29 dezembro 2007

ora aqui A (meto espaço ou deixo tudo junto?) tendes.

Ora,

A todos vós que me escutais (afinal Ana…) queria-vos dizer que 2008 irá ser, por certo, mais, melhor, maior e generoso, que 2008. Não quero saber do dinheiro, da fama, da verdade, do trabalho, de tudo o resto. Quero apenas saber do Viver. Do Viver com decência e justiça e por mais piancho que isto vos pareça estes são os meus votos. A música segue acima.

PS: Deus e a Maya garantem-no. A Musica e as Puras querem-se sempre acima.
PS 1 (porque a seguir ao PS vem sempre o ps): Vai ser um ano de guerrilha. Pressinto o fumo dos guerrilheiros. Habituem-se.

Penultimo estertor do estupor!

26 dezembro 2007

Hoy no somos princesas. Hoy somos putas|

Me llaman Caye,
pisando baldosas,
la revoltosa y tan perdida.
Me llaman Caye,
calle de noche,
calle de día.
Me llaman Caye,
voy tan cansada,
voy tan vacía,
como martinita
por la gran ciudad.

Me llaman Caye,
me subo a tu coche,
me llaman Caye de malegría.
Calle dolida,
calle cansada de tanto amar.

Voy calle abajo,
voy calle arriba,
no me rebajo ni por la vida.
Me llaman Caye y ese es mi orgullo,
yo sé que un día llegará,
yo sé que un día vendrá mi suerte,
un día me vendrá a buscar
a la salida un hombre bueno
pa to la vida y sin pagar
mi corazón no es de alquila.

Me llaman Caye,
me llaman Caye
calle sufrida,
calle tristeza de tanto amar.
Me llaman Caye
calle más calle.

Me llaman Caye
siempre atrevida
me llaman Caye
de esquina a esquina.
Me llaman Caye
bala perdida
asi me disparó la vida.
Me llaman Caye
del desengaño
calle fracaso, calle perdida.

Me llaman Caye
vas sin futuro
Me llaman Caye
va sin salida
Me llaman Caye
calle más calle
las tres mujeres de la vida
suben pa bajo
bajan pa arriba
como martinita por la gran ciudad.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar
Me llaman Caye
calle más calle.

Me llaman siempre
y a cualquier hora,
me llaman guapa
siempre a deshora,
me llaman puta
también princesa
me llaman calle sin nobleza.
Me llaman Caye
calle sufrida,
calle perdida de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar.

Me llaman Caye
me llaman Caye
calle sufrida
calle tristeza de tanto amar...



- ¿TU LE VAS A COBRAR AL TUYO?
- HOY NO SOMOS PUTAS, HOY SOMOS PRINCESAS.

O funcionalismo manda mentir?

Manda Ana? Manda Gisela? Vendeis a palavra a troco de quê? Uma queca mais no molaflex comprado com o cartão de crédito que se paga com as prestações do 13 e do 14 mês? Puta de vida mesquinha reles e ruim a vossa. E isso é viver?

23 dezembro 2007

Outros Natais!!!

Upa

Upa!

Vem. Não te atrases!

AG

Ameaças vãs que não surtem efeito. Apesar disso um Grande Bem-Haja pelo
mail.
Um Santo Natal e um Próspero Ano Novo.

----- Original Message -----
From: "ana ana"
To: "amadeuaraujo"
Sent: Saturday, December 22, 2007 3:55 PM
Subject: RE: lembranças



Olá,

O menino tá muito nervoso hoje, não fiques assim porque não vale a pena.
Tenho sim brincado contigo a sério, o que a mim e tem acompanhado esta
brincadeira tem dado muito gozo.
Quanto ao saberes quem sou, eu também sei quem és ..... O que alguém te vai
fazer em relaçao ás tuas "divagações", também sei mas não digo.
Se a minha tola funciona bem? É claro que não! Isso era um viver chato e
ainda acabava como "irmãzita da misericórdia".
Assédio? Por ti nadinha, não fazes meu género.
Spam? Esta é melhorzita.

Tem calma!

beijitos





________________________________

From: amadeuaraujo@gmail.com
To: ag-58@hotmail.com
Subject: lembranças
Date: Sat, 22 Dec 2007 15:13:08 +0000





Ou tás louca ou tás possuída pelo demo. Compreendo e aceito a tua indignação
mas tens que convir que cada um de nós é apenas parte do mundo e não o
centro do mundo. Seria fastidioso enumerar-te aqui o modo como os factos
funcionam. Podia citar os amigos do Marques, do Soares, a mim próprio, mas
tens que te recentrar na essência. E sei precisamente o que isso é e quem tu
és. Os factos são o que são e não tem aqui nada de pessoal, de tráfico do
que quer que seja ou da mercantilização que apregoas. Tem pessoas decentes.
Por mais que isso te custe as coisas são o que são. Se houver algo de novo
para acrescentar, esclarecer ou informar, parece-me que como pessoa tão
proeficiente como és, saberás os caminhos a percorrer. Mais do resto, diria
o Soares, todos temos o direito à indignação. E em definitivo não tenho
podres, rabos de palha, telhados de vidro, o que quer que seja. sou um
sujeitinho tranquilo. Tudo o mais, se fosse Marista diria que "invios são os
caminhos do Senhor". Por isso bota lá o telefone, o fax, o mail, bota lá
tudo. E o meu nome também. Sou eu mesmo que assino e assumo. Como sempre fiz
e sempre farei. Mais do resto tenho sobejam três duvidas:



1)) A tua tola funciona bem?

2) És um caso de assédio?

3) Ou serás um problema de spam?

21 dezembro 2007

Loiras. E pretas. Muitas.

E tudo se escapou!

Fora uma monumental bubadeira. Daquelas etilicamente violentas mas prenhas de boas intenções e boas conversas. A equipa é que se ia reduzindo mas também houve quem faltasse à chamada. Tanto melhor que sempre se escorropichou mais um pouco. Eram as circunstâncias os tempos, as oportunidades, os momentos, as ocasiões, os ensejos propícios ao lavar da alma. Ah! Mau grado termos fígado, que meia volta precisava ser ungido e aspergido, foi uma barrela e um enxaguamento de três em pipa. Bem bondavam os 14,6 º da velha rusticidade mais fora o resto. E que resto. Nobres gentes das terras altas à bulha com a génese da terra quente. Ruas velhas, comidas pelas pegadas e aconchegadas nas geadas. Oh glorioso mundo de Marvila. Fora o equinócio. De certeza que fora. Eram tempos de invernia e valentia. Até porque, contava-se nas fraldas do quotidiano, nunca devemos tentar fazer um porco cantar. Primeiro, porque perdemos o tempo e depois porque corremos o risco de irritar profundamente o porco. Noutros salões conta-se que quem não arrisca é porque não tem caneta. Ou teclas.

20 dezembro 2007

Tudo o mais que ainda escapa!

Insistir, diria ela por entre aquela petulância de trazer a liberdade, igualdade e fraternidade a tudo quanto era conversa. Ora era o vinho, ora o Rochefoucauld ora o devenir. Ou será devennir? Isso hoje não interessava. Antes o français latino, que sempre atiçava mais a lascívia, do que a sageza da wikipedia. Mas de que adiantava insistir se de cada vez que se marchava as trincheiras ficavam cada vez mais longe? Népias. Nem pensar nisso. Para já esse tudo o mais teria muitos aindas a escaparem-se-me que nem fogo fátuo na estopa. Ccontinuaria a escapar-se-me. Por entre as subtilezas e os sussurros murmurados era chegado o tempo. De podar. Podar um pouco antes do nó. É o que se faz em Janeiro e quanto mais geadeiro melhor a poda. A Primavera vinha longe e mais logo principiaria o equinócio. Upa. Como de costume as pontes estariam franqueadas. Eram chegados os tempos conforme o foram outrora. Não era o tempo dos bárbaros nem dos bravos. Dos Barbaros de Guimaraes ou das Bravas de Esmolfe. Era tão simplesmente o tempo, a oportunidade, o momento, a ocasião a circunstância, o ensejo. Enfim o vagar e o lugar estavam conjurados. E também fora a lua cheia. Mas cominados apenas para o Inverno que batia à porta. Tempos do Mazouco. Upa.

AG

18 dezembro 2007

Tudo o mais que ainda escapa!

“Entretinha-se a contar os dias que faltavam para a ‘Festa dos Rapazes’. O Janeiro fizera-se anunciar geadeiro com um mês de antecedência e já se friavam as mãos quando a neve começou a cair. Os primeiros flocos estouravam quase ao mesmo tempo que ela se materializava. Que se materializava no juízo dele porque, não fora isso, ela era apenas uma miragem que se entretinha a moer-lhe o juízo, ou de forma mais prosaica, a atazanar-lhe as ideias e a tolher-lhe as vontades. Enfim a prendê-lo a um novo costume que, podendo interessar, padecia de alguns conformes, mesmo que a ideia de um mistério amaciasse os unguentos enquanto o espírito discorria já na terra fria e no equinócio que tardava em fazer-se anunciar. Mais uns dias e seria o Inverno a ditar sentenças aconchegado por umas febras bisaras e um néctar da parte superior do rio do ouro. Seriam outros tempos os que se anunciavam. Porventura que sim mas havia um tudo o mais que “ainda escapa”, dissera ela numa daquelas aparições quase a contento do espírito dele. O tudo mais é que o atiçava. E o quase murmúrio com que aludira ao burgo velho dera-lhe um resquício de qualquer coisa. Havia de haver um mais logo, um depois e um durante até que se lhe atinasse o esboço. Por ora iam sendo tempos de ‘Virar de Século’.

17 dezembro 2007

8

Oito é o máximo de comentários que conseguimos até agora. Se a isto juntarmos a citação de que fomos alvo no Lamego Hoje estamos orgulhosos do ano que escorre para o fim. E muito mais poderia dizer mas entaramelam-se-me os dedos de tamanha comoção. Sai um copo de três!

O Coro de Santo Amaro de Oeiras ficou reservado para dia 24!

