam mais tarde. Quanto ao primeiro professor, chamemos-lhe padrinho, ter-lhe-á dito que contigo falo já aqui. E falaram e hoje a vida corre. Mais quebranteira, mas corre. Entretanto no mesmo dia e citando o jornal da caserna que a coisa foi feia e por pouco não terá chegado a vias de facto. Isso não interessa para aqui, nem para agora. Por ora, focalizemo-nos no padrinho, amigo dos cialistas. Cialistas sempre ciosos das fraudes e das evasões sociais. Meta a mão na consciência e esqueça os afilhados. Então dois cavalheiros, ele marido, ela esposa, e os dois de baixa? Na baixeza vilipendiante dum carácter fraudulento? Um casal de baixa e já dura há meses? E Vexa não põe cobro a isso? Não toma uma atitude? Ou o compadrio da política, e já agora do matrimónio permite-lhe tudo? Ou são favores de outros tempos e outros governos? Ou melhor outros ministros, que agora o governo volta a ser da mesma cor. E quanto aos factos, são dois tipos de baixa, um dos quais com uma mão muito televisionada e vejo agora- desculpa Isabel, ter-me-ei enganado. Por certo que o mentor dos voos turísticos estava ali mesmo. Ali mesmo ao lado. Era seguir mais para montante e dava-mos com ele. Ora bem, amigo e padrinho, acabe lá com a baixa. E receba um abraço deste seu amigo.

PS: Já não o vejo desde o congresso de Santa Maria da Feira.

13 março 2006

Mesmo com 25 anos, a malta ás vezes também se engana...

Lê-se e não se acredita. Volta-se a ler e lá está de novo aquela palavra. Opa. Opa está em todas, ao que me dizem até nos institutos politécnicos que estão a ser alvo da dita a partir das universidades. Uma expressão feliz vinda de quem vem. Voltemos aos jornais. Que a nomeação de professores, ao caso marido e mulher é ilegal, diz o tribunal. Que não, sustenta o detractor da OPA. Que o 25 de Abril foi há 32 anos. Opa. Eu ainda só levo 25 disto…Coisas sérias então. Os politécnicos, alguns dos quais, como por exemplo o de Tomar são dirigidos por pessoas que sabem o caminho que querem. Com quadros de pessoal justos e não megalómanos e provavelmente quadros de pessoal cheios de muitos e variados apelidos. Por cá as coisas são bem mais simples. Fazem-se as instalações (e será que a dita de historia está bem contada?) e depois, hossanas a mim mesmo. Com mais ou com menos homologação pelos tribunais, desde 2002 que eu conheça pelo menos, que o Politécnico de Viseu vem nos jornais, com casos, casinhos e casões de ilegalidades, mais ou menos administrativas. É um longo consulado que deveria contribuir para dizer ás pessoas, e neste caso ao senhor presidente do IPV que está na hora. Que é melhor sair em graça do que desgraçado. E não se consegue. Ou então não haverá na instituição mais gente capaz. Deve ser por isso, que em declarações à única rádio informativa do concelho (porra e do distrito também!!!) o novel candidato à concelhia do PS defendeu a criação em Viseu de um ensino superior público universitário que o que existe não tem qualidade. Como diria um amigo meu imigrado em Africa, “pasmo e abismo para o rebanho”. Seja. Entretanto duas notas finais e já de saída deste campus oligárquico do ensino: o blog do bombeiral afinal está vivo e recomenda-se. Nota final: a cidade está violenta e já nem as gajas são seguras.

11 março 2006

Cataram o bleeve...Ora bolas!!!

