13 fevereiro 2008

"manter o estado do inimigo intacto porque forçá-lo à rendição é melhor do que esmagá-lo".

Um cidadão apresenta uma reclamação numa agência da GNR. Acção realizada em Janeiro último. Vociferava contra a incompetência do soldado que o orientou mal. Entretanto, quiçá fazendo como fazem tantas vezes, o reclamado tem acesso ao documento do reclamante. E apresenta uma queixa na coisa pública lá do sítio. E nem 6 semanas depois o reclamante recebe em casa visitas. A PSP. Com um postal para se apresentar numa outra agência, esta da PSP. E quando lá chegou recebe então a famigerada notificação. SIS? DGS? DINFO? DIMEL? Perguntas sem resposta. Mas posto perante o inquisidor e sobre tão infame queixa, o dito, declara: “reclamei e voltava a reclamar mesmo estranhando a forma como o reclamado teve acesso a um documento administrativo de circulação restrita”. Nova pergunta do Casaco de serviço: tem alguma coisa a opor se o queixoso quiser desistir da queixa? Responde o cidadão, que não vota, não paga impostos nem taxas e só ainda não morreu porque nenhum médico quer passar uma certidão de óbito de um gajo vivo: “tenho”!
Dizia o Japonês que os gajos que andam nas terras pisadas pelo Ivens, pelo Coutinho e por tantos outros citam de cor:
“Conhece-te a ti próprio e ao teu adversário e em cem batalhas vencerás cem;
Se te conheceres mas não conheceres o teu adversário, em cem batalhas vencerás cinquenta;
Se não te conheceres nem conheceres o teu adversário, em cem batalhas não vencerás nem uma”.

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