12 dezembro 2007

Querida Maria,

Não te conheço nem da cama nem da mesa. Mas cheiras-me a putéfia. Uma putéfia daquelas reles e ordinárias que se vendem por um prato de lentilhas. Tiveste a desfaçatez de me ligar hoje eram 15h15. O que demonstra que se não és loira és pelo menos burra. Foste a chamada 17 (coincidências...). Antes de mais sabes quantos anos trabalhei em telecomunicações? E porque uso um velho Motorola? Por isso toma cuidado querida. Existem softwares (iguais aqueles que as autoridades usam) que, mesmo que faças a chamada anónima, no meu velhinho Motorola é descriptada. E então agarrei-te e aproveito para mandar um abraço ao teu namorado. Enrolai-vos num tapete. Estais bem um para o outro. Apetece-me mandar uma gargalhada daquelas com que me brindaste. Sou um cabrãozito não sou? Agora as coisas sérias. Não recebo encomendas nem presto favores. Sou uma especie de gajo marado dos cornos, que crescem graças a vacas como tu, e vergo-me perante outros Valores que por certo tu nunca conheceste, não conheces e não conhecerás enquanto andares a dormir no tapete errado. Mas não sou ingénuo e tão pouco desmiolado. E tal como não há jantares gratis como não há coincidências fortuitas. Pensarás tu o que é que ele sabe que não contou? Pois é. É como em tudo: as novidades não batem à porta antes de entrar. Entram e pronto. Entretanto diz aí ao rabo sentado da tua amiga que a vida é um pau de dois bicos e que umas vezes vai-se e outras vezes vem-se. Tu estás na fase de te vires e a tua amiga de se ir.

PS: Vês até nisto sou sardónico! E convencido: Sou um gajo muito inteligente com um longo braço que nunca conta tudo o que sabe mas apenas o que pode sustentar. Assim desta maneira em que consigo falar para ti sem que mais ninguém o perceba.

19 novembro 2007

Gente boa Essa e com Valor a do Sul!!!

O bando debandou
subindo do arvoredo
do vácuo que ficou
no fim do seu degredo
as asas abrem chagas
no acinzar do entardecer
e amansam a agonia
do dia a escurecer

ensombram a ribeira
e o verde da seara
e passam pela eira
em que o sol se pousara
nas gotas do orvalho
luarento e vacilante
refrescam o cansaço
e dormem um instante

Pássaros do sul
bando de asas soltas
trazem melodias
p'ra cantar às moças
em noites de romaria
em noites de romaria

no adejo da alvorada
oscila a minha mágoa
o céu à desgarrada
irrompe azul na água
e a passarada acorda
no sonhar de um camponês
e entrega-se no sul
do frio que à noite fez

é tempo da partida
e a cor no horizonte
adensa a despedida
e o borbotar da fonte
as asas abrem chagas
na poeira o sol acalma
num agitar inquieto
que me refresca a alma

pássaros do sul
bando de asas soltas
trazem melodias
pra cantar às moças
em noites de romaria
em noites de romaria

15 novembro 2007

Eles estão comunados

Concordo com o Saddamm. Não o da Suméria. Aqueloutro. Que diacho, onde é que está a pertinência? Fida-se. Sou eu que o digo. Acutilância sim e benvinda. Mas da subserviciencia (e caguei na ortografia. este editor de texto ou a minha inepcia tecnologica não corrigiram) e apenas da merda da autoridade que baixou o cu e depois foi ouvir o segunda-feira morning e quis des-entalar-se.

PS: Tradução no pós bebedeira.
PS2: Perdoai-me. Senti no amago que sois boas pessoas, mas não resisto a dizer isto: Não bebei água.

28 outubro 2007

Carla Sofia, tens hoje 21 anos!

http://miblogamucho.blogspot.com/

Bragança by Stone Age

Puta que pariu!

Todos os partidos prometeram, aquando das últimas eleições legislativas referendar o projecto de constituição europeia. Diga-se em abono da verdade que não sou um grande adepto dos referendos. Temos 230 deputados que produzem leis estapafúrdias, estranhas, em defesa de interesses partidários (como a proibição de publicação de escutas telefónicas, mesmo após o julgamento, que na maior parte das vezes é publico) e cuja produtividade é, no geral, escassa. Tipos bem remunerados, que podem efectivamente decidir certas, e só certas, coisas. Quando transferimos soberania para a União Europeia já temos que pensar. Mas isso não me dói, o que dói é o esquema da aprovação comunitário e o negócio das duplas maiorias. Lá vamos nós para os ditames de uma comissão que ninguém elegeu e sobremodo, naufragar à vista do que foi o projecto europeu idealizado pelos fundadores. Um país, um voto. E ninguém quer referendar uma coisa que na prática leva que outros países decidam como eu hei-de viver. Como alguém dizia na imprensa de ontem, o melhor mesmo é referendar esta ideia de União Europeia. E como a ganância no nosso empresariado, a mesquinhez dos nossos autarcas e a estupidez dos nossos governantes nos levaram a desperdiçar milhares de milhões de euros sem que o desenvolvimento chegasse, ao contrário da vizinha Espanha (e como me custa dizer isto), devemos mesmo referendar a participação no projecto europeu. Aliás a única coisa boa que o tratado do Sócrates e de Lisboa trouxe, a previsão de países que queiram sair. E nisto a Dinamarca já foi pioneira. Agora, de posse dos jornais desta manha lê-se que os administradores do Banco de Portugal, que como diz a tutela não é uma instituição de crédito, receberam, resta saber em que condições, empréstimos. E tudo com o beneplácito de quem manda nesta jorda de país, que podia ser um lugar decente habitado por gente capaz não fora a burrice de quem nos governa e a estupidez de quem escolhe esta gente para governantes. As escutas, o referendo e os empréstimos do Banco de Portugal mostram bem a génese do nosso caminho futuro. A uns tudo a outros nada, com a ressalva de que aqueles que levam nada têm que continuar a pagar impostos, taxas e taxinhas para que esta gente nos desgoverne. Puta que pariu!

26 outubro 2007

Tragam as algemas e ressuscitem o Rosa Casaco!

Desde que esta rapaziada chegou ao poder que podemos esquecer o 25 de Abril e a tal dita de democracia e convém começarmo-nos a lembrar o quanto antes do Salazar e já agora, porque a metodologia é quase a mesma, do Goebbels. Aqui atrasado um organismo administrado provavelmente por gente cujo único currículo é ser militante de alguma coisa, apresentou uma queixa contra a minha pessoa, não sei bem em que termos mas lá deve ter, à primeira vista, apresentado. Os efeitos começaram a fazer-se sentir na última segunda-feira. Primeiro através de um amigo que me disse que a PSP queria falar comigo. Depois na passada quarta-feira já tocou o telemóvel a solicitar a minha deslocação à PSP num telefonem feito em alta voz, que o mesmo é dizer-se em mãos livres. Na quinta-feira polícias da DGS, perdão da PSP, tocaram à campainha. Resposta da progenitora: “ele não está”. Resposta do empregado do Estado Português, transitoriamente investido da Autoridade do Estado: “se não está como é que tem ali a carrinha?”. Nem sequer quero imaginar como é que esta gente, que opera em nome da lei, sabe onde é que moro e que carro conduzo. Já vi este filme antes… E também nada me preocupa nem atormenta pelo que podem bem trazer as algemas e aferrolhar-me. Estamos à espera disso, e melhor que tudo, já o prevenimos. O que me ensandece é este tipo de notificação, do género, anda cá que a malta quer falar contigo. Nem papeis, nem documentos, nem identificações, nem ofícios, nem números de processo, nada. Um zero absoluto. Uma perfeita borradela para os direitos dos cidadãos, uma bosta nas leis especificas que regulamentam e protegem determinadas actividades, uma cagada no trabalho de casa e na investigação anterior a qualquer conclusão e uma ignorância gigantesca e atávica da forma como as coisas funcionam. E entretanto chateia-se o rapaz que ele assim intimida-se e deixa de fazer o trabalho dele. Desenganem-se meus amigos. Já deviam conhecer o rapaz para saber que, entre a espada e a parede, prefiro a espada. E como não poderia deixar de ser não existem retaliações. Mas cada um de nós é responsável pelos actos que pratica, mesmo que esteja resguardado numa farda ou numa pena de escriba. E responsabilizar-vos-ei, a todos e a cada um individualmente, por qualquer atropelo, desrespeito, e falta de atenção e de cumprimento a uma coisa chamada direitos individuais e claro está, aos associados ao metier que desempenho. E desde a pretérita segunda-feira que necessitei de psicólgo, reduzi de forma atroz o trabalho, ando animico e não me consigo levantar da cama. Um pesadelo que está a deixar o meu coração apertado, a cuca enlelada e as algibeiras vazias (quanto é um sexto de um vencimento de 1548 euros?).
Por isso, tragam as algemas! Que de telefonema de certeza que não vou e de notificação escrita, poderei pensar no vosso caso. É que a não ser que isto já se chame Rússia, Bangladesh ou Birmânia, ainda deve existir um restito de liberdade algures. De liberdade e de pessoas atentas. E recados, meus amigos, recados eram com a PIDE.

25 outubro 2007

Campo das Viboras, inferno de 2005!!!

http://www.elpais.com/audios/cultura/Banda/sonora/Hable/elpaudcul/20070903elpepucul_1/Aes/

Não tiramos fotografias nem as trocamos! também nem escondeste a outra que tinha na mesinha de cabeceira. Mas sei que te lembras. Dos violinos e dos sábados de manhã. E dos finais de tarde, principios de noite e como insistias em ir a pé, bairro da escola fora e se me lembro, e que diacho não sei que fiz a essas fotografias, frias e gélidas da neve do Janeiro em que acordei sozinho, enregelado com a solidão abrupta do teu não estar. e de como me vêm estas coisas á memoria de cada vez que me foge a mão para os violinos e de como eram serões encantadores e cheios de rituais aqueles em que levavamos a manha a imagina-los e a tarde a po-los em pratica. Upa. Que é feito de ti desde que largaste o Abade de Baçal? Voltaste a Campo das Viboras, foste-te por Morales? Demandaste na Alfândega? Foi uma primavera, mas não de noiviciado.
"No hubo mensaje de despedida. Solo unas flores en el suelo del salon. Sera que los colores o el olor que dan las flores? Es mas facil ir despiertos".

17 outubro 2007

Tic Tac Toe

Quando queremos encontramos sempre. deeve ter sido do regresso das K7's com o carro novo. Insisto, persisto.

http://www.youtube.com/watch?v=j_zVkbFegFg

08 outubro 2007

Isto é verdade? Sos cabrones!