De há muitos anos a esta parte que a democracia institucionalizou a maledicência, a sátira e a critica...Ainda antes disso até. Quem não se lembra da "Gaiola Aberta", ou da "Gazeta do Dantas"? Inclusive nos anos quentes e pós revolucionários todos os partidos dispunham de uma velha máquina de policopiar, que usava um stencil! Pois é. Entretanto em 1995 chegou a internet e poucos anos depois o blog e hoje já se fala em blogosfera. Que está mais pobre e menos interventiva. Havia um blog destinado a apontar algumas falhas ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil que até tinha piada, contava verdades e alimentava algumas redacções. Consta-se que era feito aqui neste distrito e num dos 25 concelhos do mesmo. Mas a vaidade é inimiga da perfeição e a alegria inimiga da discrição. Pois ouve-se murmurar por aí que numa mensagem enviada sem os respectivos códigos para manter o anonimato o rapaz foi catado. Lá se foi o Sr. Bleeve e o Sr. Flama. E quem estava de saída, pôde finalmente sair descansado e acabar com o anonimato do rapaz, ensardinhar-lhe um processo disciplinar e porventura acabar-lhe com a carreira profissional. Que o rapaz até estava bem informado, terão dito. Que nada de falso contava. Mas o que é um facto é que a blogosfera está mais pobre, os bombeiros menos transparentes e outra vez enredados na baixa politica. Nada de novo. O PS está novamente entrincheirado no poder e eles sabem ser loquases e eficazes na purga. Cá por mim lamento o fim abrupto do blog "http:bombeirosdeviseu.blogspot.com". Foi a segunda e diz-se que à segunda é de vez. Ainda assim, viva a liberdade de expressão. Viva o Sr. Bleeve e o Sr. Flama e viva sobretudo o Sr. Pirulitos e as cigarrilhas. Vamos ver o que isto dá. Para já é preciso incendiar as hostes e clamar pela liberdade de afirmação. Volte sempre Sr. Bleeve.

07 março 2006

Bombeiros Voluntários de Viseu já têm comandante

Os Bombeiros Voluntários de Viseu já têm comandante. Julga-se, de fonte segura ouvida, que quando João Marques deixar o comando distrital dos bombeiros voltará ao cargo de comandante da corporação. Todavia sobressaem diversos aspectos que podem impedir essa pretensão, a saber:
Alguns dos deputados deste distrito estão atentos e enviaram um requerimento ao parlamento aumentando o ruído; os comandantes de bombeiros que mais foram beneficiados no consulado do actual comandante distrital (e tê-lo-ão sido quase todos) já remeteram dois abaixo-assinados contestando a intenção de substituição e dando-se como indisponíveis para o verão (ao que julgo saber no verão também só trabalham dois incluídos no dispositivo, isto é, pagos. Talvez ninguém note a falta, ou até mesmo, a agradeça).
Agora o que se estranha, e depois tem que se entranhar, é que a corporação dos viseenses continue sem comandante (eu não tenho vagar, pois se o tivesse já tinha enviado o currículo), sem que o actual comandante distrital ache aí alguma anormalidade ou imponha a resolução do problema. Quiçá impedido pelo estatuto moral de ser juiz em causa própria. E não duvidem que é assim mesmo. O cavalheiro é um paradigma da correcção e da lisura e já agora, dos bons costumes.
Por fim, dos 28 «abaixoassinadistas», quase todos se mostraram indisponíveis para continuar a trabalhar com outro, que não o actual detentor do cargo. Aqui apetece-me ser justo. Que coisa boa que acontecia, se entrassem novos comandos, novas ideias, mais brio, mais vigor e mais empenho (estou a pedir mais, na minha vulgar ganância).
Entretanto… Entretanto forles. Atiçam-se as chamas, segura-se o flanco e espera-se que a coisa cole. E se colar meus amigos? Temos novo comandante, nem que seja para torrar em lume brando, como o Bexiga ou o outro que nem aqueceu o lugar e nem deixou nome? Mas está aí uma iniciativa de se tirar o chapéu e à qual, o governo tem forçosamente que reconhecer os méritos. Para comandante só professores. Como diria Pacheco, do alto da sua autonomia intelectual, é a quadratura dos ovos!!!

04 março 2006

Viseu: as putas e os putos...

Rica cidade esta, apesar de ultimamente muito irritada e stressada. Primeiro fode-se, depois fuma-se. Vamos ás fodas…Um gajo que tenha fome, fome de comer mesmo e que use uma das poucas hipóteses possíveis vai ao astral e como estacionar é fácil, estaciona na Quinta do Grilo e se for sozinho é visceralmente assediado por uma pipa de sotaques estrangeiros sobre se quer foder…Uma subida como dizem os brigantinos…
Entretanto ali para os lados da Sé, os putos vão fazendo fogueiras, enrolando charros e fumando umas ganzas, que o país é livre e o Sócrates só está a tentar banir e liberdade de imprensa e já agora, de opinião. Eis quando, a sacrossanta autoridade, ocupadíssima em manter a lei e a grei e como eles agora dizem, em projectar uma imagem de força (porra se as fardas ainda fossem cinzentas entendia-se esta de projectar), chega nas suas carrinhas modelo 2004 e larga uns policias civis que parecem militares em Pristina, ou em Bassorá e zumba no caneco. Mais noticias nas folhas de couve da terra. Policia apreende 10 gramas de haxixe, 2 gramas de cocaína e realiza duas detenções. Eia, e assim gastam os milhões de euros na mais elevada tecnologia (não só mas também do plano tecnológico) e mostram uns resultadozinhos… Voltemos á fome… O cidadão não quer malhar, quer comer e ei-lo aliciado por gente estrangeira, quiçá sem autorização, a facturar mais de 300 euros por dia, a fugir aos impostos e a chatear a vizinhança (e a minha amiga que até é funcionária do MP não consegue acabar com a pouca vergonha e eu com o estigma de cada vez que vou lá vê-la, a ela ou ao meu patrão, de passar por comprador de sexo…Engano. É como no bairro vermelho…Vou á cata dos charutos e não das púbis alheias! Justificação á parte, que isto em Viseu já se sabe, não é o que é, mas o que parece, conclua-se. É mais fácil comprar umas quecas no prostíbulo por 30 euros do que 3 euros de ganza. Mas a prioridade já se sabe é o narcotráfico. E então, prendam-se os putos que enganam o fisco e aumentam a deliquescência e esqueçam-se as putas que esvaziam o escroto dos homens, estão ilegais e actuam á vista desarmada, nem sequer optam por uma viela de transvés… Haja lei, haja grei, haja putas, não haja ganzas.
PS: O consumo regular de charutos recheados, provoca em caso de desabituação forçada, rezinguice.

28 fevereiro 2006

Os socialistas e o Salazar

Não se encontram diferenças entre o actual regime socrático e o regime salazarista. A começar no estrangulamento constante à liberdade de imprensa e à tentativa de controlo mais básica que actualmente se começa a esboçar. Quando não vejamos: o novo regime legal para impedir a violação do segredo de justiça ataca o mensageiro e nunca o transgressor. Isto é, por artes do divino espirito santo, consegue-se saber que fulano de tal está indiciado por corrupção e tal sai noticiado. Há que accionar criminalmente o jornalista por perturbação de inquérito em curso(se isto não é uma definicação infinita e salazarenta...!) e nunca o desgraçado do funcionário do ministério da Justiça que deu com a lingua nos dentes ou de forma mais prosaica, que meteu a boca no trombone. Em segundo, consegue-se que um tribunal, cujos juizes são irresponsaveis (à luz da lei claro) declare que o segredo profissional é secundário em relação a uma investigação. Curioso, aqui em Viseu morreu uma puta e ao que se diz com SIDA. Entretanto o médico ficou resguardado no seu segredo profissional e ninguém o responsabiliza. E mais queca para aqui, mais queca para acolá, a tal de meretriz lá foi engordando a conta bancária. Outro exemplo barbaro. Um juiz sabe que o réu é culpado, mas porque alguém usou um expediente legal, sai em liberdade. Lá fica o meretissimo constangido ao segredo profissional. Mas para os jornalistas, zumba. Outra ainda: um envelope estranho com numeros de telefone de muita gente responsavel na estrutura do Estado aparece apenso a um processo de pedofilia. Um jornal consegue-o, acha-lhe (e quem não acharia?) interesse noticioso e publica-o. Zás, ponham as mãos fora do teclado, que chegou a policia dos costumes e dos neurónios e deixa-me coscuvilhar não o que tens aí, mas que mais tens aí. Alguém ouviu o governo barafustar contra a coarcção evidente á liberdade de imprensa? Não. Curioso, um ministro que não é irresponsavél (mas quem dera que fosse) a própósito de uns cartoons atiça a estupidez para cima deste povo com uma historia gigante, enorme e infindavel de 30 anos de democracia (sim a democracia terminou em 2004-pelo menos para mim) e diz que temos que respeitar uns gajos que se zangam porque pusemos um preservativo no nariz do Santo Padre, desculpem, no tal de Alá e temos todos que viver uns com os outros. Onde estava este tal de Amaral, quando crianças num país que até tem engenhos e misseis nucleares se manifestam, ululando gritos de morte ao ocidente?
O Salazar pelo menos dava-se com Deus e com o Diabo. Mas sempre, sempre do lado dos vencedores. Será que para o senhor Amaral o Islão está a caminho da vitória?
De vitória em vitória até ao estertor final. Da minha sociedade, assente na pluralidade de ideias, no poder das rotativas e dos parlamentos que não sejam lacaios de poderes que ninguém conhece ou que pelo menos, não nos cerçam as liberdades individuais.

Bem vindos

Bem vindos a parte dos testes neste dia de carnaval...Eh eh! Parece partida.