Se isto é verdade e cito:

"Hoje, 8 de Outubro, dois polícias “à civil”, entraram na sede do SPRC na Covilhã e, na ausência de qualquer dirigente, por se encontrarem em actividade sindical, levaram consigo dois documentos de informação. Apesar de nunca vista, em 25 anos do SPRC e 33 de democracia, esta acção de características pidescas, a que um agente designou de rotina, assume contornos repugnantes e
deploráveis, e constitui uma clara violação dos direitos, liberdades e garantias e das instituições democráticas. "

Torna-se necessário retirar as patentes a todos aqueles capitães e coronéis promovidos com o 25 de Abril, encerrar o Parlamento, acabar com o Governo e pedir aos militares, ou ao descendente do Moniz para trazer a tropa para a rua, instaurar o regime marcial e calar a voz do povo, a imprensa livre e mandar rezar um missal pelos longos 33 anos de liberdade fingida. Eu não quero viver nesta jorda, governado por estes tipos que da liberdade apenas conhecem a fama, não o proveito.
Que país triste este.

02 outubro 2007

Migas de grelos

Tanta sanha governamental e tanto afã em mostrar serviço deixa-me chalupa das ideias e assim algures entre o inquinado e o sorumbático, quiçá por causa desta chuva miudinha, aquela que molha os tolos, que abençoada seja que tornou esta época, campanha, fase do charlie ou o que quer que seja a melhor de todos os tempos. Pelo menos desde que eu deixei de usar cueiros e que os das Falkland deram uma tareia no das Malvinas que é mais ou menos até onde conseguem retroceder os meus retorcidos neurónios. Sim, neurónios porque ao contrário do Pacheco, tenho mais que um. Ora dizia eu abençoada sejam as nuvens, a condensação, a meteorologia, o fim do sol de verão porque assim lá temos nós que vir garantir à populaça para estar tranquila que as briosas tropas zelam por nós. Abençoado sejas, como a feijoada, o folar da Páscoa, a posta e a Vara, o Benquerença e a Santissima Trindade. Meu rapaz sem ti a vida eram espasmos e convulsões de intranquilidades, cheias e desabamentos de problemas e sei lá mais o quê. Bem Hajas.

PS: E quando vier a hecatombe quem é que dirige? O Cavaco?

30 setembro 2007

Amigos. Com Dolores, mas amigos.

http://www.youtube.com/watch?v=AOOVyQP5qCA

Sofia!!!


Conheço-te daqui. Destas tardes de fim de verão em que aparecias sorridente e vaporosa na pujança viçosa duma juventude indolente perante um Verão cheio de desconhecidos que te atazanavam e de como me surpreendeste quando quiseste vir. Lembras-te dos Amigos? Do que ouvias, de como rias, como os teus dias passavam rápidos e de como te enchias de felicidade com as mais pequenas coisas? E de como eu invejava os teus chocolates, que metias naquelas caixas que construías com as tuas próprias mãos? As mesmas que me acariciavam e que me enchiam de mimos e ternura? Lembras-te das coisas simples e das simpatias que trocávamos, como os saldos dos Optimus para mitigar a solidão de quem estando perto fica tão longe? Lembras-te disso, Sofia? E, de mim, lembras-te? Da tarde em que zarpei e dos dias em que me procuraste sem eu querer ser encontrado? E de Ourense também te lembras? Lembrei-me disto tudo. Hoje. Agora. Enquanto arrumo os discos e me lembro deles todos e do meu sótão e do meu sofá e da minha cama e da minha cozinha e das minhas escadas. Ah! Se me lembro. De como te rias por tudo e por nada, de como corrias, de como sonhavas e tudo te deixava feliz. E de como te invejava porque eras incomensuravelmente jovem, sensível, dedicada e atenta. Sofia! Terna Sofia, que é feito de ti por estes dias em que o Outono me volta a atormentar e já não te tenho para me serenar nestes dias em que a chuva bate nas telhas e por baixo ninguém se aconchega por entre um rasgo de luminosidade? Lembras-te da neve e destas alvoradas plenas de encantos e de como calcorreamos aquelas calçadas, de mão dada com papéis trocados, eu, um puto, tu mulher adulta? E dos passeios em torno do Benquerença, lembras-te? Eu lembro. Lembro e lamento-o, de cada vez que a chuva me atormenta.

Impunidade ou Morte?

http://dn.sapo.pt/2007/09/30/media/rio_que_falta_politicos_deve_a_impun.html

Muito gostava eu que me dissessem como se processa o vencimento de um presidente de câmara. Sobretudo daqueles que não se admitem como administradores temporários da cousa publica e não se admitem num escrutinio. Agora temos a culpa da mediocridade, da ganância, do desnivel e da ruindade de alguns politicos. Bem antes sermos culpados da falta de politicos; sobretudo destes que nos têm calhado em sortes nos ultimos anos, espero eu; do que da falta de vinho ou de pedras na Palestina.

PS: Ai fica a prosa para que conste a extrema bondade de quem nos serve e graças a Deus, pensa e decide por nós. Bem-hajas Grande Rio.

"O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, desferiu duras críticas à comunicação social, afirmando que a falta de políticos em Portugal se deve à impunidade dos jornalistas. "Cada vez há menos gente disponível para ocupar cargos públicos porque têm medo da comunicação social", argumentou Rui Rio, sexta-feira à noite, em Vieira do Minho, durante a sua intervenção na II Conferência do Clube de Amigos de Vieira, subordinada ao tema Os jogos do poder na comunicação social.O autarca social-democrata criticou a forma como "alguns jornalistas" exercem a sua actividade, pediu o "fim da impunidade" no jornalismo e defendeu a necessidade de se caminhar para a "auto-regulação na comunicação social". "Tem de haver mecanismos de defesa das pessoas perante a difamação ou a insinuação que determinados órgãos de comunicação fazem aos políticos", defendeu Rui Rio, apontando este facto como a "principal razão" que leva algumas pessoas a não aceitar convites para exercer funções numa autarquia ou no Governo."Muitos jornalistas pensam que eu não penso mas eu penso".

28 setembro 2007

Levantem a mão, porra!

Pequeninos, manobráveis, eficazes e basta levantar a mão. Comecemos então por ontem quando o meu veículo se recusou ir à Guarda. Tem vontade própria e não vale a pena apoquentá-lo mais. De S. Martinho, onde cheguei de reboque e parti de automóvel, esperei ligeiramente e eis um supositório penalvense travestido de ecológico, versão IV e ala para Viseu. Dia sem carro, dia de cidade ao desbrago. Supermercado da burocracia com ele e aí sim, agarro um verdadeiro transporte publico. Um azulinho, ecológico, bonito, eficaz, que pára quando acenamos e nos deixa entrar quanto queremos. Estava na primeira linha azul e um motorista eficaz e urbano esclareceu a minha douta ignorância. Para o supermercado da burocracia, é a nova linha! Sai no Rossio. E claro o resto já eu sei. É só esperar uma dúzia de minutos que ele volta a passar. Na nova linha eléctrica a kilovolta custa apenas 40 cêntimos. E vamos nelas todas, barros cima, pedras acolá e canta o grilo que já cá estamos. É no pital que a catenária muda e volta atrás. Eléctrico cheio. Preguiçosos como eu, gajas bonitas, velhotas simpáticas e tias que não se podem sentar, o eléctrico abalou cheio. Quanto custa comprar mais um que só faça as circulares? Assim os idiotas que trabalham na cidade e trazem o carro para cima da secretárias; os asnos que gastam pipas de massa em gasóleo barato; os parolos e as lesmas entendessem que não vale a pena. O que vale é deixar o carrito na entrada e andar ecológico. Isto era o que devia ter sido dito. Basta tirar a tarde para tratar dos papéis e calcorrear o burgo velho. Ouvir o miúdo com a guitarra às escuras, escorropichar uma negra nas gatas ou sorver uma posta sentada num papo-seco para se perceber. Viver por cá implica conhecer e saber. E é uma estupidez não conhecer isso. Quanto mais o resto.

PS: Avisam-se os incautos que acima e abaixo existem sempre outras latitudes que não os nossos umbigos.

PS2: Fascista e aldrabão. E já viste que estás rodeado de incompetentes, incapazes de escorarem a fachada sequer?

09 setembro 2007

Esta policia municipal não me serve!


A Policia Municipal, nos termos da lei- porque raio não lhes ensinam Direito?, é uma policia administrativa. A que vou vendo por aí aos domingos de manhã mostra-se convicta que chega a farda e pronto, estamos identificados. Ah! Se só as fardas fizessem a autoridade até os burros seriam policias. E depois, provavelmente porque andam zangados de trabalhar ao domingo, mostram-se descortezes, arrogantes e nada uteis. E quando o cidadão, já de si atarantado com o trânsito quer saber com quem está a falar e não vê o nome do policia, exige ver a identificação ainda houve dizer que "já estou identificado pela farda!". Ora, foram muitos anos de conquistas para obrigarem os policias a trazerem uma chapinha com o nome. Creio até que faça parte da farda. Depois o cidadão exigir a identificação é de elementar justiça e quem a mostra deveria sentir-se um privelegiado por ter tal coisa. Por fim a conduta. Um policia municipal não é um fiscal. É um agente da autoridade para servir a Lei e o municipe. E o cidadão não é o inimigo nem o criminoso. Não entender isto mostra que não pode ser policia quem quer. Enfim, como diria o outro: "habituem-se".

05 setembro 2007

Dias tristes para as rádios

Uma empresa de Viseu ganhou a licença para a rádio local de Seia. Um processo antigo e cheio de vicissitudes. Esta empresa de Viseu apresenta pergaminhos de percursora na automação das rádios a nível mundial. Automação é com eles, fazem e bem feito. Já nos conteúdos e pese embora também já ter sido percursora conhece agora as ruas da amargura. O projecto local, apesar de encabeçado por algumas figuras gradas da hierarquia politica local, também me pareceu multi partidário e recheado de gente que tem ideias e delas já mostrou provas. Foi em Seia e como foi lá a melhor ilação que se tira, e também a mais isenta, é de que esta tal de regulação para a comunicação social continua enguiçada onde devia estar ligeira e escorreita quando deveria ser sensata.

PS: Proibir a divulgação das escutas? Para quê se o crime é publico?

29 agosto 2007

Conhecimento oficial

Ando com sindroma de manifestite aguda e só me apetece juntar-me aos gregos que protestam contra a fornalha em que o zelo, brio e eficácia do governo grego tornaram a Grécia. De modo que ando com os calores e, mesmo sem dar conhecimento oficial ao Guaxim da Atalaia, com tanto grego, ando grego. Mas pronto, a minha vontade é a mesma daqueles que vão olhando pelos ex-libris cá do Burgo. E se não olhassem com tanta atenção? E senão empatassem? Uma oportunidade de ouro jorrada fora e lá estão as ruas do ex libris, decrépitas. Mas vivem neste mundo? Gregos de todo o Mundo, uni-vos e marchai pela Cadeia acima.

PS: Uma ideia boa que borraram mas este papalvo merece um telegrama. A ver se da próxima vos lembrais.

Quanto?

Diz o Diário Digital desta hora, (em http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=1&id_news=85582) que “estão neste momento a ser investigadas 178 actividades duvidosas no que respeita a criminalidade económica, sendo que é no crime de fraude fiscal que recai a maioria das suspeitas. Se tivermos em conta que a Unidade de Informação Financeira foi especialmente destacada para investigar actos suspeitos de crimes tributários de maior complexidade e de valor superior a 500 mil euros, deste o início deste ano a Polícia Judiciária investiga a origem de, pelo menos, 79 milhões de euros”.

Upa! Upa! Uns míseros 15, 8 milhões de contos dos outros tempos. E lá vamos sorrindo e escavando, de buraco em buraco até à vitória final.

25 agosto 2007

21 agosto 2007

à Marta e á Preta!

http://www.youtube.com/watch?v=RoV-Dy1TRsg&mode=related&search=

Por favor!

http://www.youtube.com/watch?v=UtDSJGYtGo4

Filipa: "Uma luz ao longe"


Já não te via desde 2004. Naquela época vinha desbragado de Pinhel e achei-te. E viajaste no Clio - com a tralha toda que tirei da Elmo. Hoje tas mais bonita e falas de macrobiótica e bebes água das pedras com sabor de limão. Foi bom. Deveras bom. A mais do resto aflige-me o dia de amanhã. Citando o Boliviano: “incursão uterina às Terras do Demo”. Se bem conheço estes coirões, incursão ao âmago do fígado do senhor Amadeu. Portanto amanhã espera-me um dia violento, de volta da gastronomia e do Varosa. E claro está, o melhor é que esta é uma aventura pelo interior da alma do Beirão. Portanto como sabes - tiveste aulas disso não foi?, não batemos em mulheres. Todavia é deveras reconfortante ver que amadureceste, continuas linda e, upa upa, bonita sweter! Sensual aussi. Gostaste do Lameiro? Viste os sofás?

PS: Deixo-te a foto e amei que continues possuída pela Bicicleta. Nutricionista, é? Fida--se. Como o lamento. Não, não é nada contigo. Tu és LINDA.

PS: “De facto, os ecos restituíam-nos o latido dos cães, espaçados e fundindo-se mais e mais na direcção de Forca.”.

16 agosto 2007

Alpha. Os Blondie!

We want peace in Liberia
Peace in Monrovia
We want peace in Liberia
Peace in Monrovia
Cause Babylone shall not rise again
Babylone shall not rise again
Babylone shall not stand again
Babylone shall not stand again
Cause everyday they talking about the Liberian civil war and everywhere over
JAH land muddy rivers of blood oh Lord!!
No matter who wins, Liberia is crying no matter who looses, Liberia still crying
no matter who's right, they've got to stop the fight
no matter matter who's wrong, the devil still stronger...
So we want peace in Liberia
Peace in Monrovia
We want peace in Liberia peace in Monrovia
Cause Babylone shall not rise again
Babylone shall not rise again
Babylone shall not stand again
Babylone shall not stand again
We calling on Jesus Christ to save I and I We calling Jesus Christ to save I and I
We calling on Allah to save I and I Calling Adonaï to save I and I cry, cry Liberia...

Foquei-vos todos.

Carachi! o eme, mê, o raio que me parta ou simplesmente m, aplica-se antes do preto e do branco. Foi um relapso. Aliás até podia dizer que foi um relapso que ustedes perdoavam-me. Como sempre.

Os bilhetes dos carros- versão hc ou dita mais de ordinária

Final da tarde e um gajo só pensa em contenplar gajas e beber bjecas. Vamo-nos a elas. Ao acampamento do Viriato comigo. Emborco umas bjecas e faço-me á feira. Ainda não são 18 horas e já cobram dois euros e meio. Dizem que desde o ano passado. Pois...Já não vinha à feira á mais de meia duzia de anos e agora! Zumba. É o quê? 2500 euros que ganham antes das binte? Mentalidade tacanha e sobretudo merceeira. Antes o fora mercantilista. Entretanto emborco mais 5 minis com o preço do ingresso e instalo-me no Paredense. Rumo lá acima. Queremos os carros, porque gastamos milhares de euros em recuperação de património degradado, devoluto e histórico e agora as pessoas não vêm cá. Alves, i'm sorry, mas nesta luta perdeste o sizo ou, como creio ser a verdade, foste arregimentado e a tua veia solidário, como de costume, não negou fogo. Porque isto é a mentalidade cá do burgo no seu melhor. Ainda chegará o dia em que te veremos no Lobo, à hora do chá. Sim, eu sei, o Figas também lá vai mas o Figas é um Gentleman. Investimento, recuperação e cultura é bom senso. Carros na cidade alta é um disparate. Temos os bus, sim também sei que os empregados do Nelson são uns incautos, barbaros e ignorantes, mas ainda existe o comboio turistico. E os táxis, pá! Os táxis porra. E claro, o parque subterraneo por baixo da marulha afonsina. Por isso, desarregimenta-te.
E agora, as saudações cialistas:

PS: O Ascensor dos Limões engripou e ele foi o unico que não percebeu.
PS 2: A gaja das flores sumiu. Está bem. Mas fodi o guito de cem minis num impulso e sou mais feliz assim.
PS 3) Como diria o Boliviano, temos que ir aroucar porque como vês mais claro do que isto é impossivel, ou seria processado.
ps 4) O Varosa tolda-te o entendimento? Pois bem, devo-te vinte paus, pago com géneros: arouquesa e tinto do Demo.
ps 5: hc porque foi meu colega de escola e tem namorada em http://herculanodacosta.blogspot.com/. My friend por onde andas?, http://herculanodacosta.blogspot.com/

13 agosto 2007

perdido nel corazon de la gran Babilon...

Sometimes
I dream about reality
Sometimes
I feel so gone
Sometimes
I dream about a wild wild world
Sometimes
I feel so lonesome
Hey Bobby Marley
Sing something good to me
This world go crazy
It's an emergency
Tonight I dream about fraternity
TONIGHT I say: one day!
One day my dreams will be reality
Like Bobby said to me
Hey Bobby Marley
Sing something good to me
This world go crazy
It's an emergency
Hey Bobby Marley
Sing something good to me
This world go crazy
It's an emergency...
Tonight I watch through my window
And I can't see no lights
Tonight I watch through my window
And I can't see no rights

Tenho saudades destes tempos! Ainda se lembram?


Já vais tarde...

Desde 1979, tinha eu então 8 anos, que a coisa foi crescendo e o Tejo deixou de ser a fronteira dos 45 mm a sul e dos 55 a norte, dos 60 a sul e 70 a norte. Desde essa data que o crochet deu lugar aos ganchos- sábio Guilherme Araújo. Não me interessa o que era essa divisão artificial, sei que aqui há dias comprei uma cautela ao Barba Azeda e ele se lembrava do salão de chá e do Edmundo. Porntanto devemos muito ao Laranjeiro, alguma coisa ao Lourenço, um tique nada ao Gil e algumas cositas ao Guedes. A ti, Camarada, não devemos nada. Vais de ganho. E levas as saudades contigo. Não as queremos porque já vais tarde. Vulgarizaste o que era unico. Ainda assim, o Pincel é que o sente no gritar, TáTáTáTáTá. Fogo. Fogo. Fogo!

11 agosto 2007

Lá.


Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Finkélé nébé dounougnan konnon

Até hinnin, até siran, até fa

A togo léyé tassouman

Walaye n’man ko soro

Aya kélé daboh touman nan

Walayé ayé n’togo bo aya kélé ni nan dé

N’ko walayé, n’man ko soro

Alé kélé dabo, touman nan

Walai ayé n’togo boh aya kélé ni nan dé Badi…

Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Vos querelles sempiternelles

Font la louange de la géhenne

Avec vos querelles personnelles

Vous nous éclaboussez de votre haine

Vaut mieux une fin effroyable qu’un effroi sans fin

Vous vous trompez de guerre

Parce que vous vous trompez d’adversaire

Et vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Vous jouez avec le feu

Finkélé nébé dounougnan konnon

Até siran, até fa, até hinnin,

A togo léyé tassouman

04 agosto 2007

Ups!

http://www.youtube.com/watch?v=wh9AC0jCGjY

E tu, mereces?

E daquela forma...
http://www.youtube.com/watch?v=jkGOsIjLqPo

A graça da Sónia ou a Sónia com graça ou o pormenor do queijo- enfim...

Dance Me to the End of Love, By Leonard Cohen

Dance me to your beautywith a burning violin
Dance me through the panictill
I'm gathered safely inLift me like an olive branchand be my homeward dove
Dance me to the end of love
Let me see your beautywhen the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what
I onlyknow the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding nowdance me on and on
Dance me tenderly anddance me very long
We're both of us beneath our lovewe're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the childrenwho are asking to be born
Dance me through the curtainsthat our kisses have outworn
Raise a tent of shelter nowthough every thread is torn
Dance me to the end of love
Dance me to your beautywith a burning violin
Dance me through the panictill I'm gathered safely in
Tough me with your naked handtouch me with your glove
Dance me to the end of love.

31 julho 2007

A indiferença mediática ou a idade da presunção

Aqui ao lado, na quinta do meu tio padre, lá se vão fazendo os fretes do costume, aos mesmos de sempre com o dinheiro de todos nós, contribuintes do fisco ou do IMI. Não chateia. O que aborrece é confundir-se a função. O mediatismo não é indiferente. As coisas têm critérios e chorar sobre o leite que se derrama da teta esquerda, enquanto que se mama na teta direita cheira mais a sadismo do que a masoquismo. Ou então é a tal da cumplicidade. Se eu fosse cínico diria que os meus amigos são maiores, mais vastos e melhores. Sendo-o não me apetece aqui sê-lo. O que importa seria ser humilde, senão vejamos: senão ligaram, se não se aperceberam ou não tivemos mérito ou não conseguimos passar a mensagem. Ou então somos burros e não percebemos nada disto. E citando de cor não é a mente deformada de quem decide que não enfoca aqui o olhar- enfoca até em demasia (mas eu sou suspeito para dizer isto). Também os critérios não se alcançam com dinheiro, cito outra vez de cor, temos pouco, gerimos com parcimónia e para isso não dá. Estão a ver ali o S. Macário? Não é ao lado da A 25, é mesmo na serra, no Pisão. Por isso é que se calhar faltam os critérios ou a nossa tacanhez, habituada sempre a olhar para o mesmo umbigo não os quer encontrar. A guita vem sempre do mesmo lado, a culpa é sempre dos outros. Triste sina a nossa. Para a tragédia ser maior lá vem o fantasma da interioridade… Que diacho, mas só porque tu dizes vamos todos a babar-nos e a abanar a cauda? Não seríamos parte, seríamos o caudilho. Triste, asqueroso e vagamente suicida (no principio é apenas uma vaga ideia…) é haver quem preferia fazer coro com a matilha a engrossar o pequeno exercito da gente ilustrada que podia explicar á turba ululante e ignorante como a coisa funciona. Mas não, o meu filho é o único que vai com o passo certo e a nossa gaja é sempre melhor do que a vizinha que até é modelo, ganha concursos e não tem mamas caquéticas ao pendurão. Valha-nos uma cidade de gente intelectualmente honesta, como aquela onde mora o meu outro tio, o ginecologista. Lá não são de modas: para verificarem que se trabalha, e para que não restem duvidas disso não existem cumplicidades: pintam a manta durante a hora de maior aperto rodoviário. Ça va? Quanto aos freteiros, esses qualquer dia seguem o mesmo caminho dos imigrantes, aqueles que têm mais brio lá fora que cá dentro e regressam a casa. De onde nunca deveriam ter saído. Mas enquanto a franquia for paga por todos nós, estão bem uns para os outros. O inimigo do meu inimigo meu amigo é!

19 julho 2007

Fontes anónimas? Decência e bom senso.

Naquilo que ainda vai restando da imprensa de referência do distrito de Leiria e que, infelizmente, ainda se publica entre nós, vinha aqui há dias a sobrinha a fazer a apologia do tio padre. Como nem todos somos ingénuos, nem temos a memória curta, sabemos que a sobrinha, que a minha memória aponta como minha conhecida, já foi, também ela, jornalista. De forma que, como bem sabes, só se usam as fontes anónimas em duas circunstâncias, ou quando a fonte o solicita, ou quando nós o entendemos, porque a nossa sensibilidade nos impele a proteger a fonte, que como muito bem diz o Charuto, é o raio de um nome para apelidar, no intimo e no essencial, aquele que bota a boca no trombone ou, como dizem os cialistas, o chibo. Por isso se faz tanto jornalismo com base em fontes que, só aparentemente e sublinho o só, não têm rosto. Todos nós que esmiframos a vidinha a ganhá-la como jornalistas sabemos que sem fontes não há noticias e portanto não há trabalho. Depois, numa freguesia como Silgueiros, ou numa aldeia como Pindelo, todos sabemos que dar a cara é complicado. E de qualquer das formas, todas as histórias têm dois lados. Por isso é que, quando um dos lados se encolhe, não quer dizer que se esconda. Apontar isso como mau jornalismo, ou como dizem em Lisboa, jornalismo ficcionado, é o mais puro dos disparates. Jornalista e fonte fazem acordos. Jornalista protege-se como pode (e eu que uso o anonimato das minhas fontes por via das histórias que escolho, bem o sei). Por isso quando se afirma que o poder da pena do jornalista é tão grande quanto a dignidade com que este a utiliza, não duvide D. Teresa que não se trata de poder, trata-se de factos. E narrar factos não tem poder nenhum porque factos não têm dignidade, nem sexo, nem cheiro, nem outra característica tão empedernida quanto essa: um facto é um facto e um facto nunca é mais nocivo que a mentira pelo simples facto que não o é. Acresce que o problema não é quem lá esteve saber como foi. O problema é contar a quem lá não esteve. Mais, não é comodismo profissional, nem tão pouco falta de brio, escrever o que o povo conta. Eu, reles exemplo desta classe, costumo primeiro ir pela tasca. E entre copo de três vinténs e sermão na missa vespertina, vou ouvindo e compondo. É que o povo fala. Haja quem se digne a escutá-lo. E por vezes com tamanha certeza e clareza que nem imaginas ou já esqueceste. Voltando aos factos, narrá-los não é colocar a cabeça de alguém na praça pública. Depois não há necessidades de grandes reflexões, o povo manifesta-se e um facto é sempre um facto. Seja o padre, o ministro ou o Manel da esquina. Tem interesse? Então siga. E se estamos de acordo que o jornalismo não se deve guiar por critérios, únicos, de polémica e sensacionalismo, também estamos de acordo que a honra e a dignidade do ser humano soçobram quando as acções destes humanos se tornam elas mais relevantes que os valores básicos da vida e da pessoa humana. Tradução empírica: causou alarido, alarme social, incomodou o povo? Tem interesse, sejam lá quem forem os protagonistas. Muito mal ia o jornalismo se por se tratar de fulano ou cicrano não se contasse uma história. Depois, eu, novamente eu que sou accionado, entre outros, por um critério que chamo de desconformidade. Veja-se este: O senhor padre foi recentemente homenageado pelos 25 anos em que está à frente da paróquia de Silgueiros. E se nessa altura estava tudo bem, porque de repente deixou de estar? Desconformidade. O jornalismo é uma profissão de encantos, para uns, os que cá se mantém. Para outros somos todos sensacionalistas e polémicos com gosto desmesurado pelo sangue, pela faca e pelo alguidar. Qualquer dia pelo bidé, mas entretanto, que Diabo. O patrão paga, as despesas feitas estão em dia, os jornais saem, as tipografias imprimem, as distribuidoras entregam. Mas que raio de aleivosia esta, em que, se estamos todos enganados, a máquina económica e empresarial da profissão não se queixa, só pode ser porque há leitores. E se há leitores, estamos conversados sobre critérios. A verdade é sempre a verdade. Em Foz Côa ou na porta da vizinha do lado. E o respeito para com os leitores impele-nos a contar-lhes aquilo que é desconforme. Sob pena de sermos acusados de conivência com o poder: vem aí refrega deixa-me fugir.

PS: Não me senti ofendido nem me assentou a carapuça. Mas fico realmente fodido quando os primeiros a desancar esta profissão são aqueles que se servem dela, ou já se serviram. Cometemos muitos erros, pois cometemos. Mas o caminho faz-se caminhando. Não vi nesta história, por parte de todos, qualquer sectarismo. E querer ver patos onde não os há é que me parece sectarismo. Já sensacionalismo seria colocar os encómios onde não os há.

28 junho 2007

O leite que a vaca mama

Terras bonitas mas comezinhas com gente imprestavél. Ainda devo estar a pagar a frontalidade na questão bombeiristica. Mas como diria o Bordalo, "há gente que quando caga, liberta o melhor que tem dentro". Deve ser do leite ou do queijo, mas tem gente a cagar-se bem. Os fretes não os faço eu e gostei do plural, um dos melhores. Pois se fosse um dos melhores tinha tido uma amplitude homérica. Quando se regressa á casita da infância para nos afirmarmos, tá tudo dito. O que me parece é que esta gente com tamanha qualidade não deixe de ser burra. Eu vou ali fazer uma queixinha e tu vais apanhar. É assim que as coisas funcionam? Já não estamos nos tempos da dinamização cultural e o verão já não é quente de há muito. Tudo o resto são cães a ladrar enquanto a caravana passa.
Lás nos encontraremos na balança, porque quem não deve não teme, e tem gajos que só mesmo enfiando-lhes a verdade pelas trombas a dentro começam a calcular que ela exista. Mas ainda desconfiam. Pobre gente minuscula.

22 junho 2007

Leva-me lá!

Posted by Picasa

É isso aí!

É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

19 junho 2007

Caro Júlio

Conhecemo-nos naquela discoteca fenomenal que a cidade mais alta tem. Já vão mais de 6 anos, mas eu lembro-me porque tinha aquela loira, também fenomenal e jamais esqueci esse dia. Também estavamos ébrios. Tempos felizes esses. Ainda hoje o são. A ti, os inimigos do costume,a malta da ferrovia, lá te vai assando em lume brando. A mim, que não tenho inimigos são as gajas que me moiem. Por isso me lembrei de ti esta manhã. Fui ao circo e vi uma gaja tão boa, mas tão boa que me lembrei imediatamente da Jerónimo (sabes a tal loira e que é grande campeã de artes marciais, além de gira e linda!). O problema e o que me deixou estranhado foi que, sabendo-se como se sabe que eu sou um gajo feio como a merda, a gaja me tenha dito que gostava muito de mim. Não sei se terá dito que me amava ou que gostava, mas vi, pelo olhar dela que quis seguramente dizer "hei-de foder-te". Lembro-me os olhos e no nariz, lindo, ela tinha um diamante. Do diamante e dos olhos não esqueço. O inolvidavel mesmo é aquela expressão, que ainda agora recordo, foi há minutos atrás, "hei-de foder-te".
Foi então caro Julio que me lembrei de ti e dos nossos tempos belos, felizes e ébrios (ai se eu fosse alcoólico...). Poucos dias depois davas-me um livro que eu agora não sei que lhe fiz. Como sabes eu sou um bruto, não ligo nada à animação cultural e apenas gosto de eucaliptos. E ou queimei o teu livro ou o deixei levar aquando do divórcio. Bem, rapaz, faz-me a fineza de me amandares com outro exemplar do "Por mim adentro" que eu preciso. E faz-me um favor, tu que és conhecido pelas tuas empolgantes companhias e por teres tido (ainda tens não tens?) as mulheres mais desejosas, descobre-me a gaja. Descobre-me esta gaja. Eu vi-a e ela viu-me na Xafarica do Zé, mesmo ali ao lado da Tasca da Donzilia. Pareceu-me loira (e também burra!) e de olhos azuis. E claro, dás logo com ela, tem um diamante no nariz que dá seguramente para comprar-mos umas cinquenta linhas de coca-cola. É que eu não tive oportunidade e gostava de lhe cuspir na cara.
Um abraço.

PS: Foda-se, Julio não é insulto quer dizer post scriptum: não te deixes enredar por essa malta xunga dos cialistas. A dor de corno deles é que tiveram a coisa perdida e agora que a recuperaram que merda fizeram? Nada. Acredita que esses, os tais da democracia e das abriladas nada podem contra o bom povo que já cá anda não há 31 anos (e como houve o Manel 25, haverá o Manel do 31) mas há 36 anos. E como tu sabes, melhor do que eu, a malta da razão é objectiva e não descarrila.

16 junho 2007

1986

"Nasceste antes de 1986? Então lê isto... Se não tens...lê na mesma.. Esta merece!!!!! Deliciem-se... Nascidos antes de 1986.
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças", ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentose depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos. Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos PlayStation, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossosmas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns! Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios. A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986. Chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco. Agora vamos ver se estamos a ficar velhos: 1. Entendes o que está escrito acima e sorris. 2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada. 3. Os teus amigos estão casados ou a casar. 4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores. 5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis. 6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez). 7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos. 8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar. SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças"

13 junho 2007

Felizes os convidados para a ceia do Senho

Exmos. Senhores

Duarte Caldeira
Presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses
Director do Jornal dos Bombeiros de Portugal

Um abraço de solidariedade. Não daquela vã que VEXA apregoa, mas da autêntica. Aos fracos de espírito recomenda-se.

Ignóbil é escrever as atordoadas que escreve na página 3 do Jornal dos Bombeiros de Portugal e depois mostrar aquele revanchismo que VEXA demonstra na página 4. Vamos por partes. Nem o tacho nem o pão me vergam. Nada nem ninguém me tira a noção da decência, da deontologia e da ética. Coisa que por certo VEXA apregoa e não pratica como fez acintosamente questão de mostrar no Jornal dos Bombeiros de Portugal. Vamos então pelas partes:

1) Ainda bem que a LBP só desde Outubro de 2003 se começou a preocupar com a contratação de pessoal para serviço do antigo SNBPC e nunca antes. Quando não, eu não teria sido contratado a 300$00 a hora, idos que vai o longínquo dia 15 de Maio de 1990 pelas 16 horas. Mas Deus abençoe o meu Comandante Aniceto Rodrigues Melo. Era bom homem quando me contratou primeiro para telefonista e depois para o antigo CCO.
2) A 23 de Julho de 2001 por motivos que a decência me coíbe de esclarecer, cessaram na pratica as minhas funções laborais com a Associação Viseense de Bombeiros Voluntários- CCO (está a ver porque chamei aqui o Nome daquele que me fez homem e cadete tinha eu 16 anos?)
3) Em processo por mim intentado com o patrocínio do Sindicato dos Trabalhadores da Função Publica accionei judicialmente a Associação Viseense de Bombeiros Voluntários e o então SNB. E tinha razão. Aquilo não tinha sido um processo disciplinar. Tinha sido um auto de fé. E desde 15 de Agosto de 1997 que eu já não era funcionário e passara à categoria de trabalhador cujo turno nunca acaba, que não precisa de férias e ganha sempre o mesmo pelas 14 e ás vezes mais horas diárias de serviço, sete dias por semana, 12 meses por ano. Sem falar na questão dos impostos e outras diatribes que o tribunal se encarregou de cuidar. Em 2003 fiz a fineza de aceitar um acordo (e acredite-me DEVERAS VANTAJOSO PARA A MINHA PESSOA) com aquelas entidades e fiz ainda o favor de receber a prestações (está a ver porque é que VEXA fala de cor quando escreve o que escreve na página 3?)
4) Um pouco antes, em 2002 tinha começado o estágio curricular (aquele que se pratica quando se está matriculado numa instituição do ensino superior no terceiro ano de um curso bi-etápico) num semanário do distrito da Guarda. Mas muito antes, já em 1995 eu iniciara as minhas relações profissionais com a comunicação social (as não profissionais veja bem, já datam de 1987). E em 1997 em revista de aniversário de um prestigiado jornal diário já eu publicava textos com o título “A indústria da madeira foi sendo substituída pela industria do fogo”. VEXA não sabe portanto do que fala e ao invés de se preocupar com um insignificante como eu deveria era cuidar de se preocupar com os altos funcionários de determinada estrutura que em 10 minutos e ligando à mais remota delegação exigem saber o nome do funcionário de determinada associação que falou com determinado jornalista. Vê se estivesse ressabiado não teria tido um conflito de ética e teria escrito essa pérola da decência democrática num país dito de humanitários e abnegados. O mesmo país cujos telefones e telemóveis deixam rasto em tudo quanto é sitio, incluindo na factura telefónica. Ainda não confirmei, mas até creio que o autor do telefonema terá sido homenageado publicamente por detentores de utilidade pública. Felizmente que tudo é publico e não púbico. Enfim, VEXA só não entende se não quiser.
5) Por isso escrever esta aleivosia e cito VEXA, incluindo as sempre legais reticências e a errada referência ao nome da associação uma vez que o erro é de VEXA: “Entretanto das citadas diligências o CE da LBP apurou que o sr. Amadeu Araújo exerceu funções como funcionário da Associação dos Bombeiros Voluntários Viseenses, instituição com a qual teve um conflito laboral. Certamente que se tratará de uma coincidência…” só pode ser um manifesto acto daqueles que não são ou não estão imbuídos do altruísmo necessário para servir os Bombeiros de Portugal. Meu caro Senhor, já lá vão meia dúzia de anos. Já estou ressarcido das questões havidas. Já morreu esse assunto. Só não morreu na lembrança daqueles que profissionalmente comigo privaram. Ouviu alguma coisa? Eu tenho ouvido e ainda guardo muitos desses homens no meu coração. E mesmo que não morresse não eram sentimentos de revanchismo, de acerto de contas ou quaisquer outros que me fariam pisar e sujar a minha ética profissional. Que lho digam, entre outros, aqueles com quem tratei do episódio dos voos turísticos. Houve revenchismo aí? Outros o farão, não eu. Mais um longo entretanto para lhe dizer que já vi desde o comandante nacional de uma polícia a insultar-me na redacção onde trabalhava a salas de hotéis transformadas em conferências de imprensa travestidas de comício político. Já pus as chancas em diversos tribunais e fui ouvido pelos mais variados delegados do Ministério Público (o ultimo dos quais não só arquivou a queixa como extraiu uma certidão das afirmações insertas em determinado artigo de jornal semanário nacional e as remeteu para investigação em sede policial!!!). Não me move nada disso. E VEXA pensá-lo e escreve-lo deixa-me bastante triste porque fazia de si um homem decente. Eu é que sou o revenchista? Não me parece.
6) Não posso devolver-lhe as medalhas que a LBP me atribuiu. Vontade não me falta mas não confundo as árvores com a floresta nem acredito que os pássaros estejam de volta aos ninhos do passado. Mas queira saber que enquanto BOMBEIRO DO QUADRO DE HONRA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VISEU a sua conduta enoja-me. Não é o seu estilo que eu faço dos bombeiros. A grande maioria gente boa, dedicada, culta, urbana, sábia, voluntariosa e abnegada respeita-me e fala comigo. Como eu os respeito e os ouço. Não me tomam por um ressabiado ou um ruim ou muito menos um reles. Perceberam, entenderam e até acharam normal que eu mudasse de vida profissional. Nem eu os tomo por uns tontos. Só quem já viu a própria cozinha a arder ou se esbarrou no antigo IP 5 fala assim. Ou então quem dormiu muitos anos de piquete, no tempo em que não eram remunerados. Os outros são os que ladram enquanto a caravana passa.
7) Pretender que a minha condição de revenchismo como VEXA afirma ou que a minha condição de Bombeiro do Quadro de Honra me inibam de escrever factos, verdadeiros, comprováveis, nada ficcionados e muito menos falsos é um puro disparate e era a mesma coisa que sugerir aos Bombeiros da Associação Viseense de Bombeiros Voluntários que me não socorram. Os bombeiros não são assim pois não? Os meus não são seguramente.
8) Por fim, de tão transparente que sou imagine que dei conhecimento da minha situação, dessa que VEXA confunde com ética, deontologia e consciência profissional, a quem de direito. E mais como em 2001 não fiquei ressabiado não intentei procedimento cível contra a dita associação de bombeiros. Se fosse como VEXA insinua que sou, tê-lo-ia feito. Mas como sempre comigo não há logros nem meias verdades nem tão pouco insinuações. Homem decente não insinua, afirma.
9) Penúltima nota para lhe dizer que está redondamente enganado. Seja homem de boa fé e venha a Viseu. Venha cá almoçar, jantar, falar comigo e demonstrar-lhe-ei à saciedade como está enganado e que as situações relatadas existem e só pecam por defeito. E olhe meu caro de onde menos se espera é que vem a irregularidade. Se calhar esses que o informaram têm o rabo a arder como diz o bom povo. Mas nunca, jamais e em tempo algum lhe hei-de confessar quem foi o comandante que agarrou essa borrasca ou o funcionário que me mostrou as facturas, as folhas de ocorrência e tudo o mais. E olhe que nessa corporação de bombeiros só não facturam a triplicar porque as doenças súbitas não recebem comparticipação de subsídio de combustível. E estamos a falar de um caso. Temos a factura de uma viatura com dois doentes transformada em duas facturas, os abastecimentos de água, os patrulhamentos, eu sei lá. Já para não falar das verbas que não são gastas nos recursos humanos de combate aos fogos florestais e nem passam pela conta da associação. Não quero ir por aí. Mas creia-me que me falta em tempo o que me sobeja em boas histórias.
10) Ultimas notas: como não podia deixar de ser e como sou urbano estou impedido de resolver este insulto que VEXA me pregou à boa maneira de Aquilino Ribeiro. Nessa contingência já cuidei para que a questão com o senhor Duarte Caldeira (e não com a LBP porque não confundo a arvore com a floresta) seja resolvida aqui bem perto de forma a que seja reposta as garantias que a Lei me dá, incluindo a Constituição da Republica, ao meu Bom-nome Profissional do qual até hoje ainda sou o seu legitimo detentor. E outro que não fosse, bastava-me a consciência para o saber de forma profunda e sentida. A finalizar enviei esta missiva na esperança que sem invocar o preceituado legal, o Jornal dos Bombeiros de Portugal a publique. Como não os estou a ver com a garra necessária para segurar a agulheta e publicar aquilo que a decência manda fazer, publico-a no blog http://ovosquadrados.blogspot.com e claro envio-lha com registo e aviso de recepção.

Com os melhores cumprimentos

Amadeu Araújo
Bombeiro de 1ª Cl QH

11 junho 2007

el desaparecido

Me llaman el desaparecido
Que cuando llega ya se ha ido
Volando vengo, volando voy
Deprisa deprisa a rumbo perdido
Cuando me buscan nunca estoy
Cuando me encuentran yo no soy
El que está enfrente porque ya
Me fui corriendo más allá
Me dicen el desaparecido
Fantasma que nunca está
Me dicen el desagradecido
Pero esa no es la verdad
Yo llevo en el cuerpo un dolor
Que no me deja respirar
Llevo en el cuerpo una condena
Que siempre me echa a caminar
Me dicen el desaparecido
Que cuando llega ya se ha ido
Volando vengo, volando voy
Deprisa deprisa a rumbo perdido
Yo llevo en el cuerpo un motor
Que nunca deja de rolar
Yo llevo en el alma un camino
Destinado a nunca llegar
Me llaman el desaparecido
Cuando llega ya se ha ido
Volando vengo, volando voy
Deprisa deprisa a rumbo perdido

Da próxima vez escreve-la tu. Entretanto não me subestimes!

Já sabemos que és o maior e multifacetado. Não sabia era que querias também fazer o meu trabalho. No local devido todos teremos direito à defesa e como deves calcular não basta chegares lá e sou o rei da vaca sagrada e ganhas á primeira. Não ganharás porque não podemos ser todos néscios. E se tu tens o circunstancialimo os outros têm as certezas. Então achavas tu que eram apenas notas? E dava-te essa vantagem? Afinal deves mesmo ter nascido loiro. É como a história da virgula, lembras-te dela?: (o gajo foi para Africa e o primo escreve-lhe da metrópole. Traz-me 1O2 macacos, se fazes a fineza! De resposta recebe um caixote com a missiva, não a do Garcia, a outra, que dizia: sem fineza mas com alento cá te mando os 102 macacos ). Faz toda a diferença. Como o ponto do Outro. Fazes parte do mundo, não és o centro do mundo. Achas mesmo que toda a minha qualidade, tempo e atenção se te dedicavam? Há coisas (dizem-me que vai nascer uma, uma Coisa- a substituta da Plágio) que estão acima das pessoas. Há valores, éticas, deontologias e o diabo a quatro, incluindo o raio que ta parta. À coisa, à presunção, à vaidade e ao que tu quiseres. Mas não me subestimes nem te sobre-estimes. Infelizmente falta-me em tempo o que sobeja de boas histórias.

PS: Como loiro que já o fui, antes de ser careca, permite-me que te recorde os 100 anos dos scouts. Por cá existem vários, recordo os 'Sempre Pronto' e os 'Alerta'. Até lá ficas engavetado na gaveta daquilo a que eu chamo, 'documentos que ainda havemos de precisar'.

08 junho 2007

A César o que é de César

Outros há, como o César, que quando deixam o associativismo deixam de cantar e passam a palrar. Junta-te ao Paulo, Tio (ainda me reconheces assim?) César. Afinal ao tio o que é de César.
Graças a Deus (Estás aí não Estás?) que no Dão ainda há bons brancos.

As vacas sagradas do regime que temos

Tem pessoas, talvez como o Sr. Paulo, que lhes deve doer o corno ou então o cotovelo, que os joanetes já lá não devem estar. Tem outros que, temendo eventuais represálias porque o braço é longo e o vinho muito, se desdizem. E tem outros que são umas vacas sagradas. Tudo questionam e nada se lhes pode perguntar. São os intocáveis. Que ninguém questiona. E como a teta da republica é farta, vai alimentando esta gente. Faz lembrar a tropa. Tudo certinho, tudo alinhado, tudo à vista e nenhum desalinho. Como diria o Jaime, "é mais fácil ser-se bom quando se é sozinho!". Enfim, a malta está acostumada. Como não os conheço, nem da cama e pelos vistos nem da mesa, não lhes posso dar umas bengaladas. Resta-me ir beber um copo de carrascão e comer um prato de lentilhas. A paga por mais um frete. Ah, reles que te vendes por tão pouco.

23 maio 2007

Peace in Monrovia

Obra do Defensor de Viana ou dos cialistas...

"A Rádio Popular Afifense ficou sem emissão, desde a tarde de terça-feira, devido ao roubo de cerca de 50 metros de cabos do emissor, presumivelmente por causa do cobre, informou hoje fonte da GNR. Segundo a fonte policial, “é provável que o objectivo do roubo tivesse sido o aproveitamento do cobre e a sua venda no mercado negro, já que esta é uma moda que tem vindo a proliferar” um pouco por todo o país. O emissor da Rádio Popular Afifense está instalado no Monte da Chã, na freguesia de Carreço. O director da rádio disse à agência Lusa que durante o roubo dos cabos os larápios fizeram estragos em vários aparelhos do emissor, causando um prejuízo que, numa primeira análise, não deverá ser inferior a 2000 euros. O responsável acrescentou que há alguma dias foi visto um "carro suspeito" nas imediações, cuja matrícula já será do conhecimento das autoridades policiais. A emissão da rádio deverá ser retomada ao fim da tarde."

24 abril 2007

Ainda sabemos o que isto é?


"Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade.

Resistir sempre!


21 fevereiro 2007

Sovina eu?

Tem cronista e tem defensor oficioso. O governo tem pelas bandas do 5 de Outubro o defensor oficioso. Dito isto, vamos taxar e moderar a opinião. Um antigo deputado acusa-nos agora, a nós portugueses e contribuintes, de sovinice e de fura-taxas. E isto porque não pagamos a taxa moderadora dos hospitais, que já vai numa conta calada e que não tem nem rei nem roque. Terá Reis. Terá Roque e terá Amiga. O rei é o que nos contesta a nós, contribuintes relapsados e insultados pela sovinice estatal. O roque é o conhecido não pagamos. A amiga são os deputados municipais que se haviam de insurgir contra a saúde que temos e que estão bem caladinhos. As maternidades que nos fecham, as escolas que nos encerram, os centros de saúde cujo funcionamento nos reduzem e os tribunais que se preparam para nos tirar. Dito isto, o Estado centralista e cobrador vai desmantelando o interior, destruindo a nossa paupérrima qualidade de vida, machadando a raia e a encerrar num gueto longínquo aquilo que bem falta nos faz. Contra isto não brama o senhor ex deputado. Contra o assalto constante e frequente às poucas estruturas que nos restam, nada diz.
Mas o senhor ex dirigente político, que por certo nunca teve de levantar o cu da cama para marcar uma consulta, para… daqui a uns meses, está verdadeiramente incomodado com o relaxe no pagamento às taxas moderadoras. Para o senhor ex deputado, somos uns egoístas, uns avarentos e uns nagalhos quaisquer. E que dizer dos especialistas que não temos? E das operações que não nos fazem? Nós os faltosos somos uns pelintras e sovinas, sem princípios, uns trouxas. Pior, a situação é endémica. E nós, chico-espertos, temos de ter dinheiro ou multibanco, para não sermos uns sovinas. E se eu não quiser ter conta bancária, onde meto a minha liberdade individual? E se eu não pagando quiser protestar? Pois claro que não devemos pagar. Não devemos pagar porque o Estado, somos todos nós e portanto se não pagarmos, roubamo-nos a nós próprios. E ainda bem. Assim evitamos que o dinheiro que a Republica nos esmifra por via das taxas, impostos, sucedâneos, contribuições e isto e aqueloutro, vá direitinho para aumentar a qualidade de vida do litoral, bom pagador e bom usufruidor. E cadê a solidariedade e a subsidariedade? Contra isto nada brama o senhor articulista verbal, o quase speaker e porta voz oficioso da administração centraleira que vamos tendo nesta Republica, cada vez mais “elitista, sulista e liberal”. Pois ainda bem que não pagamos, assim enquanto uns são trouxas e outros reis, nós exprimimos a nossa indignação contra a chulice estatal e o atraso e sub-desenvolvimento com que nos brindam e nos ostracizam, quase fazendo ver que morar no interior é um inferno que qualquer dia vira sufoco. Pois não pagamos e nem nos rendemos. Porque não somos trouxas, somos uns insurrectos que não nos satisfazemos com a qualidade de vida, a pouca que vai restando e que nos querem retirar.

15 fevereiro 2007

Sabes o que é a verdade?

“Verdade significa o que é verdadeiro.

A verdade é uma interpretação mental da realidade transmitida pelos sentidos, confirmada por outros seres humanos com cérebros normais e despidos de preconceitos (desejo de crer que algo seja verdade), e confirmada por equações matemáticas e linguísticas formando um modelo capaz de prever acontecimentos futuros diante das mesmas coordenadas.
Esta qualificação implica as de real e de imaginário, de realidade e de ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural como na filosofia.
O primeiro problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa, qual o portador da verdade (em inglês truth-bearer). Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade. Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem. Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagens formais.
Há ainda o problema epistemológico do conhecimento da verdade. O modo como sabemos que estamos com dor de dente é diferente do modo como sabemos que o livro está sobre a mesa. A dor de dente é subjectiva, talvez determinada pela introspecção. O fato do livro estar sobre a mesa é objectivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos. Há ainda a distinção entre verdades relativas à posição de alguém e verdades absolutas.”
Postas as aspas, resta apenas agradecer à wikipedia. No tocante à deontologia dizer que a privacidade dos cidadãos é para ser respeitada, “excepto quando estiver em causa o interesse publico ou a conduta do individuo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende”. Tudo o resto são migalhas às quais já estamos habituados. E como em tudo, o tempo virá dar-nos razão!

30 janeiro 2007

Ou não ou nada!

Até às dez semanas não existe sentir, actividade cerebral, consciência, o que quer que seja. Digam lá o que disserem, não há. De forma que vamos gastar 10 milhões de euros em referendo porque os senhores deputados são capazes de dizer sim à Constituição Europeia sem ouvir os cidadãos, são capazes de mudar a Constituição sem ouvir os cidadãos e são capazes de legislar em causa própria sem ouvir o cidadão. Para o aborto são incapazes de legislar. Entretanto em Elvas e noutras paragens do interior não existem uns tostões para manter uma maternidade a funcionar. E quero lá saber que nascendo em Espanha, se diga que também é português. É uma infâmia e um insulto aos portugueses, o que esse deputado municipal travestido de ministro faz. E agora voltemos ao aborto. O país está a ficar velho e a cair no desequilíbrio entre população activa e população retirada. Crianças precisam-se. Depois se dermos umas caibradas e ela engravidar (sexo desprotegido portanto, ou seja, sexo suicida) ainda existe a pílula do dia seguinte que nem precisa de receita médica. E nos casos ajustados a lei já prevê as excepções. Então votar sim para que não haja mulheres presas? Ou como dizem os paladinos das liberdades individuais, “abstenção para ir para a prisão?”. Quero lá saber. A lei está bem como está e naquilo que eventualmente não esteja, existem soluções. O que me parece assaz perigoso e pertinente é que num país como o nosso, a envelhecer, se liberalize a favor da mulher e do seu sábio entendimento o aborto até às dez semanas. E que os promotores do sim digam que em caso de vitória do não a lei deve ser mexida na mesma. Então para quê referendar? Dez milhões de euros são 2 milhões de contos e mantém a funcionar muitas maternidades. Haja discernimento.

Já que podaram as árvores podem podar também a arrogância de quem poda?

A malta lá do Rossio não grama mesmo nada a rapaziada aqui do bairro! Saio de casa sempre de madrugada e hoje quando saí nada havia. Pois quando cheguei tínhamos as árvores cheias de papéis verdes com a chancela da câmara a pedir para não estacionarmos que iam podar as árvores. Balle e também é preciso. O que não se entende é que estas coisas não sejam comunicadas de véspera e sobretudo que a rapaziada que poda não seja mais lesta a sinalizar, o próximo renque e que não seja mais rápida a limpar o que está feito. Quem sai prejudicado é sempre o cidadão. Que fica sem estacionamento e quando pergunta se ali já pode estacionar é atendido como o mais reles dos criminosos. Mas não há outra maneira, mais simpática e cortês de efectuarem o serviço? E se eu tivesse deixado o carro à porta de casa e quando voltasse ele estivesse amassado, quem pagava, o Pai Natal? Em Bragança onde esta operação é feita há largos anos as coisas não se processam assim. A zona a intervir é sinalizada de véspera, o cidadão alertado com dias de antecedência e depois, zumba-lhe. Enfim. Processos.

29 janeiro 2007

Cadê a passadeira?

Aqui no bairro inauguraram uma fonte. Luminosa. Daquelas que se desligam quando o frio aperta. Ao que cuido saber foram quase 150 mil euros de fonte. Entretanto rasgaram o betuminoso e esventraram a praça. O alcatrão, irregular foi posto e o ventre cozido. Só que num bairro onde residem mais de duas mil pessoas, esqueceram-se da passadeira. Enquanto noutros pontos da cidade, as ditas são pintadas e repintadas, nós aqui ficamos sem direito ás nossas duas passadeiras. Ora se a obra é pública, o investimento também, custava assegurar que voltavam a pintar a passadeira na rua Nossa Senhora de Fátima e na Avenida Almirante Cerqueira? Ele há fenómenos que ninguém entende e depois admiram-se de nos rankings a cidade vir sempre a meio da tabela. Pudera.

26 janeiro 2007

A blogagem, o Chiken Charles, os bombeiros e agora o canudo!

As pessoas querem um rosto, um nome, uma impressão digital, uma identidade. Não querem saber se temos razão, se deixamos de a ter, nos factos que conhecemos, nos argumentos em que nos sustentamos, no que quer que seja. Uma identidade. É tudo quanto baste. Identidades à parte, corramos às novas tecnologias. Com o advento da internet, vieram os sítios, depois os chats, depois a pornografia e a pedofilia, os blogs e finalmente os vídeos. É o multimédia, estúpido! Dirão alguns. Vejam-se os factos trazidos à baila por essa cidade de montanha e de ares aprazíveis, a Covilhã (permitam-me apenas um breve e deslocado desabafo: e meu caro senhor, essa de brandir em comparação os números dos impostos é uma tontice. Gastar tempo a escrever esses argumentos, uma tolice. É mais antiga, mais importante e é capital de distrito e de província.). Em que irá dar o caso “Chiken Charles”? Ninguém sabe, ninguém pode garantir. Antes disso nós tivemos o caso “Viseuoffline.com”. Em que deu? O que originou? Comentários desproporcionados. Nada mais. Hoje conhecemos o caso “canudo”, mais do mesmo, mas desta vez na cidade dos três P. O que aqui importa e apenas isso é perceber-se a cultura da internet e das suas potencialidades. Entender-se isso e apenas isso. E claro, os ganhos pelas denuncias que vão aparecendo, umas vezes a coberto desse anonimato, tantas vezes gabado, tantas vezes vilipendiado. Outras vezes de cara posta. Alguém saberia por exemplo, que a PJ se interessou pelos bombeiros se não fosse o blog dos bombeiros? Por certo que não. Independentemente se há fogo ou só fumo. O anónimo falou. Mais bombeiros. Alguém saberia por exemplo que as conclusões dos inquéritos aos casos das mortes em Mortágua e Famalicão da Serra ainda não foram tornadas públicas? O assinado falou. Portanto a internet é a liberdade. Por vezes irresponsável, por vezes responsável. Agora as identidades. Foste tu, foi ele. Que interessa isso? O que interessa é que quem acusa tem que provar. Regra básica. E não basta acenar com o Luís ou com o João que ouviram dizer. Provas. É que a verdade não é aquilo que ouvimos dizer ou que gostávamos que ela fosse. A verdade, são factos. Portanto provas. E as provas meus amigos, é que são elas. Porque deriva da cultura da World Wild Web. Não entender isso é não entender nada. Pelo que o anonimato nos blogs se entende. E a tal cultura, perdoando a redundância, o cultiva. O medo das represálias. E como cada um sabe da sua vida e Deus da de todas, as únicas certezas que temos é que no final haverá sempre um coveiro para tapar a cova ou um pirómano para incendiar a pira. Cá por mim estou tranquilo. Com uma certeza. Não admito falsos testemunhos e muito menos falsas acusações. E não tolero, não aceito e não quero represálias. Não quero gajos que não são jornalistas nas minhas conferências de imprensa, como não quero ser perseguido pelos protagonistas das minhas notícias. Estamos entendidos? No final, lá bem no fim_zinho, sou um gajo igual aos outros. Gosto de ter um emprego onde faça o que gosto e claro quero os meus bifes, os meus tintos, os meus cigarros e a minha gaja na cama. Quero ter direito à verdade, aos factos à livre opinião e ao livre pensamento e quero um salário no final do mês. Mas tudo por mérito. Porque tudo, mas mesmo tudo, se sabe. Estamos entendidos? É que vivemos em democracia e eu ainda acredito no Deus, Pátria e Famílias. O Deus que nos ensina que o mundo é dos justos. A Pátria que nos garante a liberdade de fazermos o nosso trabalho e a garantia de termos as nossas convicções. E as Famílias das quais eu não prescindo. Da que me viu nascer e daquelas a que ao longo da vida fui pertencendo e algumas a que pertenço. É que somos da família por direito e por nascimento. E esse direito, meus amigos, é inalienável. Portanto preciso ser ordinário para me fazer entender. Quem não tem cu não se pode meter a paneleiro. Mas quem tem telhados de vidro não pode atirar pedras, porque quem com ferros fere, com ferros morre. E portanto voltando às histórias, minhas, e aos fogos, meus e de outros, têm sempre dois lados. O de quem acusa e o de quem se defende. E quando arde e quando está apagado. Não entender isso é não entender nada. Porque eu também gostava que o mundo fosse um lugar mais feliz.

PS: EFF
PS 1: CNPDI
PS 2: Apenas seis meses
PS 3: IMEI
PS 4: copy and paste

13 janeiro 2007

a í copos?...

Então não pagavamos bem?

03 janeiro 2007

Um tiro na Elsa

Um tipo meu amigo tem uma casa no casco histórico. Por acaso tem garagem, mas foi preciso alguém colocar um entrave ao estacionamento selvagem para que os carros de lá possam sair. Da casa do meu amigo vê-se o mercado do Siza e os telhados da cidade antiga e velha. Velha e degradada muita dela. Vêem-se também muitas antenas de televisão e cabos e fios e arames e cordas. Vê-se um rasgo do horizonte ocupado por uma confusão que só ficaria bem com as redes de cablagens instaladas no sub solo, que além de melhorar a estética, contribuíam para a eficácia da defesa civil, pois como se sabe os direitos de passagem dos cabos subterrâneos revertem para os bombeiros. E se temos rede no sub solo teríamos também o cabo da televisão, que como se sabe nestes dias modernos é um cabo multimédia e multifuncional no domínio das comunicações. Já agora também gostava que acabassem com a circulação dos carros, como em certas ruas de certas cidades aqui ao lado, onde apesar de ainda não se ir de auto-estrada, são progressivas sem tontices, sofisticadas sem serem mundanas. E já agora deixem ficar a torre da burocracia social e instalem um restaurante ou um bar no último andar. Para que não sejam só os solidários do costume a usufruir daquela vista durante o almoço. Pois. Eu quero muita coisa. Mas nada disto é possível. Como não é possível mudar os alinhamentos da produção de conteúdos informativos só porque não gostamos do que por lá se conta. Ou porque não nos são favoráveis. Enfim, quando os outros não se dão conta do óbvio, mais vale nós lembrar-mos do que contribuirmos para a fogueira do olvido. Mesmo que ninguém se pergunte que raio de tradição esta! E sobre esta tradição, upa upa. Deve ser uma tradição tradicional como a flatulência do Sr. Costa. Tradição do momento actual. Como nunca ouve memória, culpe-se a tradição e esqueçam-se as perguntas. E se alguém se aleijasse a sério e pedisse contas, cíveis e criminais sobre manifesta insegurança? E este tipo de tradição manda mais que tudo. As pessoas são formatadas enquanto publico, e quem lhes serve Cintras a rodos de Barreiros lá sabe do que trata de formatar. Agora dizer que o olho, além de cínico é ruim, não é caminho de progresso. São os tempos que temos e a existir ditadura, será sempre de quem sintoniza, procura ou clica. Não entender isso, ou reclamar contra tamanho entendimento é o mesmo que chover no molhado. As massas querem sangue e contra isso nada há a fazer. As massas querem o vídeo caseiro da Elsa, não querem cuidar de saber se ela é boa, bonita, lasciva ou profissional. Queremos o vídeo e babamo-nos por ele. Haja quem nunca teve esta costela voyeurista que dê o primeiro tiro. Perdão, que lance o primeiro foguete. Um 2006 com 15 mil encantos para todos vós.